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Usuário(a):Rafael Rajendra Rodrigues/Testes

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Monica Mansur
Nascimento 7 de maio de 1956
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileira
Ocupação artista plástica
fotógrafa
Movimento estético Arte Contemporânea




Monica Mansur[editar | editar código-fonte]

Monica Arcoverde Mansur (Rio de Janeiro, 07 de maio de 1956) [1] é uma artista visual e fotógrafa brasileira conhecida por sua obra que abrange gravura, fotografia conceitual, processos fotográficos tradicionais e artesanais (fotografia estenopeica ou pinhole), [2] cianotipia, fotografia infravermelha, entre outros. Sua formação inicial foi gravura em metal pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Monica Mansur é graduada em arquitetura pela FAU/UFRJ, pós-graduada em História da Arte e Arquitetura na PUC/RJ e mestre pelo Programa de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ.

Uma das técnicas mais usadas em seus mais recentes trabalhos é a captura de imagens a partir de dispositivos que não usam lentes.[3] Posteriormente as imagens são ampliadas em diferentes tamanhos e dispostas em diversos de suportes (papel fotográfico, tecido, mármore, vídeos, etc), dando origem a foto-objetos, esculturas, instalações e projeções.

Dentro dos principais temas de suas obras estão a paisagem, o autorretrato e obras escultóricas da figura humana. Os trabalhos da artista exploram a natureza da imagem, os limites da imagem em estágio imaginal e a imagem concreta em seu caráter transacional e transicional.

“Existe uma brincadeira em que ao movimentarmos os dedos contra a luz, criamos figuras imaginárias. Do contorno das sombras projetadas, as possibilidades daquilo que possa surgir do real e do imaginário, da luz e da sombra, do corpo e sua imagem; daí que surge a arte de Monica Mansur” TERRA-NEALE, Paula [4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Monica Mansur é uma artista visual cuja a trajetória se inicia junto com sua graduação em Arquitetura onde começa seus estudos em desenho, pintura, escultura, gravura em metal, serigrafia e litografia. No anos 80, faz parte do núcleo de gravura da EAV, no Parque Lage e dá continuidade ao seu processo artístico no ateliê de José Lima. No ano de 1992 monta seu próprio Ateliê. E desde 1992 realiza exposições individuais e coletivas até hoje. [5]

Em 1996 ingressa no Programa de Mestrado da Escola de Belas Artes da UFRJ, onde obtém título de mestra em 2000. Desenvolve uma pesquisa relacionada diretamente com a observação de conceitos contidos no seu trabalho como artista e a relação deles com a produção contemporânea.[6] Sua tese vira o livro Olhar repetido – a reprodutibilidade e a arte contemporânea [7] Editora Binóculo, direcionando a artista para novos caminhos que expandem seu processo e produção artísticos, como a fotografia e o vídeo.

Enquanto cursa o mestrado, mantém seu processo individual de produção artística, porém, surge o interesse pelos projetos coletivos onde produz diferentes diálogos com diversos artistas brasileiros e estrangeiros. Com a artista Lia do Rio cria Dialeto, um projeto que se desenvolverá por mais de dez anos. Dialeto I acontece em 1998 e os últimos (Dialetos VII e VIII) em 2011. Outros coletivos são o Atelier Rio Comprido, Coletivo Buraco de Fotografia. [8]

Une-se à fotógrafa e artista Claudia Tavares com o Espaço Figura (local para exposições, encontros, cursos e workshops) em 2004 e em 2009 se tornam sócias na Binóculo Produção e Editora (criada por fundada por Mansur em 2007).

Em 2014 integra o time de artistas visuais que compõe a publicação Possibilidades da Câmera Obscura, projeto ganhador do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia no mesmo ano. [9]

Retoma exclusivamente sua produção individual em 2016 dando continuidade à sua pesquisa sobre captura de imagens, a relação da luz e do espaço com o observador da imagem. Monica Mansur desenvolve sua produção por meio de princípios próprios sustentando o diálogo com a produção teórica e histórica de seu tempo. [8]

Em 2023, Monica vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Principais exposições individuais[editar | editar código-fonte]

