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Virgínia Rau

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Virgínia de Bivar Robertes Rau GOIP (Lisboa, Anjos, 4/9 de Dezembro de 1907 — Lisboa, 2 de Novembro de 1973) foi uma historiadora portuguesa.

Biografia

Era filha de Luís Rau, Jr. (Lisboa, 26 de Outubro de 1865 - 9 de Julho de 1943), de ascendência Alemã, e de sua mulher (casados em Lisboa a 1 de Março de 1902) Matilde de Bivar de Paula Robertes (Lisboa, 24 de Setembro de 1879 - 23 de Dezembro de 1961), de ascendência Espanhola. Terminou o seu curso dos liceus em 1927, matriculou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas a partir de 1928 passou a viver no estrangeiro, onde frequentou vários cursos. Em 1939, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, regressou a Lisboa, onde recomeçou a frequência da secção de Ciências Históricas e Filosóficas da Faculdade de Letras. Foi membro da Academia Portuguesa de História.

Em 1943, concluiu a sua licenciatura, com 16 valores. Em 1947 alcançou o grau de doutora em Ciências Históricas, sendo aprovada com distinção (18 valores). Em 1951 foi aprovada em concurso de provas públicas para professora extraordinária da sua Faculdade, onde no ano seguinte atingiu a cátedra. Fundou e dirigiu o Centro de Estudos Históricos (Instituto de Alta Cultura), anexo à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (actual Centro de História da Universidade de Lisboa), entre 1958 e 1973, tendo sido directora da Faculdade entre 1964 e 1969.

Publicou diversas obras de História Medieval e Moderna em Portugal, sendo de destacar as obras "Feiras medievais portuguesas: subsídios para o seu estudo", tese de licenciatura, "Sesmarias Medievais Portuguesas", tese de doutoramento, "A Exploração e Comércio do Sal de Setúbal", tese de concurso para professora, e "A Casa dos Contos".

A 2 de Julho de 1969 foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública.[1]

Referências

Precedido por
-
Directora do Centro de Estudos Históricos
anexo à Faculdade de Letras de Lisboa

1958 - 1973
Sucedido por
Jorge Borges de Macedo