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Intervenção percutânea: diferenças entre revisões

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| align="left" |'''Primeira aplicação''': Dr. Andreas Roland Grüntzig, em 16 de setembro de 1977 na [[Alemanha]]{{Nota de rodapé|Em 1959, nos [[Estados Unidos]], o Dr. Mason Sones realizou o primeiro estudo das artérias coronárias, utilizando contraste. Em 1964, o médico norte-americano Charles Theodore Dotter fez a primeira proposição para a utilização da angioplastia transluminal percutânea; em 16 de setembro de 1977, o médico Andreas Grüntzig realizou a primeira angioplastia transluminal percutânea.}}
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== Aplicações e técnica ==
== Aplicações e técnica ==
Uma das utilizações mais simples e conhecidas de intervenção percutânea é a [[Terapia intravenosa|inoculação de fármacos utilizando uma agulha]]. A intervenção percutânea é comumente utilizada em [[Cirurgia vascular|cirurgias vasculares]], como a [[angioplastia]], proposta pelo médico norte-americano Charles Dotter e seu assistente Melvin Judkins em 1 de novembro de 1964 e realizada pela primeira vez em 16 de setembro de 1977, pelo médico alemão Andreas Grüntzig.<ref>{{citar web|url= http://circ.ahajournals.org/content/30/5/654.long|título= Transluminal Treatment of Arteriosclerotic Obstruction|publicado= ''American Heart Association, Inc''|autor= Charles Dotter; Melvin Judkins|data= 1 de novembro de 1964|acessodata= 28 de maio de 2017|língua2= en}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.arquivosonline.com.br/pesquisartigos/pdfs/1980/v35n1/35010001.pdf|título= Angiologia Coronária Transluminal Percutânea: Visão de um centro especializado|publicado= ''Arquivo Brasileiro de Cardiologia''|autor= J. Eduardo M. R. Sousa ''et al.''|data= julho de 1980|acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.rbconline.org.br/artigo/evolucao-da-intervencao-coronariana-percutanea-visao-de-um-centro-especializado/|título= Evolução da Intervenção Coronariana Percutânea: Visão de um centro especializado|publicado= ''Revista Brasileira de Cardiologia''|autor= Bernardo Kremer Diniz Gonçalves ''et al.''|data= |acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref> Um [[cateter]] é introduzido em um [[vaso sanguíneo]], seguido pela introdução de um fio através deste. Por este fio, outros cateteres são introduzidos para cada procedimento e dispositivo específico, como na implantação de ''[[stent]]s''.<ref>{{citar web|url= http://oldarchive.rbci.org.br/imageBank/PDF/11-04-06.pdf|título= Intervenção Percutânea em Lesão de Tronco de Coronária Esquerda Não Protegido|publicado= ''Revista Brasileira de Cardiologia''|autor= Norberto Toazza Duda ''et al.''|data= 2003|acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref> Este método é conhecido como {{ill|en|técnica de Seldinger|Seldinger technique}}. A intervenção percutânea é utilizada também em cirurgias [[Ortopedia|ortopédicas]], [[Gastroenterologia|do aparelho digestivo]] e outras.
Uma das utilizações mais simples e conhecidas de intervenção percutânea é a [[Terapia intravenosa|inoculação de fármacos utilizando uma agulha]]. A intervenção percutânea é comumente utilizada em [[Cirurgia vascular|cirurgias vasculares]], como a [[angioplastia]], proposta pelo médico norte-americano Charles Dotter e seu assistente Melvin Judkins em 1 de novembro de 1964 e realizada pela primeira vez em 16 de setembro de 1977, pelo médico alemão Andreas Grüntzig.<ref>{{citar web|url= http://circ.ahajournals.org/content/30/5/654.long|título= Transluminal Treatment of Arteriosclerotic Obstruction|publicado= ''American Heart Association, Inc''|autor= Charles Dotter; Melvin Judkins|data= 1 de novembro de 1964|acessodata= 28 de maio de 2017|língua2= en}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.arquivosonline.com.br/pesquisartigos/pdfs/1980/v35n1/35010001.pdf|título= Angiologia Coronária Transluminal Percutânea: Visão de um centro especializado|publicado= ''Arquivo Brasileiro de Cardiologia''|autor= J. Eduardo M. R. Sousa ''et al.''|data= julho de 1980|acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.rbconline.org.br/artigo/evolucao-da-intervencao-coronariana-percutanea-visao-de-um-centro-especializado/|título= Evolução da Intervenção Coronariana Percutânea: Visão de um centro especializado|publicado= ''Revista Brasileira de Cardiologia''|autor= Bernardo Kremer Diniz Gonçalves ''et al.''|data= |acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref> Um [[cateter]] é introduzido em um [[vaso sanguíneo]], seguido pela introdução de um fio através deste. Por este fio, outros cateteres são introduzidos para cada procedimento e dispositivo específico, como na implantação de ''[[stent]]s''.<ref>{{citar web|url= http://oldarchive.rbci.org.br/imageBank/PDF/11-04-06.pdf|título= Intervenção Percutânea em Lesão de Tronco de Coronária Esquerda Não Protegido|publicado= ''Revista Brasileira de Cardiologia''|autor= Norberto Toazza Duda ''et al.''|data= 2003|acessodata= 28 de maio de 2017|wayb=}}</ref> Este método é conhecido como {{ill|en|técnica de Seldinger|Seldinger technique}}. A intervenção percutânea é utilizada também em cirurgias [[Ortopedia|ortopédicas]], [[Gastroenterologia|do aparelho digestivo]] e outras.


