Usuário(a):Pedrodarte/Casa Targaryen

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Tagaryen
Pedrodarte/Casa Targaryen
Status Extinta
Título Rei dos Ândalos e dos primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Reino
Origem
Fundador Aegon, o Conquistador
Etnia Valiriana
Atual soberano
Último soberano Daenerys Targaryen
Aegon VI Targaryen (disputado)
Linhagem secundária
Não existe herdeiros

A Casa Targaryen /tɑrˈɡɛərɪən/ é uma família nobre fictícia pertencente à saga de literatura fantástica e campã de vendas, As Crônicas de Gelo e Fogo[1] criada por George R. R. Martin. Os membros da família são protagonistas das diversas tramas que deram origem às super produções Game of Thrones[2][3] e House of the Dragon[4][5], esta última com foco quase que exclusivo as tramas da casa e com uma sequencia já confirmada[6].

Segundo a narrativa[7], os Targaryen escaparam da destruição de Valyria para assentar-se em Pedra Dragão, de onde Aegon I conquistou praticamente todo o continente. A partir deste acontecimento, governaram como reis durante quase 300 anos. O escudo da casa é um dragão de três cabeças rubro em um campo preto e tem como lema "fogo e sangue" e representa Aegon o Conquistador e suas 2 irmãs-esposas[8].

História[editar | editar código-fonte]

Origens[editar | editar código-fonte]

A Casa Targaryen remonta suas origens na antiga Cidade Franca de Valíria[9] no continente de Essos, sendo uma das grandes famílias que governavam a região. A Valíria era a capital do Império Valiriano e foi destruída por uma grande desastre natural. 100 anos antes da queda de Valyria começar, os Targaryen se estabeleceram na ilha-fortaleza de Pedra Dragão, uma situada no Mar Estreito próxima à costa oriental de Westeros. Nos livros, é narrada a história que a filha do senhor da Casa Targaryen tinha tido visões a respeito do cataclisma que destruiria sua antiga terra natal.

É devido a sua origem que os Targaryen possuem um traço marcante: a maioria de seus membros têm o cabelo prateado e os olhos violetas, lilás ou índigo[9]. Isto foi possível, pois mantiveram mantiveram o costume ancestral de terem casamentos consanguíneos[10], a fim de manter a "pureza do sangue".

Como seus ancestrais valyrianos, a Casa Targaryen mantiveram o costume de criar e treinar seus dragões para a batalha. Depois da queda de Valyria, os dragões passam a desaparecer por todo o mundo, exceto três que ainda ficaram em posse da Casa Targaryen nos tempos de Aegon o Conquistador: Balerion, Vhagar e Meraxes. Estes dragões são decisivos na conquista dos Sete Reinos.

O apogeo[editar | editar código-fonte]

Depois da morte de Aegon, o trono foi herdado por Aenys[7] um rei fraco e indeciso que delegou o governo a Mão do Rei (título que corresponderia a um primeiro ministro), o seu médio-irmão Maegor. Nesta época, o braço armado da principal organização religiosa Fé dos Sete se aproveitou para rebelar-se contra os Targaryen, tendo como justificativa se oporem a endogamia e ao incesto praticado e defendido por eles[11]. Após a morte de Aenys, Maegor usurpou o trono e resolveu acabar com a Fé. A crueldade infligida para isto, acabou desagradando a muitos senhores, que decidiram apoiar a Jaehaerys, filho e herdeiro natural de Aenys. Abandonado e sem apoios, Maegor foi encontrado morto, sentado no Trono de Ferro.

Com Jaehaerys, inicia-se o período de maior esplendor da dinastia, com o rei completando mais de 50 anos e sendo reconhecido amplamente por sua sabedoria e qualidades como diplomata. Jaehaerys fora reconhecido em todos os Sete Reinos de Alysanne, sua esposa, levaram aos Sete Reinos ao período de maior paz e prosperidade.

Após sua morte, Jaehaerys foi sucedido por seu neto Viserys, após ter ocorrido a necessidade de realizar dois Grandes Conselhos para decidir a seu sucessor: todos seus filhos homens haviam morrido, deixando a linha sucessória direta vaga. Viserys continuou a política conciliadora de seu avô, e com ele, os Targaryen nunca tiveram tantos membros nem tantos dragões[12], sendo Pedra Dragão chamada no período de Nova Valyria. No entanto, a falta de herdeiros homens de Viserys foi um problema que daria origem a uma série de conflitos sobre a sucessão entre Rhaenyra, sua única filha com sua primeira esposa, e Aegon, seu primogénito com sua segunda esposa.

