Usuário(a):Thaís Silveira Lima/Testes/Q62064768, Obra de arte
| Maternidade | |
|---|---|
 | |
| Autor | Eliseu Visconti |
| Data | 1906 |
| Técnica | tinta a óleo, tela |
| Dimensões | 165 centímetro x 200 centímetro |
| Localização | Pinacoteca do Estado de São Paulo |
Maternidade é uma pintura de Eliseu Visconti. A sua data de criação é 1906.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Esta obra foi produzida em Paris, na França. É uma pintura pré-impressionista e foi feita ao ar livre. Sua técnica é óleo sobre tela, suas dimensões são 165x200 centímetros. A Maternidade está exposta no Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.[1][2]
No quadro Maternidade as pessoas retratadas são sua mulher e filhos. A esposa e filha de Eliseu Visconti muitas vezes foram servido de modelo para as figuras femininas.
Contexto[editar | editar código-fonte]
A obra pertence ao período da vida do pintor chamado Entre a França e o Brasil (1901-1920), já que foi produzida em 1906.
Nesse período, Eliseu Visconti seguiu conselhos de Henrique Bernardelli[3] que foi um pintor, desenhista e professor da Escola Nacional de Belas Artes e ficou o máximo que pode na França. Bernardelli também disse para Visconti produzir uma boa quantidade de quadros para vender no Brasil e poder voltar à Europa. Mas este conselho não foi seguido, pois Visconti, assim que chega ao Brasil, recebe a notícia da gravidez de Louise, sua esposa. Com isso começa a se esforçar e se empenhar para conseguir recursos para retornar o mais rápido possível para França. Devido a tudo isso começou a organizar uma exposição de apresentação na Escola Nacional de Belas Artes, em 1901.[4]
Nessa exposição, Eliseu Visconti apresentou as telas que fez no período que estava estudando na França e também expõe trabalhos de arte decorativa e de arte aplicada às indústrias. Seus trabalhos de arte decorativa receberam importantes elogios da crítica mais especializada como Gonzaga Duque[5] (crítico de arte e jornalista). As palavras de Gonzaga Duque, ao classificar a exposição de Visconti como uma das mais completas e mais importantes exposições de arte abertas ao público, incentivaram o artista a continuar nessa vertente de sua produção.[4]
Em 1906, quando já havia retornado a França dois anos antes, Eliseu começa a produzir várias telas de cavalete, dedicando-se à pintura ao ar livre, tendo como principal tema as paisagens dos Jardins de Luxemburgo. Maternidade, trabalho marcante de sua fase pré-impressionista e exposto ao público francês no Salão da Sociedade Nacional de Paris, surge como resultado de diversos outros trabalhos e pesquisas realizados em contato direto com a natureza.[4]
Maternidade no Brasil[editar | editar código-fonte]
Quando a obra veio para o Brasil, mas especificamente para a cidade do Rio de Janeiro, foi apontada em várias resenhas como um belíssimo quadro, em todos os aspectos (composição, desenho e suavidade de cores). Ao ir para a cidade de São Paulo a obra teve um efeito ainda maior que no Rio, sendo considerado um dos mais fortes de todos os quadros expostos.[6]
Amadeu Amaral que foi um poeta, folclorista, filólogo e ensaísta , consultou Visconti para saber se o preço pedido pela pintura 6:000$ (seis contos de réis), não poderia ser modificado, já queriam que ela ficasse em São Paulo, mas havia dificuldades por questão de verba. A data exata da compra e nem o preço final da obra são conhecidas ao certo, mas contando com o incentivo da imprensa, a obra acabou sendo adquirida para a Pinacoteca do Estado de São Paulo, onde está até hoje. [6]
Recepção[editar | editar código-fonte]
A Maternidade fez e ainda faz grande sucesso no mundo das artes e diversos outos pintores a elogiam.
Em 1988, o pintor Teixeira Leite disse que Maternidade é a obra mais delicada e mias poética feita por Visconti.
Ruth Tarasantchi também pintora, em 1994 afirmou que a obra: “Resolveu os problemas com pincelada larga, rápida e desordenada”.
Já Caru Duprat disse que – “Muito além do tema da Maternidade, o assunto da pintura é o contraste das cores, a beleza e a textura dos tecidos e a luminosidade atmosférica."
Ver também[editar | editar código-fonte]
Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Escola Nacional de Belas Artes
Referências
- ↑ https://eliseuvisconti.com.br/obra/P415
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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<ref>inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome:1 - ↑ a b c Erro de citação: Etiqueta
<ref>inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome:2 - ↑ «Luiz Gonzaga Duque Estrada». Wikipédia, a enciclopédia livre. 27 de outubro de 2019
- ↑ a b «P415». Eliseu Visconti. Consultado em 26 de novembro de 2019
Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome:3 - ↑ «Henrique Bernardelli». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de setembro de 2019
- ↑ LuDiasBH (27 de julho de 2016). «Eliseu Visconti – MATERNIDADE». VÍRUS DA ARTE & CIA. Consultado em 25 de novembro de 2019
- ↑ «Entre a França e o Brasil – 1901-1920». Eliseu Visconti. Consultado em 25 de novembro de 2019