Museu de Manchester: diferenças entre revisões

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O museu é um dos "bens culturais" da Universidade de Manchester, juntamente com a Whitworth Art Gallery, John Rylands Library, o [[Observatório Jodrell Bank]] e outros."
O museu é um dos "bens culturais" da Universidade de Manchester, juntamente com a Whitworth Art Gallery, John Rylands Library, o [[Observatório Jodrell Bank]] e outros."

== Galerias e redesenvolvimento ==
Em 1997, o museu recebeu 12,5 milhões de libras esterlinas do Heritage Lottery Fund e, com financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, da [[Universidade de Manchester]], do Wellcome Trust, da Wolfson Foundation e de outros patrocinadores, o museu foi reformado e reaberto em 2003. As Galerias de Fósseis e as Culturas da Vida foram criadas neste momento.

A Galeria de Manchester explora a mudança de relacionamento entre o museu, a cidade de Manchester e o resto do planeta. Explora ainda de onde as coleções vieram e como elas se relacionam com o colonialismo e o império.

Mundo Vivo foi aberto em abril de 2011 como um novo tipo de galeria de história natural para incentivar os visitantes a refletir sobre suas atitudes em relação à natureza. As exposições incluem um [[grus virgo]] preso a destroços da explosão da [[Bomba nuclear|bomba atômica]] de [[Hiroshima]] e centenas de grus virgos de origami. As exposições temáticas exploram atitudes em relação à natureza e aos problemas ambientais observados no planeta. A galeria possui ainda um aplicativo para smartphones chamado: 'Living Worlds'. Uma das alocações desta galeira ocorre no pátio em frente ao museu, onde alguns voluntários plantam frutas e vegetais e mostram aos visitantes como cultivar e cuidar das plantas.

Mundo Antigo foi inaugurado em outubro de 2012 e se transformou numa das principais galerias do edifício criado em 1912. "Descobrindo Arqueologia" explora como as pessoas fazem sentido sobre o passado utilizando objetos, incluindo exibições com reconstruções faciais e sobre alguns dos personagens envolvidos no desenvolvimento da arqueologia e do museu, incluindo William [[Flinders Petrie]] e William Boyd Dawkins. "Mundos egípcios", leva os visitantes a uma jornada pela paisagem, costumes e práticas dos [[Antigo Egito|antigos egípcios]].

Em junho de 2013, imagens de segurança do museu mostraram uma estátua egípcia de 10 polegadas aparentemente girando sem ajuda. O fato atraiu a atenção da mídia mundial<ref>{{Citar periódico|ultimo=Kedmey|primeiro=Dan|titulo=WATCH: Spinning Statue at Manchester Museum Mystifies Staff|jornal=Time|issn=0040-781X|url=http://newsfeed.time.com/2013/06/25/watch-spinning-statue-at-manchester-museum-mystifies-staff/|idioma=en-US}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.co.uk/news/av/uk-england-manchester-23030009/manchester-museum-s-moving-egyptian-statue-puzzler|titulo=Rotating statue baffles museum staff|acessodata=2017-09-22|obra=BBC News}}</ref><ref>{{Citar periódico|titulo=Egyptian statue moves on its own in amazing video|jornal=NY Daily News|url=http://www.nydailynews.com/news/world/egyptian-statue-moves-amazing-video-article-1.1380450#commentpostform|idioma=en}}</ref>. Várias teorias foram apresentadas no que diz respeito a este fato. Professor da universidade, Brian Cox, sugeriu que o acontecimento se deu devido a uma "fricção diferencial" entre a prateleira de vidro e o objeto, possivelmente causado pelas vibrações feitas pelos visitantes do museu, causando o movimento do objeto. O [[Egiptólogo|egiptologista]] do museu, Campbell Price,afirmou que: "as obras ficam nessas superfícies desde que a adquirimos e elas nunca se mexeram antes. E por qual motivo elas se moveriam apenas em um círculo perfeito?"<ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/newsvideo/weirdnewsvideo/10137556/Mystery-as-museum-statue-starts-turning-in-display-case.html|titulo=Mystery as museum statue starts turning in display case|data=2013-06-23|acessodata=2017-09-22|ultimo=2013|primeiro=3:52PM BST 23 Jun}}</ref>. O [[Manchester Evening News]] informou que o incidente "fez com que números de visitantes do Museu de Manchester subisse"<ref name=":02">{{Citar periódico|ultimo=Wheatstone|primeiro=Richard|data=2013-06-25|titulo=‘Moving statue’ sets the turnstiles spinning as visitors flock to Manchester Museum|jornal=men|url=http://www.manchestereveningnews.co.uk/news/greater-manchester-news/moving-statue-sets-turnstiles-spinning-4710126}}</ref>, e Tim Manley, chefe de marketing e comunicações do museu, comentou que "houve um aumento definitivo no número de visitantes"<ref name=":02" />.

