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Como ler uma infocaixa de taxonomiaFalcão-relógio

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Género: Micrastur
Espécie: M. semitorquatus
Nome binomial
Micrastur semitorquatus
(Vieillot, 1817)
Desenho do Micrastur semitorquatus, 1902

O falcão-relógio (Micrastur semitorquatus), também conhecido como coã-do-mato, gavião-de-mata, coãguaçu, gavião-relógio, entre outras nomes, é uma ave falconiforme, da família falconidae. Sendo uma ave de rapina de grande porte e ocupando grandes territórios, o peneireiro tem uma baixa densidade populacional e por isso raramente é visto. Ao contrário de outras aves de rapina diurnas, não costuma planar ou voar sobre áreas abertas. Portanto, é mais facilmente identificado por seu canto: uma série de gritos altos e poderosos repetidos em intervalos regulares, às vezes por vários minutos de cada vez.[1][carece de fonte melhor]

Características[editar | editar código-fonte]

Seu tamanho médio é cerca de 46 a 58 cm de comprimento e tem seu peso compreendido entre 479 à 646g no macho e 660 à 940g na fêmea. Seus ossos são em sua maioria pneumáticos, osso cuja estrutura apresenta cavidades ocas que são preenchidas por ar. Apresenta quatro padrões diferentes de plumagem em sua forma adulta, sendo elas a forma clara, forma creme, forma ruiva e forma escura, e possui como característica principal sua longa cauda preta com quatro finas listras brancas, membros pélvicos (tarsos) compridos e sua íris escura. Quando jovem, apresenta ventre barrado e dorso amarronzado.[2][carece de fonte melhor]

Um falcão grande e esguio, mas mais ouvido do que visto. É comum em florestas tropicais, incluindo áreas semiabertas com árvores de grande porte. Ele caça do telhado ao chão, mas geralmente canta nas copas das árvores. Observe as longas pernas amarelas e a longa cauda redonda com finas faixas brancas. Os adultos geralmente têm uma barriga branca e "costelas" escuras, mas a barriga pode ser enferrujada e raramente preta. Os imaturos têm bandas escuras distintas no abdômen.[3]

Alimentação e comportamento de caça[editar | editar código-fonte]

Sua dieta consiste principalmente em aves e mamíferos de médio e grande porte. Surpreendentemente, algumas das presas capturadas por um chapim podem atingir o peso de um adulto! Na estação ambiental da Braskemi, os restos de presas trazidos para alimentar os filhotes adultos foram aracuãs (Ortalis guttata), groselhas (Aramides sp.), anu-branco (Guira guira) e ratos. Em outras áreas, o gavião-da-cara-branca também ataca esquilos, morcegos, répteis e diversas outras aves de médio e grande porte, como iaques, pombos, tucanos e corvos.[1][carece de fonte melhor]

Exímio caçador de outras aves, alguma das quais muito maiores em tamanho e peso, também captura pequenos mamíferos, cobras e lagartos. Os olhos grandes ajudam na caça na floresta e no escuro, pois podem usar a audição aguçada para localizar as presas. Uma tática incomum foi observada na caça às aves. Ele vivia perto de uma colônia de formigas (que atrai insetos surpreendentes para os pássaros) e deu à luz um galho baixo de 1 a 2 metros acima do solo. Esse chamado, que tinha qualidade de ventríloquo, atraiu os pássaros para o território dos falcões.[4]

Em um estudo realizado no Parque Nacional Tikal, Guatemala, Thorstrom et al. (1990) encontraram penas de uma sentinela (Strix virgata) em um ninho de uma sentinela, sugerindo que o falcão interferiu com isso. Em outro estudo mais detalhado da dieta da espécie, Thorstrom (2000) registrou 222 itens de presas levados para a fêmea e filhotes no ninho. 5,9% das capturas foram mamíferos (78 objetos), 3 ,7% aves (50 objetos), 18,8% répteis (13 lagartos e 19 cobras) e 0,6% anfíbios (uma rã). O tamanho das presas ingeridas pelo gavião era bastante variável, desde anfíbios com 20 g até aves de grande porte, como o peru (Agriocharis ocellata) com quase 3 kg. Os mamíferos capturados incluíram 2 esquilos (Sciurus deppei), 11 esquilos de Yucatan (Sciurus yucatanensis), dois morcegos frugívoros (Artibeus spp), 1 outros morcegos não identificados, 7 ratos, incluindo um rato do algodão (Sigmodon micepidus). A maioria das aves de rapina foram 9 aracaris (Pteroglossus torquatus), 7 aracuãs (Ortalis vetula), 6 tucanos (Ramphastos sulphuratus), gnus (Dendrocincla homochroa), 3 gnus (Crypturellus jaysx) e Thehircoxyrysellusxteen. lagartos caçados, 12 pertencem ao gênero Corytophanes e a maioria das cobras eram colubrídeos. Reprodução: Nidifica em cavidades, como ocos de árvores, fendas ou cavernas, 12-20 metros acima do solo. Ela põe 1-3 ovos e o período de incubação é de 6 dias. A fêmea é responsável pela incubação, enquanto o macho é responsável pela alimentação da fêmea e dos filhotes. Quando os filhotes estão maiores, já parcialmente emplumados, a ave sai do ninho e ajuda o macho na caça e na captura dos filhotes. Após 6-50 dias, os filhotes deixam o ninho e permanecem dependentes dos pais por mais algumas semanas. No Pantanal, Barbosa et al. (201 ) introduziram um filhote (nascido em cativeiro) da espécie em um ninho natural com outros filhotes contemporâneos. Os adultos aceitaram e alimentaram o filhote transplantado por mais de 15 dias até que os pesquisadores fizessem uma observação final do ninho.[2][carece de fonte melhor]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

