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Cama de pregos[editar | editar código-fonte]

http://www.cienciamao.usp.br/dados/snef/_concepcoesdecienciasnatu.trabalho.pdf

A cama de pregos...

Fakir[editar | editar código-fonte]

Um faquir.
Cama de pregos de um faquir.

Faquir (do persa: فقیر, transl. Faqīr, "pobre ou encubado de voar ", por sua vez do árabe فقر, faqr, "pobreza"[1]) é um asceta que executa feitos de resistência ou de suposta magia, como caminhar sobre fogo, engolimento de espada ou deitar-se sobre uma cama de pregos.[2]

Originalmente o termo se referia exclusivamente ao islamismo; os faquires eram dervixes sufis, eremitas, que sobreviviam da mendicância. O uso idiomático do termo foi desenvolvido durante a era Mugal da Índia, quando a palavra árabe Faqīr, "pobreza", foi trazida aos idiomas locais pelo persa falado pelas elites islâmicas; adquiriu o sentido místico da necessidade espiritual de Deus - o único a ser auto-suficiente. Utilizado para se referir aos milagreiros sombrios sufistas, com o tempo seu uso se estendeu aos diversos tipos de ascetas do hinduísmo, eventualmente substituindo termos como gosvāmin, bhikku, sadhu, e até mesmo guru, swami e yogi.

O termo se tornou comum nos idiomas urdu e hindi para descrever um mendigo. Embora ainda sejam menos influentes nas áreas urbanas, devido à expansão da educação e da tecnologia, os faquires ainda possuem muita influência sobre as pessoas de certas aldeias do interior da Índia. Entre os muçulmanos as principais ordens sufistas dos faquires são Chishtīyah, Qādirīyah, Naqshbandīyah, e Suhrawardīyah.

Do espanhol alfaqui, "médico ou sacerdote muçulmano", desde 1300, (Gran Conquista de Ultramar, 1954), e do árabe, Al Faqih, “teólogo e jurista”, primeiro, "médico muçulmano", 1256, (Libros del Saber de Astron., 1958), e "Sacerdote muçulmano" desde 1527, do árabe al-Hakim, "sábios, especialmente filósofo ou médico", derivado da raiz "conhecer". Centro Nac. de Recursos Textuais e Lexicais.

O trabalho de pesquisa dos fakires esta no limite do que a maioria das pessoas acredita, ser erradamente de sobrenatural, é o da influência da mente sobre o corpo físico. o homem moderno parece não saber o que os seus pensamentos podem estar na raiz dos seus problemas e na sua saúde. Os nossos pensamentos afetam a nossa moral, nossos desejos, a nossa saúde e a nossa vida, portanto, nosso corpo. A ciência aprova-lo, e mesmo os mais ceticos estão dispostos a admitir.

Nós todos sabemos que alguem com uma doença imaginária atraves da força de sugestão acabará por ficar realmente doente. Sua mente está constantemente focada em males imaginários e acabara um dia por desenvolver a doença. Inconscientemente, esses indivíduos estão a reproduzir, ou pelo menos, delinear o trabalho dos faquires, influenciar os seus corpos com os seus desejos ou pensamentos, nada de sobrenatural, é reprodutível por todos, desde que, no entanto, estejam dispostos a ter uma certa disciplina e, acima de tudo, ouvir as leis da natureza e não dos homens.

Todo homem ávido por conhecimento, qualquer que seja sua crença ou nacionalidade, pode o ser faquir, e não necessariamente indiano ou oriental, Mirin Dajo (holanda), Sai Baba de Shirdi (india), Ben-ghou Bey (frança), Marco Patrocinio (portugal), entre outros.

O verdadeiro faquir é acima de tudo um homem sábio, que procura compreender as leis da natureza e como funciona o seu corpo, ele trabalha com elas e tenta empurrar os seus “limites”, até da propria morte. Assim, exercícios que seriam muitas vezes fatal para a maioria, o faquir sai ileso e sorrindo.


Fotografia de 1907 (Herbert Ponting) de "um faquir em Benares".

Faquirismo[editar | editar código-fonte]

Faquirismo é a técnica ou a arte dos faquires; com ela são capazes de controlar a respiração, os músculos a vontade. Dominando o corpo podem andar sobre brasas, deitar em camas de prego, atravessar o corpo com longas agulhas, reduzir o batimento cardíaco e interromper (pelo menos aparentemente) o batimento cardíaco.

O primeiro relato sobre esta prática chegou ao Ocidente em 1691, pelo médico holandês Dopper, depois de retornar de sua viagem à Índia. Como era de se esperar, foi ridicularizado. Meio século depois, um missionário francês chamado Calmette voltou com uma história parecida com a do médico, despertando então a curiosidade dos europeus pelo que mais tarde viria a ser chamado de faquirismo.

Referências

  1. God Speaks, Meher Baba, Dodd Meade, 1955, 2nd Ed. p. 305
  2. Melton, J. Gordon (1 de setembro de 2007). The Encyclopedia of Religious Phenomena (em inglês). [S.l.]: Visible Ink Press. ISBN 9781578592098 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Encyclopedia Britannica, verbete Fakir
  • Centro Nacional de Recursos Textuais e Lexicais ;
  • Segredos do Fakir Ghou Ben-Bey, de J. Goubet.