Prensado

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A maconha prensada é vendida em formas de tijolos, chamados coloquialmente por vários termos, por exemplo "dolinha" e "buxa"[1]

A maconha prensada, cannabis prensada ou simplesmente "prensado" é um produto processado derivado da Cannabis, que geralmente é misturada com agentes de corte e outras substâncias aglutinantes para torná-lo mais barato, sendo de pior qualidade.[2] Depois de prensada, a maconha é divida em blocos (os "tijolos")[3] para facilitar seu transporte e venda.

O maior produtor de maconha prensada é o Paraguai, seguido por Chile, Bolívia, Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, e os Estados Unidos.[4][4][5][6][7][8][6] Apesar de possuir qualidade inferior, seu uso é amplamente difundido por toda América do Sul, sobretudo entre pessoas de baixa renda.[9] O uso da substância é desencorajado por conta do risco de contaminação por adulterantes e agentes de corte. Alguns tijolos de prensado sequer chegam a possuir cannabis, sendo compostos apenas de pasto e aglutinantes.[10]

Muitas pessoas acham que a cannabis e maconha prensada são duas plantas diferentes, mas isso é apenas uma confusão. Devido às condições precárias de produção da maconha prensada, esse produto se torna quase irreconhecível, mas a maconha prensada é simplesmente um aglutinado de flores de maconha prensados sob uma prensa hidráulica.[11]

Uso[editar | editar código-fonte]

Apesar da infusão de cannabis poder ser utilizada em comidas, bebidas, cosméticos, a maconha prensada costuma ser fumada em forma de cigarro ("porro") ou, quando transformado em infusão, deve passar por filtragem aquosa prévia para remover os poluentes.[10]

Referências

  1. Lima Filho, Francisco de Assis (2010). "Todo vagabundo é maconheiro, mas nem todo maconheiro é vagabundo": um estudo com consumidores estáveis de maconha (Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Psicologia – PPGP)). Espírito Santo: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 
  2. Maxx, Matias (21 de agosto de 2017). «Como nasce o "prensado"». Agência Pública. Consultado em 16 de fevereiro de 2022 
  3. Rossi, P. (2008). Las drogas y los adolescentes: Lo que los padres deben saber sobre las adicciones. Madrid: Editorial Tebar. p. 298. ISBN 978-84-7360-293-8. Consultado em 17 de junho de 2021 
  4. a b Trejos Rosero, L. F. (2017). Fronteras: Fuentes de conflicto y cooperación. [S.l.]: Universidad del Norte. p. 111. ISBN 9789587416916. Consultado em 17 de junho de 2021 
  5. Gini, G. E. (2005). «Argentina en riesgo: cambios en la geografía de la cocaína». Centro de Investigaciones y Estudios Estratégicos. Estrategia para el nuevo milenio: publicación trimestral del Centro de Investigaciones y Estudios Estratégicos (7): 63-80. Consultado em 17 de junho de 2021 
  6. a b Wicht, J. J. (1991). Por un Perú mejor: exposiciones y debates del Primer Programa de Alta Especialización para Parlamentarios. [S.l.]: Universidad del Pacífico. Centro de Investigación, Asociación Acción y Pensamiento Democrático (Lima, Peru), Konrad-Adenauer-Stiftung. Internationales Institut. p. 206. Consultado em 17 de junho de 2021 
  7. La lucha contra el narcotráfico en Colombia. [S.l.]: Presidencia de la República de Colombia. 1989. p. 36. Consultado em 17 de junho de 2021 
  8. Marihuana en Maracaibo. [S.l.]: El Instituto. Universidad del Zulia. Instituto de Criminología. 1977. p. 9 
  9. Sociedad de Psiquiatría y Neurología de la infancia y la Adolescencia (2016). Marihuana: Consensos y evidencias sobre su impacto en la salud. [S.l.]: Editorial Forja. p. 35. ISBN 9563382609. Consultado em 17 de junho de 2021 
  10. a b Stuardo, Scarlet (5 de setembro de 2015). «Marihuana prensada: El lado negro de la hierba canábica». BioBioChile. Consultado em 17 de junho de 2021 
  11. Daniel (18 de março de 2024). «O que é Prensado de Maconha? Um Guia Completo». Cultlight. Consultado em 19 de março de 2024 


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