Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Recuo dos glaciares desde 1850

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O glaciar Grosser Aletsch em 1979 (esq.), 1991 (centro) e 2002 (dir.)

O recuo dos glaciares desde 1850, de forma global e rápida, afecta a disponibilidade de água doce para irrigação e uso doméstico, as actividades de montanha, animais e plantas que dependem da água produzida durante os períodos de degelo, e num prazo mais alargado, o nível dos oceanos. Estudada pelos glaciólogos, a coincidência temporal do recuo dos glaciares com o aumento medido da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera é muitas vezes citada como pilar da evidência do aquecimento global antropogénico. As cordilheiras montanhosas das zonas temperadas como os Himalaias, Alpes, Montanhas Rochosas, Cordilheira das Cascatas e os Andes meridionais, bem como cumes tropicais isolados como o Monte Kilimanjaro na África, apresentam, proporcionalmente, a maior diminuição da extensão dos glaciares.