A extinção dos dragões[editar | editar código-fonte]

Quando Aegon III assumiu o reinado, ele e seu irmão Viserys governaram os Sete reinos durante 25 anos. Por ser distante e mais reservado, acabou de tornando bastante impopular entre a população. O fato mais marcante de seu reinado foi a morte do último dragão vivo[9]. Durante a saga, são levantadas diversas hipóteses, como o ódio do monarca aos dragões[13] ou o fato dos animais viverem em cativeiro, os teria matado.

Os últimos reis Targaryen[editar | editar código-fonte]

O último rei da disnastia Targaryen foi Aerys II[14], que governou - com Lord Tywin Lannister como Mão - os Sete Reinos durante 20 anos. Com o passar do tempo, Aerys foi sendo tomado pela insanidade e se tornou cada vez mais paranoico, o que fez que o chefe da Casa Lannister renunciasse a seu posto de Mão do Rei, alimentando ainda mais sua paranoia de que vivia cercado de traidores. O ápice da insanidade de Aerys teria sido quando ordenou executar o chefe da casa Stark e seu filho e herdeiro e também as cabeças de Robert Baratheon. Isso fez as Casas Baratheon, Stark, Arryn e Tully se levantaram em aberta rebelião contra o Trono de Ferro. O príncipe herdeiro Rhaegar Targaryen acaba morrendo na Batalha do Tridente e a capital cairia a mãos das tropas de Lord Tywin Lannister. O rei Aerys II é então assassinado pelo membro da sua própria Guarda Real Jaime Lannister, herdeiro da Casa Lannister.

Os 2 filhos mais novos de Aerys II, Viserys e Daenerys, passam a ser os únicos membros vivos da Casa Targaryen. Robert Baratheon, líder da rebelião, foi proclamado como Rei dos Sete Reinos, e a dinastía Targaryen, que se tinha iniciado 280 anos atrás com Aegon o Conquistador, chega a seu fim em Westeros.

Obras presentes[editar | editar código-fonte]

A Casa Targaryen estão presentes na seguintes obras

Séries[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Martin, George R. R. (2010). A guerra dos tronos: as cronicas de gelo e fogo, livro um. [S.l.]: Leya 
  2. Game of Thrones (em inglês), consultado em 1 de setembro de 2022 
  3. Internet (amdb.com.br), AMDB (22 de setembro de 2020). «Game of Thrones é eleita a melhor série do século 21 em votação aberta; veja o top 10». Rolling Stone. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  4. House of the Dragon (em inglês), consultado em 1 de setembro de 2022 
  5. ingridoliveira. «Aqui está tudo o que você precisa saber sobre "A Casa do Dragão"». CNN Brasil. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  6. White, Peter; White, Peter (16 de fevereiro de 2022). «'Game Of Thrones': HBO Gives Spinoffs Update As It Plots Launch Plans For 'House Of The Dragon'». Deadline (em inglês). Consultado em 1 de setembro de 2022 
  7. a b Martin, George R. R. (20 de novembro de 2018). Fogo & Sangue – Volume 1. [S.l.]: Suma 
  8. «Game of Thrones Targaryen Banner | George R.R. Martin». Consultado em 1 de setembro de 2022 
  9. a b c Martin, George R. R. (2010). A guerra dos tronos: as cronicas de gelo e fogo, livro um. [S.l.]: Leya. p. 585 
  10. Martin, George R. R. (2010). A guerra dos tronos: as cronicas de gelo e fogo, livro um. [S.l.]: Leya. p. 28 
  11. Guglielmelli, Alexandre. «A Casa do Dragão: Por que os Targaryens se casam uns com os outros». observatoriodocinema.uol.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  12. «House of the Dragon: conheça todos os 17 dragões da série». www.tecmundo.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2022 
  13. Martin, George R. R. (20 de novembro de 2018). Fogo & Sangue – Volume 1. [S.l.]: Suma 
  14. «A genealogia das Casas de 'Game of Thrones'». VEJA. Consultado em 1 de setembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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