A maioria dos ninhos estudados até agora foi encontrada em cavidades naturais de árvores, como o ninho da estação ambiental, mas há registros do falcão nidificando em cavidades rochosas e até mesmo em construções humanas abandonadas.[1][carece de fonte melhor]

Pouco se conhece sobre os hábitos alimentares e reprodutivos desta espécie, por isso é importante verificar o ninho encontrado na estação ambiental. ressaltando que os dados sobre a biologia reprodutiva no Pantanal Matogrossense são obtidos a partir de cavidades de troncos de árvores também ocupadas ou defendidas por araras. Os falcões Micrastur geralmente nidificam em fendas ocas em árvores e rochas, e sua ninhada geralmente consiste em dois ou três ovos. Sua época de reprodução começa em agosto e vai até novembro, e os casais têm mostrado uma forte associação com as áreas de reprodução ao longo dos anos. Os ovos são densamente manchados, como os da família Hawkfish, mas marrons.OCORRÊNCIA DE NIDIFICAÇÃO ADAPTATIVA DE GAVIÃO-RELÓGIO (Micrastur semitorquatus, Vieillot, 1817) EM HABITAT ANTRÓPICO NO RIO GRANDE DO SUL.[5]

Deposita ovos de janeiro a julho, nidifica no oco de árvores. Buracos de cupinzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos de telhado de casas abandonadas, em buracos de pica-paus ou em qualquer cavidade segura. Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores.Falcão-relógio - Biodiversidade[6][carece de fonte melhor]

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Seus hábitos incluem a caça do dossel ao solo, geralmente cantando nas copas das árvores.[7] Ele é um gavião da floresta, vive dentro da floresta, raramente em suas bordas. Você geralmente ouve mais do que vê. Canta quando está claro ou escuro, uma nota baixa, transcrita "ao", e seus cantos são muito precisos. Esta é a razão do nome comum porque o tempo entre as chamadas é constante.Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade[4]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

O galeirão (Micrastur semitorquatus) vive dentro de grandes capões ou nas bordas das serras do Pantanal.[8] A distribuição geográfica da espécie é ampla, abrangendo quase todo o território do Brasil, exceto toda a região noroeste da América do Sul e Caribe.[9][5]

Especies similares[editar | editar código-fonte]

Os juvenis podem ser confundidos com um jovem gavião real (Micrastur ruficollis), que se diferencia pelos seios mais grossos (mais estreitos no jovem M. ruficollis), tarsos mais grossos, cauda longa, bico maior que o crânio e barras enferrujadas. costas escuras Quando maduro na fase pálida, assemelha-se ao falcão-de-buckley (Micrastur Buckleyi), distinguindo-se pelo seu tamanho maior e cauda longa e volumosa.[10][carece de fonte melhor][2][carece de fonte melhor]

Subespécies[editar | editar código-fonte]

São reconhecidas duas subespécies:[11]

  • Micrastur semitorquatus semitorquatus (Vieillot, 1817) - ocorre na floresta tropical do norte da América do Sul até o Brasil e no norte da Argentina;
  • Micrastur semitorquatus naso (Lesson, 1842) - ocorre da região norte do México até o Equador e extremo noroeste do Peru.

Referências

  1. a b c «Comitê de Fomento Industrial do Polo do Rio Grande do Sul - Estação Ambiental». cofiprs.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  2. a b c «Falcão-relógio (Micrastur semitorquatus) | Aves de Rapina Brasil». www.avesderapinabrasil.com. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  3. «falcão-relógio - eBird». ebird.org. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  4. a b «Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade». www.ra-bugio.org.br. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  5. a b Marreis, Iris Trois; Dalenogare, Rogerio Borges; Sander, Martin (2009). «OCORRÊNCIA DE NIDIFICAÇÃO ADAPTATIVA DE GAVIÃO-RELÓGIO (Micrastur semitorquatus, Vieillot, 1817) EM HABITAT ANTRÓPICO NO RIO GRANDE DO SUL.». Biodiversidade Pampeana (1). ISSN 1679-6179. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  6. Comunicazione, Alta. «Falcão-relógio - Biodiversidade». Falcão-relógio - Biodiversidade. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  7. «Ave rara, falcão-relógio é avistado no Horto de Tupi, em Piracicaba». G1. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  8. [1]
  9. Marreis, Iris Trois; Dalenogare, Rogerio Borges; Sander, Martin (5 de jan. de 2009). «OCORRÊNCIA DE NIDIFICAÇÃO ADAPTATIVA DE GAVIÃO-RELÓGIO (Micrastur semitorquatus, Vieillot, 1817) EM HABITAT ANTRÓPICO NO RIO GRANDE DO SUL.». Biodiversidade Pampeana. 7 (1). Consultado em 5 de jan. de 2023 – via revistaseletronicas.pucrs.br 
  10. «Falcão-relógio (Micrastur semitorquatus) | Aves de Rapina Brasil». www.avesderapinabrasil.com. Consultado em 5 de jan. de 2023 
  11. «falcão-relógio (Micrastur semitorquatus) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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