== História ==
{{Notas e referências}}
O pioneiro na técnica da introdução de cateteres percutaneamente em canais vasculares foi o radiologista sueco {{ill|en|Sven Ivar Seldinger}}. Os seus primeiros relatos sobre a nova técnica datam de 1952, quando ainda era médico residente e realizou uma angiografia na [[artéria subclávia]]. O acesso à artéria utilizava um sistema que trocava uma agulha por um fio-guia e depois um cateter seguia sobre o fio-guia dentro dos vasos. Pela primeira vez se conseguiu introduzir um instrumento no interior do sistema vascular humano sem necessidade de incisão cirúrgica. Seldinger demonstrou que era possível alcançar todas as artérias com esta método, que ficaria conhecido como ''técnica de Seldinger''.<ref>{{citar web|url= http://www.ajnr.org/content/20/6/1180.full|título= Sven-Ivar Seldinger|publicado= ''American Journal of Neuroradiology''|autor= Torgny Greitz|data= 20 de junho de 1999|acessodata= 29 de maio de 2017|língua2= en|wayb= 20160518121524}}</ref>

Em 30 de outubro de 1958, uma falha em um exame de raio-X, que estava sendo realizado pelo médico cardiologista norte-americano {{ill|en|Mason Sones|F. Mason Sones}}, fez com que a partir de então, fosse possível visualizar obstruções nos vasos sanguíneos com uso de contraste. O cateter utilizado para injetar o contraste nos vasos principais circulatórios, desviou-se para uma das artérias coronárias do paciente (que são responsáveis pela irrigação do [[músculo cardíaco]]), injetando nela cinquenta mililitros de contraste. Duas coisas aconteceram então: Sones viu pela primeira vez a imagem nítida, em tempo real, das artérias em ação, e em seguida o coração do homem começar a parar de bater. O médico então lembrou-se que tossir vigorosamente poderia expelir o corante das artérias pela contração dos músculos do diafragma. Imediatamente gritou para o paciente tossir, pois este ainda estava consciente. O homem tossiu quatro vezes e o seu coração retomou o ritmo normal de batimentos. O incidente fez com que, nos dias seguintes, Sones começasse a pensar que aquilo poderia ser o caminho para o desenvolvimento de uma técnica que era exatamente o que se procurava, ou seja, uma maneira de examinar internamente as artérias coronárias, para melhor diagnosticar as doenças cardiovasculares. Durante quatro anos, Sones e outros médicos realizaram angiografias coronarianas em mais de dois mil pacientes, estabelecendo cuidadosamente as doses corretas e tipos de contraste a utilizar. A partir de então estes exames passaram a ser utilizados para diagnosticar por exemplo, a necessidade de cirurgias de [[Ponte aorto-coronária|ponte de safena]].<ref>{{citar web|url= http://www.cleveland.com/healthfit/index.ssf/2012/08/cleveland_clinics_heart_start.html|título= Cleveland Clinic's heart start began with a slight slip that led to groundbreaking discoveries (photo gallery)|publicado= ''Cleveland.com''|autor= Brie Zeltner|data= 19 de agosto de 2012|acessodata= 30 de maio de 2017|língua2= en|wayb= 20160506003118}}</ref>

