Chincai

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Chincai
Nascimento 1169
Morte 1252
Causa da morte Execução
Ocupação
  • Caravaneiro
  • Escriba
  • General
Religião Cristianismo

Chincai (em mongol: Чинкай; romaniz.:Chinkai ou Chinqai) ou Chenhai (em chinês: 镇海; romaniz.:Zhènhǎi (pinyin) ou Chènhǎi (Wade-Giles); 1169 - 1252) foi um rico caravaneiro uigur. Seu nome, por sua vez, é chinês (lit. "oceano verdadeiro"). Se sabe que professava a fé cristã. Operava no planalto mongol e norte da China. Aderiu à causa de Gêngis Cã (r. 1206–1227) e esteve presente na campanha contra os tártaros de 1202 e na Aliança de Baljuna de 1203. Se notabilizou nas campanhas contra o Império Tangute e o Império Jim e recebeu ordens para assentar 10 000 prisioneiros de guerra chineses numa cidade chamada Chincai.[1]

Sob Oguedai Cã (r. 1229–1241), serviu como um dos três principais escribas do Império Mongol ao lado de Maçude Begue no norte da China e Mamude Ialavache no Turquestão. Por ser mais o mais próximo do grão-cã, assinava todos os documentos dos outros dois. Com a morte de Oguedai em 1241, sua viúva Toreguene o perseguiu e ele fugou à corte de seu filho, o príncipe Cotém, no noroeste da China. Quando Guiuque Cã (r. 1246–1248) ascendeu, restaurou-o em sua antiga posição. Quando Guiuque morreu em 1248, apoiou a viúva Ogul Caimis como regente e se opôs à eleição de Mangu Cã, que o executou em novembro ou dezembro de 1252.[1]

Referências

  1. a b Atwood 2004, p. 103.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Atwood, Christopher P. (2004). Encyclopedia of Mongolia and the Mongol Empire. Nova Iorque: Facts On File, Inc.