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Usuário(a):Thayná Castro/Testes

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Organização Territorial dos Tupinambás[editar | editar código-fonte]

A distribuição espacial dos índios Tupinambás se dá, inicialmente, em todo litoral do brasileiro, desde o extremo norte até chegar ao sul. Oriundos dos tupis, os Tupinambás começaram sua organização ao norte do país e somente após a expansão, ocuparam o litoral brasileiro. Assim sendo, no período de 700-900 d.C. e 1000-1200 d.C. os proto-Tupinambá percorreram o rio Amazonas até sua foz e depois seguiram sentido de oeste para leste e posteriormente de norte para sul. Entretanto, a ocupação do litoral por parte dos tupis e especialmente dos Tupinambás não é contínua, uma vez que, o território também é ocupado por tapuias (povoações indígenas inimigas dos tupis-guaranis). Outro fator que contribuiu para a descontinuidade da extensão territorial dos Tupinambás são as pestes que assolaram a população litorânea e principalmente indígena no Brasil pré-colonial e colonial. Além disso, a colonização do Brasil pelos portugueses também contribui para a redução da área ocupada pelos Tupinambás no litoral. Por esses motivos, na contemporaneidade, entende-se que os Tupinambás localizavam-se em parte do sul do Maranhão, uma parcela do Recôncavo Baiano e em um território que compreendia parte do sul do Rio de Janeiro e do norte de São Paulo. Já nos dias atuais, a maioria da população Tupinambá encontra-se no sul da Bahia e respondem por tupinambás de Olivença.

Quantos a questão demográfica a apuração é extremamente complicada, tendo em vista que, o limite territorial dos Tupinambás, antes do contato com os portugueses, era desconhecido e completamente instável, uma vez que, os Tupinambás apresentavam características nômades. Já em relação a organização espacial das aldeias,

tudo indica que as aldeias Tupi-Guaranis eram compostas de quatro a oito grandes casas coletivas, as malocas, dispostas em torno de uma praça central reservada à vida religiosa e ritual, com extensão entre 40 e 160 metros, nesse caso o número de habitantes indicados por "maloca" varia de 100 a 500/600.[1]

  1. COUTO, Ronaldo (2013). Manifestações culturais dos Tupinambás no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Edição do autor. 155 páginas