A "Biblioteca da Natureza" foi inaugurada em abril de 2013 exibindo a gama do museu sobre a história natural. Foi utilizado um design inspirado em uma biblioteca gótica para capitalizar uma arquitetura [[Neogótico|Neogótica]] na galeria. As exibições exploram a variedade do mundo natural, de onde a coleção veio, o porquê das pessoas coletarem espécimes, como eles eram usados ​​e o que eles podem dizer aos cientistas.

Em 2004, o museu adquiriu um molde de reprodução de um [[Tiranossauro|Tyrannosaurus rex]] fóssil montado sobre uma postura de corrida, denominado de Stan<ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.co.uk/manchester/content/articles/2004/11/02/stan_dinosaur_facts_feature.shtml|titulo=BBC - Manchester - Features - Stan the T. rex - facts|acessodata=2017-09-22|obra=www.bbc.co.uk}}</ref>. O molde de Stan mede cerca de 11,8 metros de comprimento.<ref>{{Citar web|url=https://scotthartman.deviantart.com/art/Stan-n-Sue-comparison-360918612|titulo=Stan 'n Sue comparison|acessodata=2017-09-22|obra=DeviantArt}}</ref> De acordo com novos estudos, o peso de Stan foi estimado entre 5,9 [[Tonelada|toneladas]] e 10,8 toneladas, sendo a estimativa média de 8,4 toneladas.

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A "Alquimia" foi uma iniciativa que busca facilitar o acesso dos artistas ao museu e também à universidade. Financiado pelo Arts Council England, a iniciativa ofereceu quatro bolsas de estudo, comissariou intervenções de artistas nas galerias permanentes e facilitou a pesquisa e o empréstimo de coleções do museu para projetos de arte contemporânea. A "Alquimia" foi o primeiro programa de pesquisa sustentada desse museu. A pesquisa era destinada a revigorar as exibições, encorajar abordagens diversas e apresentar vozes alternativas.

Em abril de 2008, o museu recebeu o [[Homem de Lindow]], uma [[múmia]] preservada num [[Paul (ecossistema)|pântano]] de [[turfa]] encontrada no dia [[1 de Agosto]] de [[1984]] por apanhadores de turfa em em Lindow Moss, em [[Cheshire]] no [[Noroeste da Inglaterra]]. O objeto ficou em exposição no Museu de Manchester por um ano, após ficar exposto no [[Museu Britânico|museu britânico]].

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Revisão das 16h07min de 22 de setembro de 2017

Museu de Manchester
Museu de Manchester
Tipo museu de história natural, specialized archive, museu universitário
Inauguração 1867 (157 anos)
Administração
Diretor(a) Esme Ward
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 53° 27' 59" N 2° 14' 4" O
Mapa
Localidade Wilmslow Road
Localização Manchester - Reino Unido

O Museu de Manchester é um museu que exibe obras de arqueologia, antropologia e história natural e é de propriedade da Universidade de Manchester.[1] Localizado na Oxford Road (A34), fornece acesso a cerca de 4,5 milhões de itens de todos os continentes. É o maior museu universitário do Reino Unido e serve tanto como uma atração principal de visitantes como um recurso para pesquisa e ensino acadêmico. Recebe cerca de 360 mil visitantes por ano.[2]