A tecnologia evoluiu com o passar dos anos e, em 1964, {{ill|en|Charles Dotter|Charles Theodore Dotter}} realizou a primeira angioplastia transluminal percutânea em uma mulher de 82 anos com [[úlcera]] não cicatrizante no pé e dedos [[gangrena]]dos. Todos os médicos recomendaram a amputação, mas ela recusou. Dotter descobriu que havia uma estenose segmentar na {{ill|en|artéria femoral superficial|Femoral artery}}, e testou pela primeira vez seus cateteres percutâneos "dilatadores". O procedimento foi bem sucedido e em poucos minutos, o pé do paciente estava com a temperatura normal e [[Hiperemia|hiperêmico]]. A dor desapareceu dentro de uma semana e a úlcera foi logo curada.<ref>{{citar web|url= https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC101126/|título= Charles Theodore Dotter: The Father of Intervention|publicado= ''[[National Center for Biotechnology Information]]''|autor= Misty M. Payne|data= 2001|acessodata= 29 de maio de 2017|língua2= en|wayb= 20170529234441}}</ref>

Em 1977, o médico radiologista alemão {{ill|en|Andreas Gruentzig}} realizou a primeira angioplastia percutânea utilizando um balão, revolucionando a abordagem das lesões obstrutivas coronarianas, tornando-se a partir de então, uma alternativa no tratamento clínico e cirúrgico dos pacientes. Usando um cateter de balão, introduzido pela artéria femoral, Gruntzig conseguiu aplicar pressão igual, constante e definida à parede vascular, técnica que estava estudando desde 1971. Em 1974, começou a desenvolver e experimentar cateteres de menor diâmetro que permitiriam seu uso em artérias coronárias.<ref>{{citar web|url= https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4671350/|título= Balloon Angioplasty – The Legacy of Andreas Grüntzig, M.D. (1939–1985)|publicado= ''[[National Center for Biotechnology Information]]''|autor= Matthias Barton ''et al.''|data= 29 de dezembro de 2014|acessodata= 29 de maio de 2017|língua2= en|wayb= 20170529234441}}</ref>

{{Referências}}


{{Esboço-medicina}}
{{Esboço-medicina}}

Revisão das 03h09min de 30 de maio de 2017

Intervenção percutânea

Gastrostomia percutânea
Informações
Nome completo: intervenção transluminal percutânea
Campo da medicina: hemodinâmica; gastroenterologia; ortopedia; urologia e outros
Tipo de intervenção: percutânea, minimamente invasiva
Primeira aplicação: Dr. Sven Ivar Seldinger, em 1952 na Suécia
Aviso médico
Enfatiza-se a leitura de A Wikipédia não dá conselhos médicos

Intervenção percutânea é qualquer procedimento cirúrgico em que se faz uma punção na pele para o acesso aos órgãos internos e tecidos, não sendo necessária uma abordagem chamada de "cirurgia aberta", normalmente com uso de um bisturi, em que os órgãos internos e tecidos ficam expostos.

O nome percutâneo tem origem no latim antigo e significa, "por meio da pele" ou "através da pele".

Aplicações e técnica

Uma das utilizações mais simples e conhecidas de intervenção percutânea é a inoculação de fármacos utilizando uma agulha. A intervenção percutânea é comumente utilizada em cirurgias vasculares, como a angioplastia, proposta pelo médico norte-americano Charles Dotter e seu assistente Melvin Judkins em 1 de novembro de 1964 e realizada pela primeira vez em 16 de setembro de 1977, pelo médico alemão Andreas Grüntzig.[1][2][3] Um cateter é introduzido em um vaso sanguíneo, seguido pela introdução de um fio através deste. Por este fio, outros cateteres são introduzidos para cada procedimento e dispositivo específico, como na implantação de stents.[4] Este método é conhecido como técnica de Seldinger. A intervenção percutânea é utilizada também em cirurgias ortopédicas, do aparelho digestivo e outras.

História

O pioneiro na técnica da introdução de cateteres percutaneamente em canais vasculares foi o radiologista sueco Sven Ivar Seldinger [en]. Os seus primeiros relatos sobre a nova técnica datam de 1952, quando ainda era médico residente e realizou uma angiografia na artéria subclávia. O acesso à artéria utilizava um sistema que trocava uma agulha por um fio-guia e depois um cateter seguia sobre o fio-guia dentro dos vasos. Pela primeira vez se conseguiu introduzir um instrumento no interior do sistema vascular humano sem necessidade de incisão cirúrgica. Seldinger demonstrou que era possível alcançar todas as artérias com esta método, que ficaria conhecido como técnica de Seldinger.[5]

