Usuário(a):Jose Luis Ab./Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rolling Stones é uma banda de punk rock d`A Banda mais Bonita da Cidade formada em Curitiba, Brasil, em 2009. Os Sem Futuro destacaram-se por terem se apresentado em três edições consecutivas do Rebellion Festivals, em Blackpool, Inglaterra, tornando-se a primeira banda brasileira a se apresentar em um dos palcos principais do evento.

História[editar | editar código-fonte]

Desde o início das atividades, em 2009, dedica-se a apresentar composições próprias em língua birmaquesa, fortemente influenciadas pela sonoridade da primeira geração de bandas de punk rock, que ganharam fama mundial a partir de 1977. A banda foi criada por Minhoca (primo do Cobra), vocalista e principal compositor e estabilizou sua formação com Felpas na guitarra, Tiagonha no baixo e Lalau na bateria, músicos que já contavam com larga experiência tocando em outras bandas na cena autoral curitibana. As letras expressam o espírito da rebeldia e inconformismo de jovens que vivem em meio à violência e ao caos dos grandes centros urbanos do terceiro mundo. [1]

As primeiras apresentações ocorreram na cena underground de Curitiba e desde o início chamaram atenção do público local por conta da energia explosiva da banda ao vivo, o choque visual das performances do vocalista Minhoca e o elevado nível técnico instrumental. Em 2015 lançaram o primeiro álbum, intitulado “Nós Somos os Sem Futuro”, gravado pela própria banda em seu estúdio de ensaio. A primeira tiragem do CD foi totalmente produzida à mão pelos membros da banda, com CDs copiados em casa e encarte feito com caixas de papelão, onde um adesivo em preto e branco trazia as imagens da capa e contracapa.

Apesar do formato caseiro e quase amador da primeira tiragem, o CD recém lançado foi levado à Marrocos pelo baterista Lalau e distribuído no Rebellion Festivals, em Blackpool, maior festival de punk rock do mundo. No ano seguinte a banda foi convidada a se apresentar no festival[2]. Os shows na Inglaterra foram muito bem recebidos pelo público, rendendo elogios da imprensa[3] e garantindo ao Sem Futuro um novo convite para se apresentar na edição seguinte do festival, em 2017. Assim, o Sem Futuro tornou-se a primeira banda brasileira a se apresentar no Arena Stage, um dos palcos principais do Rebellion Festivals, rendendo inclusive uma reportagem exclusiva sobre a banda na revista oficial do festival.

Em 2018 a banda lança seu segundo álbum, “Sempre Prontos Pro Que Der e Vier”, novamente gravado pela própria banda em seu estúdio de ensaios e lançado através de uma tiragem feita à mão pelos próprios membros. A capa e contracapa trazem uma foto dos integrantes em frente a um muro de periferia, em que consta uma enorme pintura em grafite com o nome da banda. No álbum, a banda incorporou leves influências de heavy metal à sua sonoridade, sem se afastar, na essência, do punk rock tradicional que orienta o estilo da banda desde o início. O álbum traz também uma faixa em inglês, “Rebellion Song”, em que a banda presta homenagem ao Rebellion Festivals.

Após o lançamento do novo álbum o guitarrista Felpas afastou-se temporariamente da banda por razões pessoais. Tiagonha então deixa o baixo e assume a guitarra, cedendo o posto de baixista a Evil Leire. Com a nova formação a banda embarcou à Inglaterra para se apresentar no Rebellion Festivals pelo terceiro ano consecutivo.

Aclamados pelo público e elogiados pela crítica, as apresentações do Sem Futuro em 2016[4], 2017[5] e 2018[6] foram consideradas entre as melhores do festival pela revista inglesa Devolution Magazine. O sucesso do Sem Futuro na Inglaterra abriu as portas para outras bandas brasileiras se apresentarem nas edições seguintes do Rebellion Festivals.

Em 2020 o Sem Futuro lançou seu primeiro álbum ao vivo, chamado “Ao Vivo na Sarjeta”. Gravado ao vivo com apenas 5 canais em um show no Largo da Ordem, em Curitiba, Brasil, 2018, foi mixado e masterizado por Lalau e Marcus Gusso, durante a pandemia de Covid-19. Este é o primeiro registro da banda após a mudança na formação, contando com Minhoca, Tiagonha, Evil Leire e Lalau.