História

"As primeiras coleções do museu foram montadas pela Manchester Society of Natural History, formada em 1821, com a compra da coleção de John Leigh Philips.[3] Em 1850, foram adicionadas as coleções da Manchester Geological Society. Na década de 1860, ambas as sociedades encontraram dificuldades financeiras e, sob o conselho do biólogo evolutivo Thomas Huxley, Owens College (agora a Universidade de Manchester) aceitou a responsabilidade pelas coleções em 1867. O museu em Peter Street foi vendido em 1875 depois que Owens College se mudou para novos edifícios em Oxford Street.[4]

A faculdade contratou Alfred Waterhouse, arquiteto do Museu de História Natural de Londres, para projetar um museu para coleções de casas em benefício dos estudantes e do público em um local na Oxford Road (então Oxford Street). O Museu de Manchester foi aberto ao público em 1888. Na época, os departamentos científicos do colégio estavam imediatamente adjacentes e estudantes entraram nas galerias da suas salas de aula no Edifício Beyer.[3][5]

Duas extensões subsequentes refletem o desenvolvimento de suas coleções. O pavilhão de 1912 foi financiado em grande parte por Jesse Haworth, um comerciante de têxteis, para abrigar as coleções arqueológicas e egiptológicas adquiridas através de escavações que ele havia apoiado. A extensão de 1927 foi construída para abrigar as coleções etnográficas. A fachada da rua do Revival Gótico, que continua no Whitworth Hall, foi engenhosamente integrada por três gerações da família Waterhouse. Quando o Hospital Dental da Universidade de Manchester se mudou para um novo local, seu antigo edifício foi usado para o ensino e posteriormente ocupado pelo museu.[6]

O museu é um dos "bens culturais" da Universidade de Manchester, juntamente com a Whitworth Art Gallery, John Rylands Library, o Observatório Jodrell Bank e outros."

Galerias e redesenvolvimento

Em 1997, o museu recebeu 12,5 milhões de libras esterlinas do Heritage Lottery Fund e, com financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, da Universidade de Manchester, do Wellcome Trust, da Wolfson Foundation e de outros patrocinadores, o museu foi reformado e reaberto em 2003. As Galerias de Fósseis e as Culturas da Vida foram criadas neste momento.

A Galeria de Manchester explora a mudança de relacionamento entre o museu, a cidade de Manchester e o resto do planeta. Explora ainda de onde as coleções vieram e como elas se relacionam com o colonialismo e o império.

Mundo Vivo foi aberto em abril de 2011 como um novo tipo de galeria de história natural para incentivar os visitantes a refletir sobre suas atitudes em relação à natureza. As exposições incluem um grus virgo preso a destroços da explosão da bomba atômica de Hiroshima e centenas de grus virgos de origami. As exposições temáticas exploram atitudes em relação à natureza e aos problemas ambientais observados no planeta. A galeria possui ainda um aplicativo para smartphones chamado: 'Living Worlds'. Uma das alocações desta galeira ocorre no pátio em frente ao museu, onde alguns voluntários plantam frutas e vegetais e mostram aos visitantes como cultivar e cuidar das plantas.

Mundo Antigo foi inaugurado em outubro de 2012 e se transformou numa das principais galerias do edifício criado em 1912. "Descobrindo Arqueologia" explora como as pessoas fazem sentido sobre o passado utilizando objetos, incluindo exibições com reconstruções faciais e sobre alguns dos personagens envolvidos no desenvolvimento da arqueologia e do museu, incluindo William Flinders Petrie e William Boyd Dawkins. "Mundos egípcios", leva os visitantes a uma jornada pela paisagem, costumes e práticas dos antigos egípcios.

