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Dentro do verbete "Hititas" vou adicionar uma subseção intitulada: "Responsabilidades do rei", dentro da seção "Leis".

Leis[editar | editar código-fonte]

Responsabilidades do rei[editar | editar código-fonte]

O rei hitita era visto como agente dos deuses na terra, tendo seu poder sido delegado pelo Deus da Tempestade (o mais alto na hierarquia da religião hitita)[1]. Desse modo, o rei estava na intersecção entre o humano e o divino[2]. A sua posição envolvia uma série de responsabilidades, que podem ser divididas em militares, judiciais e religiosas. Judicialmente o rei delegava para o Deus Sol como o supremo juiz, pessoalmente julgando disputas entre governantes vassalos e em recursos contra julgamentos de um tribunal inferior. Militarmente o rei era o comandante em chefe dos exércitos hititas e frequentemente os liderava nas batalhas.[1][3] Religiosamente, o rei era o sumo sacerdote de todas as divindades, mais notavelmente da Deusa do Sol de Arinna. Apesar de delegar muitas dessas funções a outros, duas vezes por ano, na primavera e outono, ele dirigia os rituais religiosos das divindades locais das cidades do coração do Reino de Hatti. [2][4] Os reis hititas evitavam não comparecer a esses rituais, pois isso poderia irritar alguma divindade e levar a punições para o próprio rei e seu reino.[2][5]

  1. a b Bryce, Trevor Robert (2002). Life and society in the Hittite world. Oxford: Oxford University press 
  2. a b c BECKMAN, Gary (2012). «Hittite Religion». In: SWEENEY, M. A.; SALZMAN, M.R. The Cambridge history of religions in the ancient world. (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 84–101 
  3. Bryce, Trevor (2005). The kingdom of the Hittites New ed ed. Oxford: Oxford University Press 
  4. BECKMAN, Gary (1995). «Royal Ideology and State Administration in Hittite Anatolia». In: SASSON, J.M. Civilizations of the Ancient Near East (em inglês). Nova Iorque: Charles Scribner's Sons. pp. 529–543 
  5. Gilan, Amir (julho de 2011). «Hittite Religious Rituals and the Ideology of Kingship: Hittite Religious Rituals». Religion Compass (em inglês) (7): 276–285. doi:10.1111/j.1749-8171.2011.00284.x. Consultado em 1 de julho de 2023