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Usuário(a):Kelbueno/Testes

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LGBTQIA+ nas organizações[editar | editar código-fonte]

A sigla LGBTQIA+ é a abreviação para as mulheres Lésbicas, homens Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexo e o + inclui a diversidade de orientações sexuais e variações de gênero. A comunidade LGBTQIA+ vê o mercado de trabalho, como um grande desafio a ser combatido, pois enquanto jovens adultos heterossexuais estão se preocupando com capacitação profissional, os LGBTs enfrentam conflitos com a sua própria aceitação, de sua família e da sociedade. A entidade Human Rights Campaign, acompanha anualmente as  medidas realizadas por empresas dos Estados Unidos afim de mensurar a igualdade Corporativa entre cisgêneros e LGBTQIA+.[1]

LGBTQIA+ no Mercado de Trabalho[editar | editar código-fonte]

O movimento LGBTQIA+ vem crescendo nos últimos anos, e começa a gerar impactos positivos e significativos nas organizações. Uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey revelou que “instituições que apostam em diversidade sexual, racial e de gênero arrecadam até 35% a mais do que marcas que não se posicionam a respeito dessas questões”[2] . A diversidade faz não só com que um grupo seja levado em consideração, mas faz das minorias, a maioria e começa a pensar em todos os grupos, considerando todos os clientes.

O meio coorporativo vêm investindo em técnicas de gestão que permitem aplicar a administração da diversidade nas empresas[3]. Movimento que vem em contrapartida do conservadorismo organizacional, empresas que buscam inserir os LGBTQIA+ em seu corpo de colaboradores, dado que a importância da diversidade nas empresas é vistas como uma vantagem competitiva.

As empresas precisam a todo momento se reinventar, para passar seus concorrentes no quesito competitividade. Para entender o mercado e suas necessidades, é preciso ter uma equipe diversa, com representantes da comunidade LGBTQIA+, mulheres, negros, asiáticos etc. Em meio a tantas mudanças, o learnability (a habilidade de aprendizagem), é um diferencial competitivo, uma das premissas é saber olhar para frente enxergar um horizonte que pode estar muito distante do cenário atual. Esse feito só é alcançado, através de grupos diversos, com ideias e culturas variadas.

Preconceito x Oportunidade[editar | editar código-fonte]

Um estudo recente feito pela entidade “Demitindo preconceito” levantou que 38% das empresas tem restrições para contratar pessoas LGBTQIA+, a aparência tem mais relevância do que aspectos como a educação, senso de humor e ficando atrás apenas da experiência e confiança, 64% dos empregadores disseram que a contratação por meio da aparência deveria ser permitida já que o futuro funcionário se tornaria um dos rostos da organização, empresas conservadoras apresentam resistência ao diferente, pois acreditam que a diversidade pode interferir na rotina profissional do colaborador.[4]

Boa parte das pessoas Queers que conseguem se inserir no meio corporativo, preferem não revelar a sua orientação sexual, por medo de serem discriminadas [5], é normal que gays, evitem falar sobre o assunto no ambiente de trabalho com o objetivo de escapar do preconceito e discriminação, pelo receio de perderem o emprego.

Politicas públicas contra o preconceito[editar | editar código-fonte]

No Brasil, com o intuito de minimizar o preconceito e a desigualdade, foi criado um projeto de lei apresentado no dia 03 de Fevereiro de 2021, na câmara dos Deputados (PL 144/21) proposta pelo Deputado Alexandre Padilha – PT/SP que incentiva a reserva de vagas de emprego, ou estagio para contratação de mulheres transexuais, travestis e homens transexuais em empresas privadas de outras providências com mais de 100 funcionários numa proporção mínima  3%, afim de incentivar a inclusão e diversidade no meio corporativo

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Myersde (26 de abril de 2011). «Corporate Equality Index». Wikipédia. Consultado em 9 de outubro de 2021 
  2. Saraiva e Castro, Maria Laura e Mariangela (28 de julho de 2021). «Dia do Orgulho LGBTQIA+: 5 empresas que apoiam a causa». FORBES. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  3. DA SILVA e FERRAZ, Renan Antônio e Renato Ribeiro Nogueira (2020). Um estudo sobre a inclusão dos LGBTTT no mercado de trabalho. [S.l.]: Cadernos de Gênero e tecnologia. pp. 33–44 
  4. SANTOS, B.M.P.R (2016). Planejamento pessoal, para melhorar a aparência na hora da seleção, para uma vaga de emprego. Passo Fundo: Revistade Administração e Comércio Exterior. p. 36-52 
  5. SIQUEIRA, Marcus Vinícius Soares; SARAIVA, Luiz Alex Silva; CARRIERI, Alexandre de Pádua; LIMA, Helena Karla Barbosa de; ANDRADE, Augusto José de Abreu (2009). Homofobia e violência moral no trabalho em organizações do Distrito Federal. Distrito Federal: Organizações & Sociedade. p. 447 – 461