Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo: diferenças entre revisões

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A história da Comissão Geográfica e Geológica remete aos processos de transformação ocorridos no início do século XX no Estado de São Paulo. Principalmente aqueles relacionados às mudanças da paisagem natural decorrentes do processo de ocupação do território paulista e da apropriação econômica dos recursos naturais. A comissão foi patrocinada pela elite cafeeira, que via em seus trabalhos a possibilidade de aumentar a produção e, também, sua influência política.<ref>{{Citar web|url=http://caph.fflch.usp.br/node/10006|titulo=Modernos Bandeirantes: a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo e a exploração científica do território paulista (1886-1931) {{!}} Centro de Apoio à Pesquisa em História "Sérgio Buarque de Holanda"|data=|acessodata=2016-12-05|obra=caph.fflch.usp.br|publicado=USP fflch|ultimo=Mendonça|primeiro=Silvia}}</ref>
A história da Comissão Geográfica e Geológica remete aos processos de transformação ocorridos no início do século XX no Estado de São Paulo. Principalmente aqueles relacionados às mudanças da paisagem natural decorrentes do processo de ocupação do território paulista e da apropriação econômica dos recursos naturais. A comissão foi patrocinada pela elite cafeeira, que via em seus trabalhos a possibilidade de aumentar a produção e, também, sua influência política.<ref>{{Citar web|url=http://caph.fflch.usp.br/node/10006|titulo=Modernos Bandeirantes: a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo e a exploração científica do território paulista (1886-1931) {{!}} Centro de Apoio à Pesquisa em História "Sérgio Buarque de Holanda"|data=|acessodata=2016-12-05|obra=caph.fflch.usp.br|publicado=USP fflch|ultimo=Mendonça|primeiro=Silvia}}</ref>


A CGG realizou em quantidade até então nunca realizada diversos trabalhos, tais como: relatos, levantamentos cartográficos e estudos detalhados de geografia, geologia, climatologia, botânica, hidrografia e zoologia. O trabalho realizado serviu de base para a ocupação territorial das áreas até então consideradas “desconhecidas” no Estado. Entre as expedições realizadas, estão a que percorreu o rio Paranapanema, em 1886; os rios Paraná, Tietê, Feio ou Aguapeí e do Peixe, em 1905, e a expedição ao rio Grande e afluentes, em 1910.
A CGG realizou em quantidade até então nunca realizada diversos trabalhos, tais como: relatos, levantamentos cartográficos e estudos detalhados de geografia, geologia, climatologia, botânica, hidrografia e zoologia. O trabalho realizado serviu de base para a ocupação territorial das áreas até então consideradas “desconhecidas” no Estado. Entre as expedições realizadas, estão a que percorreu o rio Paranapanema, em 1886; os rios Paraná, Tietê, Feio ou Aguapeí e do Peixe, em 1905, e a expedição ao rio Grande e afluentes, em 1910.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Figueirôa|primeiro=Silvia F. de M.|data=2008-09-01|titulo=Trailblazers of science in the São Paulo territory: exploratory expeditions and the settlement of the São Paulo 'sertão' at the turn of the twentieth century|jornal=História, Ciências, Saúde-Manguinhos|volume=15|numero=3|paginas=763–777|issn=0104-5970|doi=10.1590/S0104-59702008000300010|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-59702008000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt}}</ref>

Revisão das 00h07min de 6 de dezembro de 2016

Para desenvolver o conhecimento do território paulista foi criada pelo governo de São Paulo, foi criada a Comissão Geográfica e Geológica (CGG) atuou de 1886 a 1931. Sendo que esta tinha o foco de realizar estudos de solos, rios, fauna e flora.

A história da Comissão Geográfica e Geológica remete aos processos de transformação ocorridos no início do século XX no Estado de São Paulo. Principalmente aqueles relacionados às mudanças da paisagem natural decorrentes do processo de ocupação do território paulista e da apropriação econômica dos recursos naturais. A comissão foi patrocinada pela elite cafeeira, que via em seus trabalhos a possibilidade de aumentar a produção e, também, sua influência política.[1]

A CGG realizou em quantidade até então nunca realizada diversos trabalhos, tais como: relatos, levantamentos cartográficos e estudos detalhados de geografia, geologia, climatologia, botânica, hidrografia e zoologia. O trabalho realizado serviu de base para a ocupação territorial das áreas até então consideradas “desconhecidas” no Estado. Entre as expedições realizadas, estão a que percorreu o rio Paranapanema, em 1886; os rios Paraná, Tietê, Feio ou Aguapeí e do Peixe, em 1905, e a expedição ao rio Grande e afluentes, em 1910.[2]