Reino Visigótico: diferenças entre revisões

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Os visigodos, depois de [[Saque de Roma (410)|saquear Roma]] em [[410]], tomam posse de uma vasta região da [[Gália]], convertendo em capital a cidade de [[Toulouse]] e fundando ali um reino que cobria o sul da [[França]] e parte de [[Espanha]] (com os [[Pirineus]] no meio; este reino é conhecido pelo nome de [[Reino Visigodo de Toulouse]]). Depois de uma grande derrota para os [[francos]], na [[Batalha de Vouillé]], em [[507]], os godos abandonam a antiga capital, [[Toulouse]], e se transferem definitivamente para [[Toledo]], mantendo na Gália apenas uma pequena faixa territorial ao sul do [[Pirineus]], conhecida como ''Septimania'' ou província Narbonense ([[Gália Narbonense]]).


Em [[585]], os visigodos conquistam o reino dos [[Suevos]], que se estendia pelas atuais regiões da [[Galiza]] e do Norte de [[Portugal]]; daí pode-se dizer que, a partir de então, a [[Península Ibérica]] passou a constituir um território politicamente unificado sob a autoridade dos reis visigodos.
Em [[585]], os visigodos conquistam o reino dos [[Suevos]], que se estendia pelas actuais regiões da [[Galiza]] e do Norte de [[Portugal]]; daí pode-se dizer que, a partir de então, a [[Península Ibérica]] passou a constituir um território politicamente unificado sob a autoridade dos reis visigodos.


Em [[589]], no [[III Concílio de Toledo]], o rei [[Recaredo I]] anuncia oficialmente a conversão dos visigodos do [[arianismo]] (corrente cristã considerada herética desde o [[Primeiro Concílio de Nicéia]], de [[325]]) para o [[catolicismo]]. Este evento marca o início de uma estreita aliança entre a monarquia visigoda e os bispos católicos da Península Ibérica, aliança que ganhou expressão significativa na obra de autores da época, como [[Isidoro de Sevilha]] e [[Juliano de Toledo]].
Em [[589]], no [[III Concílio de Toledo]], o rei [[Recaredo I]] anuncia oficialmente a conversão dos visigodos do [[arianismo]] (corrente cristã considerada herética desde o [[Primeiro Concílio de Nicéia]], de [[325]]) para o [[catolicismo]]. Este evento marca o início de uma estreita aliança entre a monarquia visigoda e os bispos católicos da Península Ibérica, aliança que ganhou expressão significativa na obra de autores da época, como [[Isidoro de Sevilha]] e [[Juliano de Toledo]].

Revisão das 22h02min de 21 de novembro de 2012

 Nota: Para outros significados de Reino de Toledo, veja Reino de Toledo (desambiguação).


Regnum Visigothorum
Gutthiuda Thiudinassus

Reino Visigótico
Reino dos Visigodos
Hispania Visigótica
Reino de Toledo

507 – 721
 

Localização de Visigotia
Localização de Visigotia
Continente Europa
Capital Não especificada
Governo Não especificado
História
 • 507 Romanos concedem terras aos visigodos na Gália Aquitânia.
 • 721 Conquistada pelos Omíadas

Visigotia, também conhecido como Reino Visigótico de Toledo ou Hispania Visigótica, era o nome do reino dos visigodos na Península Ibérica, no começo da Idade Média.

Os visigodos, depois de saquear Roma em 410, tomam posse de uma vasta região da Gália, convertendo em capital a cidade de Toulouse e fundando ali um reino que cobria o sul da França e parte de Espanha (com os Pirineus no meio; este reino é conhecido pelo nome de Reino Visigodo de Toulouse). Depois de uma grande derrota para os francos, na Batalha de Vouillé, em 507, os godos abandonam a antiga capital, Toulouse, e se transferem definitivamente para Toledo, mantendo na Gália apenas uma pequena faixa territorial ao sul do Pirineus, conhecida como Septimania ou província Narbonense (Gália Narbonense).

Em 585, os visigodos conquistam o reino dos Suevos, que se estendia pelas actuais regiões da Galiza e do Norte de Portugal; daí pode-se dizer que, a partir de então, a Península Ibérica passou a constituir um território politicamente unificado sob a autoridade dos reis visigodos.

Em 589, no III Concílio de Toledo, o rei Recaredo I anuncia oficialmente a conversão dos visigodos do arianismo (corrente cristã considerada herética desde o Primeiro Concílio de Nicéia, de 325) para o catolicismo. Este evento marca o início de uma estreita aliança entre a monarquia visigoda e os bispos católicos da Península Ibérica, aliança que ganhou expressão significativa na obra de autores da época, como Isidoro de Sevilha e Juliano de Toledo.

O reino visigodo durou até 711, ano em que a Península Ibérica foi conquistada por muçulmanos (árabes e berberes), que atravessaram o estreito de Gibraltar, comandados por Tarik.

Ver também

Fíbula(fivela de cinto) visigótica. Bronze e pasta vítrea, Século VI. Alovera, Espanha.
Série
História da península Ibérica
Portugal Espanha
Pré-História
Período pré-romano
Invasão romana
Hispânia: Citerior e Ulterior
Bética; Cartaginense; Galécia; Lusitânia e Tarraconense
Migrações bárbaras: Suevos e Visigodos
Invasão e domínio árabe
Período das taifas
A Reconquista e o Reino das Astúrias
Reino de Leão
Portucale   Aragão; Castela-Leão e Navarra
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