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Ricardo S. Reis dos Santos

Chamo-me Ricardo S. Reis dos Santos e nasci em Cascais. Terminei o curso geral do ensino secundário na área das Ciências Naturais e paralelamente terminei também o curso de técnico de análises químicas, tendo feito o estágio profissional na área do controle de qualidade microbiológica das águas de abastecimento. Fiz teatro escolar e frequentei os três anos do curso de teatro da Casa do Artista de Lisboa. Fiz também jornalismo escolar (o jornal chamava-se "Em Primeira Mão"). Apesar das minhas intenções iniciais serem a de me tornar médico veterinário, e após uma breve passagem pelos cursos de Engenharia Zootécnica na Universidade de Évora e de Engenharia Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia de Lisboa, decide tornar-me biólogo. Começei por estudar Biologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias mas, a partir do ano lectivo 2007-2008, prossigo os meus estudos na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Terminei no ano lectivo 2006-2007 o primeiro de dois anos do curso complementar de Filosofia, coordenado pelo Prof. Doutor António Caeiro, no Departamento de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhei na Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, onde exerci funções técnicas e administrativas no Laboratório de Análises Clínicas Prof. M.Braço Forte e onde tive a oportunidade de participar em diversos projectos de investigação na área das Ciências Veterinárias, executando funções técnicas nos domínios da Biologia molecular e da Microbiologia. Com a prof. Maria Constança Pomba aprendi imenso sobre bacteriologia. Trabalhei também nos Serviços de Formação e Reabilitação da Casa de Saúde do Telhal num projecto do Instituto de Emprego e Formação Profissional de reabilitação profissional de pessoas portadores de doença mental. Fui colaborador especial na área da biologia e cronista da revista Magazine Animal. Fiz parte do Comité Local de Organização, como secretário executivo, da 5th International Conference on the History of Chemistry: Chemistry, Technology and Society, realizada em Portugal entre 6 e 10 de Setembro de 2005 sob a alçada da EuCheMS - European Association for Chemical and Molecular Sciences e da Sociedade Portuguesa de Química, e fiz parte da administração e do corpo docente do Cambridge e-Learning Institute. Fui professor de Inglês da Global English, tendo leccionado no ano lectivo 2005-2006 ao 1º ciclo do Ensino Básico, no âmbito do Programa de Generalização do Inglês ao Ensino Básico do Ministério da Educação. Fui director administrativo da empresa Nautilus - Equipamentos e Serviços, Lda. a operar no ramo da Tecnologia do papel. Actualmente sou colaborador especial do jornal Gazeta Animal. Colaboro desde Novembro de 2003 com o Centro de Estudos de História das Ciências Naturais e da Saúde do Instituto Rocha Cabral, onde participo no projecto Principia Naturalis: Prosopografia da Investigação Científica em Portugal (Ciências Biomédicas, 1880-1950), sob orientação e supervisão do prof. José Pedro Sousa Dias. Os meus interesses são: biologia evolutiva e do desenvolvimento, história da biologia, história contemporânea das ciências biomédicas em Portugal, antrozoologia, filosofia da natureza, psicologia evolutiva, bem-estar animal, comportamento animal. Sou tio do Pedro Miguel, do Rafael, da Leonor e do Francisco, quatro belíssimos mamíferos que, muito provavelmente, são os únicos a amar genuinamente a minha imbecilidade. Sou agnóstico. Nunca senti qualquer necessidade de ser salvo. Gosto à brava de ler, escrever e pensar. Fiz durante quatro anos psicoterapia. Sei muito bem quem sou e ao que ando. As minhas referências intelectuais são, sem qualquer sombra de dúvida, Clara Pinto Correia e José Pedro Sousa Dias. É com eles que quero aprender tudo o que me quiserem ensinar. Admiro profundamente Fernando Pessoa, considero o "Principezinho" uma obra-prima da literatura mundial, prefiro o Banquete de Kirkegaard ao de Platão, acho que Sócrates e o cristianismo são os principais culpados pela decadência da nossa existência, regozijo com as ideias do pensador britânico John Graw, professor de Pensamento Europeu na London School of Economics (tal como ele também acho que o humanismo é mais do mesmo e que continuamos com uma mão cheia de nada e outra de coisa alguma). Defendo acerrimamente o pensamento crítico. Não acredito em que tudo o que me dizem. Numa breve definição, sou um louco. E tenho plena noção disso. E ainda bem. Na minha vida há muitos antes e depois. Comecei muitas vezes de novo. Algumas delas comigo, outras sem mim. Nenhuma delas me marcou tanto, me doeu tanto, me mudou tanto como naquele dia em que o meu pai morreu nas minhas mãos que, desesperadamente, tentavam segurar a vida que teimava em ir embora, para nunca mais voltar.

Contacto por e-mail: ricardo.reis.santos@gmail.com

Participo no projecto de História da ciência.


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