Usuário(a):Lou Mendes/Testes
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Meu tio o Iauaretê é um conto de Guimarães Rosa, publicado inicialmente na revista Senhor, em 1961. Mais adiante, em 1969, foi incluído no livro Estas Estórias, publicado postumamente, pela Livraria José Olympio Editora, sob a coordenação do tradutor e revisor Paulo Rónai. A edição mais recente foi publicada pela Global Editora, em 2020.
O conto narra a estória singular do onceiro Bacuriquirepa, nome dado por sua mãe, chamada Mar‘Iara Maria, uma índia tupi, bugra, da tribo dos Tacunapéua. Seu pai, Chico Pedro, um homem branco, vaqueiro, “muito bruto” lhe deu outro nome: Antonho de Eiesus. O onceiro não era índio, como sua mãe, e nem branco, como o seu pai: era um mestiço, meio bugre.
Com este conto, que é anterior ao Grande Sertão, Guimarães Rosa penetra fundo na alma do povo brasileiro, nos rincões do Brasil. A estória tem como cenário os gerais de Goiás, terra de onças, de índios e de vaqueiros; seus personagens são os nossos avós, nossos ancestrais: um mestiço, filho de uma índia tupi e de um homem branco; fazendeiros, vaqueiros, agregados, caçadores de onças, moradores dos gerais. E ainda: as mitológicas onças, - onças-pintadas, pretas, onças bonitas, pinimas, nossos parentes - caçadas e exterminadas e aqui recriadas com a linguagem mágica de Guimarães Rosa.
Enredo[editar | editar código-fonte]
A estória
Fortuna Crítica[editar | editar código-fonte]
Para a professora Walnice Nogueira Galvão, o conto Meu tio o Iauaretê é “uma óbvia obra prima”. O texto é considerado ainda, pelo crítico Haroldo de Campos, como a experiência mais radical de Guimaraes Rosa em termos de prosa. Nele o escritor mineiro não apenas cria palavras, mas leva às últimas consequências, a força da linguagem.