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| Frank's Cock | |
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| Frank's Cock Frank's Cock (BRA) | |
 Canadá1997 • cor • 8 min | |
| Gênero | romance |
| Direção | Mike Hoolboom |
| Produção | Alex Mackenzie |
| Roteiro | Mike Hoolboom |
| Elenco | Callum Keith Rennie |
| Efeitos especiais | Mike Hoolboom |
| Lançamento | 1997 |
| Idioma | inglês |
Frank's Cock é um curta-metragem canadense de 1993 escrito e dirigido por Mike Hoolboom. A produção de oito minutos estrela Callum Keith Rennie como um narrador sem nome que discute seu relacionamento com seu parceiro, Frank. Os dois se conheceram enquanto o narrador era um adolescente e passaram quase dez anos juntos. Frank foi diagnosticado com AIDS, e o narrador teme sua morte. A história foi baseada na experiência de um dos amigos de Hoolboom, que Hoolboom adaptou depois de receber uma comissão para criar um curta-metragem sobre a separação.
Com um baixo orçamento, o filme tem um formato de tela dividida com cenas intercaladas da cultura popular, pornografia gay, e formação de embriões humanos; Este formato destina-se a simbolizar a "fragmentação do corpo" experimentado pelas vítimas de AIDS.[1] produzido por Alex Mackenzie, Frank's Cock foi aclamado pela crítica e ganhou vários prêmios, incluindo o prêmio NFB-John prootton de melhor curta-metragem canadense no Festival Internacional de cinema de Toronto de 1994. O script foi republicado várias vezes e tem inspirado as pessoas sobre as questões LGBT dos povos ameríndios do Canadá.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Um narrador sem nome (Callum Keith Rennie), que, como um adolescente destinado a ser o "Michael Jordan do sexo",[2] discute como ele se encontrou e se apaixonou por um homem mais velho chamado Frank. Depois que os dois se encontraram em uma sessão de sexo em grupo, eles começaram numa fantasia de irmão mais velho e mais novo. Frank tem um apetite sexual voraz e, às vezes, convida o narrador para sessões de sexo de dia inteiro. Ele é um amante carinhoso, ensinando seu parceiro como pilotar uma pipa e cozinhar omeletes para ele. O narrador está satisfeito com a atenção dada por Frank e sua experimentação sexual, embora ele inicialmente se confunde por a insistência de Frank em ouvir Morningside Peter Gzowski durante o sexo. Ele conclui a narração com "Eu vou sentir falta dele. Ele foi o melhor amigo que eu já tive."
Produção[editar | editar código-fonte]
O diretor canadense Mike Hoolboom foi diagnosticado com HIV em 1988 e 1989, após doar sangue. Em uma entrevista em 1993, ele afirmou que se empenhou mais após o diagnóstico, terminando os filmes mais rapidamente, porque estava incerto por quanto tempo iria viver. Tendo previamente focado em filmes sobre o corpo, Hoolboom começou a lidar pesadamente com a fragmentação HIV/AIDS, e situações enfrentadas por aqueles com o vírus; Frank's Cock foi seu primeiro empreendimento abordando diretamente a questão da AIDS.[3]
Enquanto vivia em Vancouver, Hoolboom juntou-se a um grupo local de pessoas com AIDS. Lá, ele fez amizade com um homem, cujo parceiro estava morrendo de AIDS. Após a sugestão de seu amigo, Hoolboom começou a trabalhar em um script para um filme sobre.
Depois de receber uma comissão para fazer um curta-metragem para o Vancouver-based cooperative Cineworks, Hoolboom começou a trabalhar na realização do roteiro com um baixo orçamento e uma quantidade limitada de 16 milímetros de filme. Rennie – naquela época um parente desconhecido – concordou em entregar o monólogo. Hoolboom estava satisfeito com os resultados, escrevendo que Rennie apresentou o monólogo como se "ele estivesse vivido esta história o tempo todo". A maioria dos trabalhos técnicos, incluindo direção, Cinematografia e edição, foi tratada por Hoolboom; Alex Mackenzie, trabalhando para Cineworks, produziu o filme.