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Usuário:Mr. Fulano/Testes/DD

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Uma fêmea de rã-de-borracha-de-attenborough (Pristimantis attenboroughi) junto a sua ninhada.

O desenvolvimento direto em anfíbios é um modo reprodutivo onde anuros, caudados e gimnofionos não possuem uma fase larval, ou seja, os indivíduos recém-nascidos são miniaturas dos adultos, diferente do que ocorre na maior parte das espécies de anfíbios, que geralmente apresentam uma metamorfose, havendo diferenciação entre as larvas, denominadas girinos, e os adultos.

Descrição[editar | editar código-fonte]

A maior parte dos anfíbios possuem um modo reprodutivo típico, onde após o amplexo, os ovos são depositados em corpos d'água ou nas suas margens e nascendo dele um girino, que passará por uma metamorfose até se tornarem um indivíduo adulto.[1] Tal ciclo de vida também dá origem a palavra "anfíbio", que provém da aglutinação das palavras gregas ἀμφί (amphi), que significa duas, e βίος (bio), que significa vida, uma referência ao constraste entre o adulto e a larva.[2] Porém algumas espécies possuem um modo reprodutivo diferente, não apresentando metamorfose, ou seja, sem uma fase larval. Na maior parte das vezes, os ovos são depositados no chão, e após sua eclosão, nascem indivíduos totalmente formados, porém menores, se assemelhando aos adultos. E para que isso aconteça, é preciso que haja um desenvolvimento mais acelerado e mais adiantado, ainda na fase de embrião.[3]

Referências

  1. «A reprodução dos anfíbios». Portal Educação. Consultado em 22 de julho de 2018 
  2. UETANABARO, Masao (2008). Guia de Campo de Anuros do Pantanal e Planaltos do Entorno. Campo Grande, MS: UFMS. p. 40. ISBN 978-85-7613-135-9 
  3. HANKEN, James; JENNINGS, David; OLSSON, Lennart (Abril de 1997). «Mechanistic Basis of Life-History Evolution in Anuran Amphibians: Direct Development» (PDF). American Zoologist (em inglês). 37 (2): 160–171. doi:10.1093/icb/37.2.160. Consultado em 22 de julho de 2018