Usuário:Hedestad/Monolito de Tláloc

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O Monolito de Tlaloc exposto no Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México

O Monolito de Tlaloc (também conhecido como Piedra de los Tecomates) é uma pedra de origem nahua, de 7 metros de comprimento e 170 toneladas de peso, que encontra-se exposta ao lado de fora do Museu Nacional de Antropologia do México. Sua origem é o local onde atualmente está localizada cidade de Sán Miguel de Coathlinchán e sua confecção data do século V.

Leva este nome por representar Tlaloc, deus asteca da abundância das chuvas, relacionado ao sucesso na agricultura, principalmente do milho. No entanto, há quem acredite que o monolito representa a deusa Chalchiuhtlicue, também ligada à abundância das chuvas e à agricultura.

A pedra ganhou notoriedade principalmente por conta de sua transferência do local original, Sán Miguel de Coathlinchán, ao Museu Nacional de Antropologia, localizado na Cidade do México, em 1964. Além da abertura de rodovias e desenvolvimento de máquinas especiais para o transporte do Monolito, uma revolta popular tentou sabotar os planos do governo, que só foi executado após a chegada de 100 soldados armados.

História[editar | editar código-fonte]

O Monolito, que originalmente estava enterrado no chão, foi desentarrado em 1930 pelo antropólogo mexicano Leopoldo Batres, levando diversas pessoas a ir até o local para conhecê-lo. [1]

Tranferência para o Museu Nacional de Antropologia[editar | editar código-fonte]

O evento chamou atenção por conta da realização de obras estruturais para abrir o percurso e o desenvolvimento de máquinas especiais por parte do governo mexicano.

No dia da transferência, uma revolta popular furou os pneus da carreta que faria o translado, encheu de areia os tanques de combustível dos caminhões que tracionavam a carreta, quebrou os guindastes desenvolvidos para levantas o monolito e levou o engenheiro responsável a fugir do local utilizando uma bicicleta furtada. A transferência só ocorreu com a ajuda de 100 soldados armados enviados pelo governo mexicano. Alguns indícios também apontaram que pessoas que viviam no local estavam planejando roubar os dinamites da equipe de engenharia para dinamitar a pedra e impedir que ela fosse levada à capital mexicana.

Referências

  1. Nicolazzi, Fernando (2019). «Culturas de passado e eurocentrismo: o périplo de Tláloc». A história (In)disciplinada: teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. Vitória, ES: Milfontes. p. 228. ISBN 978-85-94353-64-1