Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Antônio Carlos de Mariz e Barros

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Antônio Carlos de Mariz e Barros foi um militar brasileiro, combatente na Campanha do Uruguai e na Guerra do Paraguai. Filho do chefe de esquadra Joaquim José Inácio de Barros e de sua esposa, Maria José de Mariz Sarmento. Estudou na Academia da Marinha do Brasil, ingressando nesta instituição logo depois, tendo atingido a patente de primeiro-tenente. Mariz e Barros comandou interinamente o iate Paraibano, e efetivamente a canhoneira Campista e as corvetas Belmonte, Recife, e o encouraçado Tamandaré, ganhando destaque no campo de batalha durante a Campanha do Uruguai, onde realizou uma incursão bem-sucedida em Paysandú e outra contra o forte Sebastopol. Foi condecorado com a Ordem da Rosa após acompanhar o imperador D. Pedro II em sua viagem ao Norte e a Legião de Honra pelo salvamento de uma barca francesa que estava prestes a naufragar sobre as pedras da Fortaleza da Lage.

Mariz e Barros morreu à 1 da manhã de 28 de março de 1866, durante a Guerra do Paraguai. Sua morte ocorreu em consequência dos ferimentos resultantes da explosão provocada por um dos projéteis de canhão disparados pelo forte de Itapiru que atingiu a casamata do encouraçado Tamandaré. Antes de morrer, sofreu uma amputação durante a qual teria fumado um charuto. Em sua homenagem, no dia 16 de novembro de 1874, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro trocou a denominação da Rua Nova do Imperador, no bairro da Tijuca, para Rua Mariz e Barros. A corveta Mariz e Barros também foi nomeada em sua homenagem, além de dois contratorpedeiros. (ler mais...)