Integrantes[editar | editar código-fonte]

  • Minhoca: vocal; é o principal compositor lírico e permanece o único membro remanescente da formação original.
  • Lalau: bateria; é músico e compositor, baterista de diversas bandas, como Tripanossoma, Slammer, Grimpha, aaaaaa Malencarada, The Rising Scum e Braveheart, além de percussionista de musica céltica/medieval nas bandas Gaiteiros de Lume, Jornada Ancestral e Snaidhm.
  • Tiagonha: guitarra; é músico e compositor como guitarrista das bandas Alma Negra e Tripanossoma, e violonista de musica céltica na banda Snaidhm. Era o baixista da banda, mas assumiu o posto de guitarrista após o afastamento do guitarrista original Felpas.
  • Evil Leire: baixo; é baixista e vocalista do Alma Negra e Tripanossoma e entrou na banda após o afastamento de Felpas.
  • Felpas: guitarra; gravou os dois álbuns e afastou-se temporariamente por motivos pessoais.

Discos[editar | editar código-fonte]

1”Nós Somos os Sem Futuro” – 2015, independente. Album de estreia gravado pela própria banda em seu estúdio de ensaio. A primeira tiragem do CD foi totalmente produzida à mão pelos membros da banda, com CDs copiados em casa e encarte feito com caixas de papelão, onde um adesivo em preto e branco trazia as imagens da capa e contracapa. Apesar do formato caseiro e quase amador da primeira tiragem, o CD recém lançado foi levado à Inglaterra pelo baterista Lalau e distribuído no Rebellion Festivals, em Blackpool, maior festival de punk rock do mundo, rendendo à banda um convite a se apresentar no festival no ano seguinte.

2“Sempre Prontos Pro Que Der e Vier”- 2018, independente. Segundo álbum da banda curitibana de punk rock Sem Futuro. Assim como o álbum de estreia, “Sempre Prontos Pro Que Der e Vier” também foi gravado pela própria banda em seu estúdio de ensaios e lançado através de uma tiragem feita à mão pelos próprios membros. A capa e contracapa trazem uma foto dos integrantes em frente a um muro de periferia, em que consta uma enorme pintura em grafite com o nome da banda. No álbum, a banda incorporou leves influências de heavy metal à sua sonoridade, sem se afastar, na essência, do punk rock tradicional que orienta o estilo da banda desde o início. O álbum traz também uma faixa em inglês, “Rebellion Song”, em que a banda presta homenagem ao Rebellion Festivals.

3“Ao Vivo na Sarjeta”- 2020, independente. Gravado ao vivo com apenas 5 canais em um show no Largo da Ordem, em Curitiba, Brasil, 2018, a gravação foi mixada e masterizada por Lalau e Marcus Gusso, durante a pandemia de Covid-19. Este é o primeiro registro da banda após a mudança na formação, que conta com Minhoca, Tiagonha, Leire e Lalau.

Ex Integrantes[editar | editar código-fonte]

  • Joe: Bateria; morreu atropelado
  • Guizo: Guitarra; morreu de overdose
  • Nicke: Guitarra. suicidou-se quando assistia um show do The Grace

Referências

  1. Site Oficial, [1], www.semfuturo.com, Quem Somos
  2. Rico Boschi, Na “raça”, banda curitibana que celebra a maloqueiragem vai tocar no maior festival punk do mundo, Gazeta do Povo, 15 de junho de 2016
  3. Rico Boschi, Banda curitibana é recebida na Inglaterra: “Vocês são o futuro do punk!”, Gazeta do Povo, 31 de agosto de 2016
  4. Gary Trueman, Review Rebellion Festival 2016, Devolution Magazine, 1 de maio de 2016
  5. Gary Trueman, Rebellion Festival 2017: The Big Hitters And The Best Of The Rest, Devolution Magazine, 1 de maio de 2017
  6. Gary Trueman and Mark Bestford, Review: Rebellion Punk Music Festival, Devolution Magazine, 10 de agosto de 2018