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Edith Ranzini (São Paulo, 1946), engenheira Brasileira formada pela USP, professora doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professora sênior da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli), atua nas áreas de  inteligência artificial, engenharia de computação, redes neurais e sistemas gráficos. Compôs a equipe responsável pela  criação do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, em 1972 e participou do grupo de instituidores  da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia, sendo a única mulher do mesmo.[1]


Biografia[editar | editar código-fonte]

Edith Ranzini nasceu em 1946 na cidade de São Paulo. Na sua época de prestar o vestibular, se inscreveu para física na USP e para engenharia na Poli-USP, a última na qual foi aprovada em 1965, ingressando como uma das 12 mulheres do total de 360 calouros.[2]

Em 1969 se formou como engenheira de eletricidade, permanecendo na universidade para fazer sua pós-graduação. Nessa época entrou para o Laboratório de Sistemas Digitais (LSD),atual Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais, criado pelo professor Antônio Hélio Guerra Vieira.Em 1970 deu início ao seu mestrado em Engenharia de Sistemas pela USP, concluindo o mesmo em 1975. Nesse período, permaneceu no LSD e  fez parte do grupo responsável pelo desenvolvimento do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio (1971-1972) e do  G10 (1973-1975), primeiro computador brasileiro de médio porte,  feito para o Grupo de trabalho Especial (GTE), posteriormente Digibras.[3]

No ano de 1971 começou a dar aula como professora voluntária e permanece lecionando até hoje. Em 1972, integrou o grupo de instituidores e membros da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FTDE), na qual participou em diversos cargos, a maioria dentro da diretoria, sendo, entre 2004 e 2006,  diretora presidente da mesma.Após o mestrado, fez doutorado em Engenharia Elétrica (1976-1981), também pela USP.

Seu último projeto de pesquisa foi realizado entre 2006 e 2012, atuando como coordenadora para o Estudo de Viabilidade da Estrada de Rodagem do Estado de Minas Gerais.Durante sua carreira Edith recebeu vários prêmios durante sua trajetória, dentre os quais se destacam o Prêmio de Melhor Trabalho na área de Ciências Exatas e da Terra, como orientadora no programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho de Ensino e Pesquisa, CEPE/PUC-SP, recebido em 2004, e o de professora mais querida do departamento PCS da Escola Politécnica da USP, na ocasião dos 120 anos da Poli, na qual foi retratada no Livro,em 2013.[4][5]

Referências

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