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Vicente Franz Cecim: diferenças entre revisões

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* [http://www.jornaldepoesia.jor.br/ag23cecim.htm Agulha: Entrevista]
* [http://www.jornaldepoesia.jor.br/ag23cecim.htm Agulha: Entrevista]
* [http://salafernandopessoa.blogspot.com/2007/04/o-liberal-belm-sexta-30032007.html Sala Fernando Pessoa: Entrevista]
* [http://salafernandopessoa.blogspot.com/2007/04/o-liberal-belm-sexta-30032007.html Sala Fernando Pessoa: Entrevista]
* [http://cecimvozesdeandara.blogspot.com Vozes da Andara]

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Revisão das 18h43min de 17 de junho de 2009

Vicente Franz Cecim (Belém, 7 de Agosto de 1946) é um escritor brasileiro.

Biografia

Seus avós paternos foram libaneses e italianos que imigraram para a Amazônia no início do século XX. Da mãe brasileira, paraense nascida em Santarém, a escritora Yara Cecim, herdou o gosto pelo mundo natural. É jornalista. Vive em sua cidade natal.

Bibliografia

A literatura de Vicente Franz Cecim é multifacetada como a sua origem. Marcada pela presença da natureza, nela vemos a Amazônia transfigurada na região metafísica de Andara. Sempre unindo extremos, o autor chama de livros visíveis os livros que escreve, mas os reúne na obra imaginária Viagem a Andara oO livro invisível, que não escreve e só existe na alusão de um título. Segundo Cecim, Andara é literatura fantasma[1]. E à medida que sua obra se faz e desfaz, ela contamina a própria noção de realidade, interrogando o que se oculta sob a aparência do mundo[2]. O escritor fez um apelo à insurreição da Amazônia em seu Manifesto Curau[3], lançado durante o Congresso da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, de 1983, realizado em Belém.

Obra literária

  • 1979: com A asa e a serpente (ed. Semec, Belém), primeiro livro individual de Andara, inicia a criação de Viagem a Andara o livro invisível.
  • 1980: o segundo, Os animais da terra (ed. Semec, Belém), recebe (junto com O cego e a dançarina de João Gilberto Noll) o Prêmio Revelação de Autor da APCA.[4]
  • 1981: Os jardins e a noite (ed. Semec, Belém). A noite do Curau, versão resumida deste terceiro livro de Andara, é Menção Especial no Prêmio Internacional Plural, no México.[5]
  • 1983: Lança Flagrados em delito contra a noite/Manifesto Curau (edição do autor, Belém), por uma insurreição poética e política do Imaginário Amazônico.
  • 1984: Terra da sombra e do não (ed. Semec, Belém), quarto livro individual de Andara.
  • 1988: Viagem a Andara o livro invisível (ed. Iluminuras, São Paulo), reunindo os 7 primeiros livros, recebe o Grande Prêmio da Crítica da APCA.[6], acessado em 13 de abril de 2008</ref>
  • 1995: Silencioso como o Paraíso (ed. Iluminuras, São Paulo), com 4 novos livros.
  • 2001: a invenção de Andara já havendo ultrapassado duas décadas, publica Ó Serdespanto (ed. Íman, Lisboa) com 2 novos livros em Portugal, apontado pelo jornal O Público (Lisboa) como um dos melhores do ano.[5]
  • 2004: segunda edição dos primeiros 7 livros, em novas versões, transcriados e agora reunidos nos volumes A asa e a serpente (ed. Cejup, Belém) e Terra da sombra e do não (ed. Cejup, Belém). No mesmo ano, Música do sangue das estrelas/Música de la sangre de las estrellas (Poetas de Orpheu, Brasil/Espanha), reunião de poemas e cantos extraídos de Ó Serdespanto.
  • 2005: primeira edição, em Portugal, de K O escuro da semente (ed. Ver o Verso, Lisboa), primeiro livro visível de Andara em iconescritura, mesclando palavras e imagens.
  • 2006: sai a edição brasileira de Ó Serdespanto (ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro).
  • 2008: edição brasileira de oÓ: Desnutrir a Pedra (ed. Tessituras, Minas Gerais).

kinemAndara

Antes de iniciar sua obra literária, Cecim realizou em super-8 nos anos 70 o ciclo de filmes kinemAndara [7], agora exibidos em versão digital. E suas reflexões sobre o cinema evocam a permanente tensão de sua escrita entre o visível e o invisível [8]. Voltou a filmar quase trinta anos depois, em 2007, para fazer com seu filho Marráa Yaí Makúma - Aquele que dorme sem sono, disponível no You Tube entre outros vídeos do fotojornalista Bruno Cecim. O emprego da Imagem é também uma característica da sua obra literária. Sob a forma de ícones, antes silenciosos e imóveis: Iconocanto[9], que agora ganham som e movimento virtuais: Não é a água (O) que se bebe[10].

Filmografia

  • Matadouro, 1975.
  • Permanência, 1976.
  • Sombras, 1977.
  • Malditos Mendigos, 1978.
  • Rumores, 1979.
  • Marráa Yaí Makúma - Aquele que dorme sem sono, com Bruno Cecim, 2007.
  • A Lua é o Sol, 2009.
  • Fonte dos que dormem, 2009

Referências

  1. [1]
  2. [2]
  3. [3]
  4. Associação Paulista de Críticos de Arte: Premiados de 1980, acessado em 13 de abril de 2008
  5. a b culturapara.art.br: Vicente Franz Cecim - Apresentação, acessado em 13 de abril de 2008
  6. Associação Paulista de Críticos de Arte: Premiados de 1988
  7. [4]
  8. [5]
  9. [6]
  10. [7]

Ligações externas

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