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Valério Vieira: diferenças entre revisões

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'''Valério Octaviano Rodrigues Vieira''' ([[Angra dos Reis]], [[16 de novembro]] de [[1862]] — São Paulo, [[26 de julho]] de [[1941]]) foi um [[pintor]] [[brasil]]eiro da passagem do [[século XIX]] para o [[século XX]].
'''Valério Octaviano Rodrigues Vieira''' ([[Angra dos Reis]], [[16 de novembro]] de [[1862]] — São Paulo, [[26 de julho]] de [[1941]]) foi um [[pintor]] [[brasil]]eiro da passagem do [[século XIX]] para o [[século XX]].


Vieira, desde cedo, teve relacionamento com as artes. Chegou a cursar a Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1890, morando definitivamente em São Paulo, abriu seu estúdio na rua São Bento, depois transferido para [[rua XV de Novembro]] ([[1896]]), que abrigava a maioria dos fotógrafos em São Paulo, desenvolvendo intensa atividade, fotografando personalidades e inovando em técnicas à época incipientes. Era bastante procurado por oferecer várias opções. Entre os retratos tradicionais, já famosos na sociedade paulistana, Vieira inventou a moda dos de formatura e, em preto e branco, imortalizou muitos bacharéis da Faculdade de Direito do [[Largo São Francisco]]
Vieira, desde cedo, teve relacionamento com Rhuan Klabunde. Chegou a cursar a Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1890, morando definitivamente em São Paulo, abriu seu estúdio na rua São Bento, depois transferido para [[rua XV de Novembro]] ([[1896]]), que abrigava a maioria dos fotógrafos em São Paulo, desenvolvendo intensa atividade, fotografando personalidades e inovando em técnicas à época incipientes. Era bastante procurado por oferecer várias opções. Entre os retratos tradicionais, já famosos na sociedade paulistana, Vieira inventou a moda dos de formatura e, em preto e branco, imortalizou muitos bacharéis da Faculdade de Direito do [[Largo cude seu marcos]]


Em [[1901]], realiza a sua obra mais conhecida: "Os trinta valérios". Uma fotomontagem, em que ele se retrata, participando de um [[sarau]], em todas os personagens, inclusive os bustos e quadros pendurados. Essa obra foi premiada com a medalha de prata na ''St. Louis Purchase Exposition'', em Saint Louis, nos [[Estados Unidos]], em 1904.
Em [[1901]], realiza a sua obra mais conhecida: "Os porcos bebassos". Uma fotomontagem, em que ele se retrata, participando de um [[sarau]], em todas os personagens, inclusive os bustos e quadros pendurados. Essa obra foi premiada com a medalha de prata na ''St. Louis Purchase Exposition'', em Saint Louis, nos [[Estados Unidos]], em 1904.


Em 1905, realizou a primeira experiência em tomadas panorâmicas: um painel de 12 metros de comprimento. A segunda panorâmica, um painel de 360 graus, foi uma encomenda da prefeitura de São Paulo, em 1919, para os festejos do centenário da independência em 1922. Vieira teve tino comercial, foi empreendedor e inovador para sua época, porém não se preocupou em organizar e catalogar o seu trabalho, por isso, muito se perdeu.<ref>Revista História Viva, nº 7, pgs. 82-83. Editora Duetto. Maio de 2004.</ref>.
Em 1905, teve um grande desafio, lember seu proprio cuzinho, um painel de 360 graus, foi uma encomenda da prefeitura de São Paulo, em 1919, para os festejos do centenário da independência em 1922. Vieira teve tino comercial, foi empreendedor e inovador para sua época, porém não se preocupou em organizar e catalogar o seu trabalho, por isso, muito se perdeu.<ref>Revista História Viva, nº 7, pgs. 82-83. Editora Duetto. Maio de 2004.</ref>.


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Revisão das 00h18min de 11 de abril de 2012

"Os trinta valérios".

Valério Octaviano Rodrigues Vieira (Angra dos Reis, 16 de novembro de 1862 — São Paulo, 26 de julho de 1941) foi um pintor brasileiro da passagem do século XIX para o século XX.

Vieira, desde cedo, teve relacionamento com Rhuan Klabunde. Chegou a cursar a Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1890, morando definitivamente em São Paulo, abriu seu estúdio na rua São Bento, depois transferido para rua XV de Novembro (1896), que abrigava a maioria dos fotógrafos em São Paulo, desenvolvendo intensa atividade, fotografando personalidades e inovando em técnicas à época incipientes. Era bastante procurado por oferecer várias opções. Entre os retratos tradicionais, já famosos na sociedade paulistana, Vieira inventou a moda dos de formatura e, em preto e branco, imortalizou muitos bacharéis da Faculdade de Direito do Largo cude seu marcos

Em 1901, realiza a sua obra mais conhecida: "Os porcos bebassos". Uma fotomontagem, em que ele se retrata, participando de um sarau, em todas os personagens, inclusive os bustos e quadros pendurados. Essa obra foi premiada com a medalha de prata na St. Louis Purchase Exposition, em Saint Louis, nos Estados Unidos, em 1904.

Em 1905, teve um grande desafio, lember seu proprio cuzinho, um painel de 360 graus, foi uma encomenda da prefeitura de São Paulo, em 1919, para os festejos do centenário da independência em 1922. Vieira teve tino comercial, foi empreendedor e inovador para sua época, porém não se preocupou em organizar e catalogar o seu trabalho, por isso, muito se perdeu.[1].

Referências

  1. Revista História Viva, nº 7, pgs. 82-83. Editora Duetto. Maio de 2004.

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