2023 Do contorno das Sombras Paço Imperial Rio de Janeiro — RJ [10]

2018 O Instante mais Longo... Galeria do Ateliê da Imagem, Rio de Janeiro — RJ [11]

2014 Panoramas Imaginários Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro — RJ [12]

2013 Mirada Festival de Fotografia de Tiradentes/Foto em Pauta Tiradentes — MG [13]

2007 Trajetos Luminosos Valu Oria Galeria de Arte, São Paulo — SP [14]

Principais exposições coletivas[editar | editar código-fonte]

2022 Paisagem sob inventário Museu Arte Contemporânea Campinas Campinas — SP [15]

2021 Sentado à Beira do Tempo Museu de Arte Murilo Mendes Juiz de Fora — MG [16]

2017 The Role of Image II One Paved Court Art Space, Londres — Reino Unido[17]

2016 Galeria Transparente: showroom Centro Cultural Justiça Federal Rio de Janeiro — RJ [18]

2013 Machinarium Oi Futuro Rio de Janeiro —  RJ [19]



  1. Itaú Cultural, Enciclopédia. «Monica Mansur». Enciclopédia Itaú Cultural. ISBN 978-85-7979-060-7. Consultado em 4 de julho de 2023 
  2. «Paisagens eternizadas e tecnicas artesanais». O Globo. 17 de abril de 2018. Consultado em 4 de julho de 2023 
  3. «Monica Mansur | abertura da exposição O Instante Mais Longo». Ateliê da Imagem. 13 de abril 2018. Consultado em 4 de julho de 2023 
  4. «20/05/2023 - Últimos dias: Exposição 'Do Contorno das Sombras', de Monica Mansur, no Paço Imperial». www.revistamuseu.com.br. Consultado em 5 de julho de 2023 
  5. Terra-Neale, Paula (2023). do contorno das sombras. Rio de Janeiro: [s.n.] pp. 5–18. ISBN 978-65-00-72142-3 
  6. Mansur, Monica (1998). «Compulsive Beauty». arte e ensaios (5): 157–160. ISSN 2448-3338. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  7. Mansur, Monica (2008). O olhar repetido : reprodutibilidade e arte contemporênea. Rio de Janeiro: Binóculo. pp. 15–137. ISBN 9788590169543 
  8. a b «Monica Mansur». Consultado em 4 de julho de 2023 
  9. Costa, Ana Angélica (2014). Possibilidades da câmera obscura. Rio de Janeiro: Projeto Subsolo. pp. 206–217. ISBN 9788568777008 
  10. Martins, Bruna (23 de março de 2023). «Paço Imperial, na Praça Quinze, abre temporada 2023 com seis mostras». O Globo. Consultado em 4 de julho 2023 
  11. Neto, Cid Costa (12 de abril de 2018). «No Rio: Ateliê da Imagem recebe a exposição "O instante mais longo" de Monica Mansur». iPhoto Channel. Consultado em 4 de julho de 2023 
  12. Fernandes, Amanda (30 de outubro de 2014). «3 exposições fotográficas para visitar em Novembro». Conexão Fotográfica. Consultado em 4 de julho de 2023 
  13. Entretenimento, Portal Uai (25 de março de 2014). «Quarta edição do Festival de Fotografia de Tiradentes começa quarta e vai até domingo». Portal Uai Entretenimento. Consultado em 4 de julho de 2023 
  14. «Trajetos Luminosos: cintilações, galácticas e outras paisagens». Enciclopédia Itaú Cultural. 9 de junho de 2020. Consultado em 4 de julho de 2023 
  15. «"Paisagem sob Inventário" comemora os 10 Anos do Museu de Artes Visuais». Unicamp. 10 de agosto de 2022. Consultado em 4 de julho de 2023 
  16. «Mamm recebe exposição "Sentado à Beira do Tempo", inspirada em Murilo Mendes». Notícias UFJF. 18 de novembro de 2021. Consultado em 4 de julho de 2023 
  17. Terra-Neale, Paula. «THE ROLE OF IMAGE». One Paved Court. Consultado em 4 de julho de 2023 
  18. «Projeto 'Galeria transparente' ganha mostra tradicional no Centro». O Globo. 3 de março de 2016. Consultado em 4 de julho de 2023 
  19. «MACHINARIUM». Oi Futuro. 26 de novembro de 2018. Consultado em 4 de julho de 2023