Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Paraná/Antonina

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Antonina
  Município do Brasil  
Centro histórico de Antonina
Centro histórico de Antonina
Centro histórico de Antonina
Símbolos
Bandeira de Antonina
Bandeira
Brasão de armas de Antonina
Brasão de armas
Hino
Gentílico antoninense[1] ou capelista[2]
Localização
Localização de Antonina no Paraná
Localização de Antonina no Paraná
Localização de Antonina no Paraná
Antonina está localizado em: Brasil
Antonina
Localização de Antonina no Brasil
Mapa
Mapa de Antonina
Coordenadas 25° 25' 44" S 48° 42' 43" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Curitiba
Municípios limítrofes Paranaguá, Morretes, Campina Grande do Sul, Guaraqueçaba
Distância até a capital via BR−277 84 km - via PR−410 79 km
História
Fundação 12 de setembro de 1714 (309 anos)
Emancipação 6 de novembro de 1797 (226 anos)
Administração
Prefeito(a) Jose Paulo Vieira Azim (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [3] 882,317 km²
População total (estimativa populacional — IBGE/2019[4]) 18 980 hab.
Densidade 21,5 hab./km²
Clima Subtropical (Cfa)
Altitude 5 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,77 alto
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 202 699,438 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 11 329,69

Antonina é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população contada em 2010 é de 18.891 habitantes com uma área de 876,551 km². Está situada a 90 km de Curitiba, e a 50 km de Paranaguá.

Cidade histórica cujos mais antigos sinais da colonização foram descobertos nos sambaquis. Mais tarde indígenas carijós povoaram a região, sendo que os primeiros colonizadores remontam a 1648 e 1654. Além da rara beleza natural paisagística, Antonina tem na sua pavimentação de pedras e nos seus resquícios, narrativas, as quais embelezam o seu legado. A municipalidade traz, também, vários pontos turísticos. É atravessado pela BR-277, pela vetusta Estrada da Graciosa, por estrada de ferro e por intermédio do porto, o qual foi ultimamente reaceso, para onde igualmente se situa a sede da municipalidade. Fundado por intermédio da Lei Estadual n.º 14, de 21 de janeiro de 1857, e implantado na mesma data, foi emancipado de Paranaguá.[7]

Os habitantes naturais do município de Antonina são denominados capelistas ou antoninenses. Está localizada no litoral norte do Estado do Paraná, na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, mais precisamente na Microrregião de Paranaguá, estando a uma distância de 84 km via BR-277 e 79 km via Estrada da Graciosa, da capital do estado, Curitiba.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Tributo apresentado ao príncipe da Beira, Francisco António de Portugal em 1797. Segundo a etimologia, há duas referências: primeiro, do latim «antonius», que significa "inestimável". E, segundo, do grego «antheos», que possui o sentido de "flor".[8]

História[editar | editar código-fonte]

Antonina é uma das primeiras localidades do estado, havendo sua região sido explorada desde o século XVII. A definitiva colonização ocorreu em 1648, no momento que o parnaibano Gabriel de Lara, o Capitão Povoador, sesmeiro da Nova Vila (Paranaguá), doou a Antonio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte três sesmarias na costa de Guarapirocaba, as primeiras daquela parte dessa parte costeira. Eram, pois, estes os primeiros colonizadores de Antonina.[9]

Foram épocas de caça ao ouro, e este ciclo aumentou com a vinda de homens cobiçosos pelo dinheiro. Com o passar do tempo, a ocupação do local foi se consolidando, remontando a 12 de setembro de 1714 o oficial povoado de Antonina.[9]

Em 1712, Manoel do Valle Porto, mais tarde sargento-mor, se fixou no morro da Graciosa, porque havia ganhado uma sesmaria situada nesta região, e na presença de enorme quantidade de escravos começou a atividade de mineração e agricultura na região.[9]

As mais antigas derrubadas destruíram a floresta defronte à ilha da Graciosa (hoje Corisco) que confirmaram a fertilidade do solo, de enorme importância para a população do local.[9]

Valle Porto obteve alvará de autorização para o erguimento da Capela de Nossa Senhora do Pilar na localidade, que compreendia mais de cinquenta famílias de seguidores, em homenagem à mãe de Jesus. A partir desse tempo os residentes da cidade começaram a ser chamados de "capelistas".[9]

Em 1797 a povoação abrigava dois mil e trezentos moradores, que se dedicavam à mineração, pesca e agricultura e subsistência.[9]

Neste mesmo janeiro, no dia 6 de novembro, a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa foi promovida à condição de vila, com o nome de Antonina, em honra ao príncipe da Beira, D. Antonio. Esta solenidade foi promovida diante da nobreza e de toda a população, que compareceu ao erguimento do pelourinho e assinatura do documento.[9]

No dia 14 de janeiro de 1798 tomou posse a primeira câmara de Antonina, e a primeira decisão foi a reconstrução da Estrada da Graciosa, no que foram apoiados por políticos de Curitiba. Em 1835, a vila possuía três mil e trezentos residentes.[9]

Em 21 de janeiro de 1857, por intermédio da Lei Provincial n.º 14, passa a município da embrionária Província do Paraná.[9]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Política e administração[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

Referências

  1. «Gentílico - antoninense». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  2. «Gentílico - capelistas» (PDF). Secretária de Estado da Cultura. Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  3. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  4. «estimativa_dou_2019.xls». ibge.gov.br. Consultado em 28 de agosto de 2019 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. «Antonina–PR». www.ferias.tur.br. Consultado em 14 de maio de 2024 
  8. Ferreira 1996, p. 153.
  9. a b c d e f g h i Ferreira 1996, pp. 152–153.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ferreira, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]