Em 30 de outubro de 1958, uma falha em um exame de raio-X, que estava sendo realizado pelo médico cardiologista norte-americano Mason Sones [en], fez com que a partir de então, fosse possível visualizar obstruções nos vasos sanguíneos com uso de contraste. O cateter utilizado para injetar o contraste nos vasos principais circulatórios, desviou-se para uma das artérias coronárias do paciente (que são responsáveis pela irrigação do músculo cardíaco), injetando nela cinquenta mililitros de contraste. Duas coisas aconteceram então: Sones viu pela primeira vez a imagem nítida, em tempo real, das artérias em ação, e em seguida o coração do homem começar a parar de bater. O médico então lembrou-se que tossir vigorosamente poderia expelir o corante das artérias pela contração dos músculos do diafragma. Imediatamente gritou para o paciente tossir, pois este ainda estava consciente. O homem tossiu quatro vezes e o seu coração retomou o ritmo normal de batimentos. O incidente fez com que, nos dias seguintes, Sones começasse a pensar que aquilo poderia ser o caminho para o desenvolvimento de uma técnica que era exatamente o que se procurava, ou seja, uma maneira de examinar internamente as artérias coronárias, para melhor diagnosticar as doenças cardiovasculares. Durante quatro anos, Sones e outros médicos realizaram angiografias coronarianas em mais de dois mil pacientes, estabelecendo cuidadosamente as doses corretas e tipos de contraste a utilizar. A partir de então estes exames passaram a ser utilizados para diagnosticar por exemplo, a necessidade de cirurgias de ponte de safena.[6]

A tecnologia evoluiu com o passar dos anos e, em 1964, Charles Dotter [en] realizou a primeira angioplastia transluminal percutânea em uma mulher de 82 anos com úlcera não cicatrizante no pé e dedos gangrenados. Todos os médicos recomendaram a amputação, mas ela recusou. Dotter descobriu que havia uma estenose segmentar na artéria femoral superficial [en], e testou pela primeira vez seus cateteres percutâneos "dilatadores". O procedimento foi bem sucedido e em poucos minutos, o pé do paciente estava com a temperatura normal e hiperêmico. A dor desapareceu dentro de uma semana e a úlcera foi logo curada.[7]

Em 1977, o médico radiologista alemão Andreas Gruentzig realizou a primeira angioplastia percutânea utilizando um balão, revolucionando a abordagem das lesões obstrutivas coronarianas, tornando-se a partir de então, uma alternativa no tratamento clínico e cirúrgico dos pacientes. Usando um cateter de balão, introduzido pela artéria femoral, Gruntzig conseguiu aplicar pressão igual, constante e definida à parede vascular, técnica que estava estudando desde 1971. Em 1974, começou a desenvolver e experimentar cateteres de menor diâmetro que permitiriam seu uso em artérias coronárias.[8]

Referências

  1. Charles Dotter; Melvin Judkins (1 de novembro de 1964). «Transluminal Treatment of Arteriosclerotic Obstruction» (em inglês). American Heart Association, Inc. Consultado em 28 de maio de 2017 
  2. J. Eduardo M. R. Sousa; et al. (julho de 1980). «Angiologia Coronária Transluminal Percutânea: Visão de um centro especializado» (PDF). Arquivo Brasileiro de Cardiologia. Consultado em 28 de maio de 2017 
  3. Bernardo Kremer Diniz Gonçalves; et al. «Evolução da Intervenção Coronariana Percutânea: Visão de um centro especializado». Revista Brasileira de Cardiologia. Consultado em 28 de maio de 2017 
  4. Norberto Toazza Duda; et al. (2003). «Intervenção Percutânea em Lesão de Tronco de Coronária Esquerda Não Protegido» (PDF). Revista Brasileira de Cardiologia. Consultado em 28 de maio de 2017 
  5. Torgny Greitz (20 de junho de 1999). «Sven-Ivar Seldinger» (em inglês). American Journal of Neuroradiology. Consultado em 29 de maio de 2017. Cópia arquivada em 18 de maio de 2016 
  6. Brie Zeltner (19 de agosto de 2012). «Cleveland Clinic's heart start began with a slight slip that led to groundbreaking discoveries (photo gallery)» (em inglês). Cleveland.com. Consultado em 30 de maio de 2017. Cópia arquivada em 6 de maio de 2016 
  7. Misty M. Payne (2001). «Charles Theodore Dotter: The Father of Intervention» (em inglês). National Center for Biotechnology Information. Consultado em 29 de maio de 2017. Cópia arquivada em 29 de maio de 2017 
  8. Matthias Barton; et al. (29 de dezembro de 2014). «Balloon Angioplasty – The Legacy of Andreas Grüntzig, M.D. (1939–1985)» (em inglês). National Center for Biotechnology Information. Consultado em 29 de maio de 2017. Cópia arquivada em 29 de maio de 2017 
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