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Viade de Baixo

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Portugal Viade de Baixo 
  Freguesia portuguesa extinta  
Igreja Matriz de Viade de Baixo
Igreja Matriz de Viade de Baixo
Igreja Matriz de Viade de Baixo
Localização
Mapa
Mapa de Viade de Baixo
Coordenadas 41° 45′ 38″ N, 7° 51′ 49″ O
Município primitivo Montalegre
História
Extinção 28 de janeiro de 2013
Características geográficas
Área total 42,00 km²

Viade de Baixo é uma povoação portuguesa do Município de Montalegre que foi sede da extinta Freguesia de Viade de Baixo, freguesia que tinha 42,00 km² de área e 675 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 16,1 hab/km².

A Freguesia de Viade de Baixo foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013,[1] tendo o seu território sido agregado ao da Freguesia de Fervidelas para criar a União de Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas.

A freguesia é composta pelas aldeias de Parafita, Friães, Antigo de Viade, Viade de Baixo, Viade de Cima, Brandim, Pisões, Lama da Missa e Telhado.

Número de habitantes [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 138 1 257 1 270 1 309 1 322 1 229 1 274 1 348 1 469 6 042 1 488 1 378 1 001 781 675

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Património da Aldeia de Parafita

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Património da Aldeia de Viade de Baixo

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  • Alminhas da Custarela (entrada nascente da aldeia).
  • Fachada principal e capelinha de S. Thomé (casa de habitação dos Matias).
  • Igreja matriz.
  • Marco miliário (largo da seara) este monumento encontrava-se na estrada romana, na aldeia de Cantina, que hoje se encontra submersa pelas águas da albufeira, tendo sido resgatado pela população de Viade de Baixo e colocado na berma da estrada nacional 103, ao pé da Maria do Firmino na Cruz da Arouça. Mais tarde foi deslocado para o referido largo, em virtude de a CMM o querer levar para a vila.
  • Casa dos Queridos, monumento de interesse público, com o seu brasão sob o portão principal, e a capelinha de St.ª Rita; tudo isto em muito mau estado de conservação. Nos seus terrenos interiores, em frente ao portão principal, existiu uma eira com pavimento em granito e um canastro, tendo estes sido retirados para um terreno dos da Benta em frente da capela da Sr.ª do Rosário, a onde ainda se encontram.
  • Capelinha de N. Sr.ª do Rosário e o seu cruzeiro em frente da fachada principal, (mais antiga que a igreja matriz).
  • Capelinha de St.º António e S. Salvador.
  • Alminhas de St.º António no largo da seara, onde antigamente chegou a existir um santo António em madeira, mas como não exista porta, todas as crianças que por ali andavam a brincar, pegavam nele e divertiam-se, até que desapareceu.

Estas alminhas estão ligadas a procissão do referido santo, que todos os anos se realizavam, entre a igreja paroquial e a capelinha.

Ultimamente este percurso já não se realiza, devido à falta de coragem das pessoas.

  • Fornos do povo, onde se cosia o pão, um na parte mais alta e outro na mais baixa da aldeia, estes fornos eram aquecidos de 15 em quinze dias com lenha de urze a que chamavam rama, sendo os lavradores sempre os primeiros, porque gastava-se sempre mais lenha no início, depois era só mantelo quente, até todos cozerem, funcionando 24h durante uns dias.

Mais tarde o seu calor, era aproveitado nas noites frias pelos nómadas, que andavam a pedir e por lá pernoitavam.

  • Fontes escavadas nas rochas, onde o povo se abastecia de água para o seu uso diário.

Fonte do carvalho; fonte do paço e fonte da lama (antes de existir água canalizada).

Aldeia de Pisões

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  • Este nome só apareceu nos anos 60 aquando da construção da barragem assim como as habitações que por ali se foram fazendo. PISÃO, era um moinho movido a água e situava-se na margem esquerda do rio Rabagão, no sentido descendente, junto ao muro da barragem do lado da Lama da Missa, e pertencia a uma família da Aldeia de Viade de Baixo, sendo essa família conhecida pelos do pisão, existindo no ano 2009 ainda descendentes com esse apelido.
  • Este pisão servia para pisuar bureis; estes bureis eram tecidos nos teares artesanais, com lã de ovelha preta, em tipo passadeira, com +- 1 metro de largo. Depois iam para o referido pisão, para serem pisuados com água quente, para a lã se tornar mais macia. Depois destes processos, o referido burel servia para fazer capas e mantas para as pessoas se protegerem do frio.
  • O local onde se situa a actual aldeia de Pisões, era conhecido por ALEM PASSA, que segundo resa a história, quando das invasões Francesas, as tropas encontravam-se nesse local com dificuldades em passar os ribeiros que levavam muita água, e alguém lhes indicou, além passa, que seria a ponte romana, junto à aldeia de Cantina, que hoje se encontra submersa pelas águas da albufeira, ficando assim conhecido o referido local como ALEMPASSA.

Referências

  1. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
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