Em junho de 2013, imagens de segurança do museu mostraram uma estátua egípcia de 10 polegadas aparentemente girando sem ajuda. O fato atraiu a atenção da mídia mundial[7][8][9]. Várias teorias foram apresentadas no que diz respeito a este fato. Professor da universidade, Brian Cox, sugeriu que o acontecimento se deu devido a uma "fricção diferencial" entre a prateleira de vidro e o objeto, possivelmente causado pelas vibrações feitas pelos visitantes do museu, causando o movimento do objeto. O egiptologista do museu, Campbell Price,afirmou que: "as obras ficam nessas superfícies desde que a adquirimos e elas nunca se mexeram antes. E por qual motivo elas se moveriam apenas em um círculo perfeito?"[10]. O Manchester Evening News informou que o incidente "fez com que números de visitantes do Museu de Manchester subisse"[11], e Tim Manley, chefe de marketing e comunicações do museu, comentou que "houve um aumento definitivo no número de visitantes"[11].

A "Biblioteca da Natureza" foi inaugurada em abril de 2013 exibindo a gama do museu sobre a história natural. Foi utilizado um design inspirado em uma biblioteca gótica para capitalizar uma arquitetura Neogótica na galeria. As exibições exploram a variedade do mundo natural, de onde a coleção veio, o porquê das pessoas coletarem espécimes, como eles eram usados ​​e o que eles podem dizer aos cientistas.

Em 2004, o museu adquiriu um molde de reprodução de um Tyrannosaurus rex fóssil montado sobre uma postura de corrida, denominado de Stan[12]. O molde de Stan mede cerca de 11,8 metros de comprimento.[13] De acordo com novos estudos, o peso de Stan foi estimado entre 5,9 toneladas e 10,8 toneladas, sendo a estimativa média de 8,4 toneladas.

[14]

A "Alquimia" foi uma iniciativa que busca facilitar o acesso dos artistas ao museu e também à universidade. Financiado pelo Arts Council England, a iniciativa ofereceu quatro bolsas de estudo, comissariou intervenções de artistas nas galerias permanentes e facilitou a pesquisa e o empréstimo de coleções do museu para projetos de arte contemporânea. A "Alquimia" foi o primeiro programa de pesquisa sustentada desse museu. A pesquisa era destinada a revigorar as exibições, encorajar abordagens diversas e apresentar vozes alternativas.

Em abril de 2008, o museu recebeu o Homem de Lindow, uma múmia preservada num pântano de turfa encontrada no dia 1 de Agosto de 1984 por apanhadores de turfa em em Lindow Moss, em Cheshire no Noroeste da Inglaterra. O objeto ficou em exposição no Museu de Manchester por um ano, após ficar exposto no museu britânico.

[15]

Referências

  1. «Manchester Museum». Museu de Manchester. Consultado em 12 de julho de 2017 
  2. «Manchester Museum». Student Flights. Consultado em 12 de julho de 2017 
  3. a b «History (The University of Manchester)». 27 de junho de 2009. Consultado em 25 de novembro de 2007 
  4. Thompson, Joseph (1886). The Owens College: its Foundation and Growth. Manchester: J. E. Cornish. pp. p. 282–86 
  5. Charlton, H. B. (1951). Portrait of a University. Manchester: U.P. pp. capítulo 5 
  6. Clare., Hartwell,; 1902-1983., Pevsner, Nikolaus, (2004). Lancashire: Manchester and the south-east. New Haven, CT: Yale University Press. pp. 428–29. ISBN 0300105835. OCLC 56653781 
  7. Kedmey, Dan. «WATCH: Spinning Statue at Manchester Museum Mystifies Staff». Time (em inglês). ISSN 0040-781X 
  8. «Rotating statue baffles museum staff». BBC News. Consultado em 22 de setembro de 2017 
  9. «Egyptian statue moves on its own in amazing video». NY Daily News (em inglês) 
  10. 2013, 3:52PM BST 23 Jun (23 de junho de 2013). «Mystery as museum statue starts turning in display case». Consultado em 22 de setembro de 2017 
  11. a b Wheatstone, Richard (25 de junho de 2013). «'Moving statue' sets the turnstiles spinning as visitors flock to Manchester Museum». men 
  12. «BBC - Manchester - Features - Stan the T. rex - facts». www.bbc.co.uk. Consultado em 22 de setembro de 2017  horizontal tab character character in |titulo= at position 29 (ajuda)
  13. «Stan 'n Sue comparison». DeviantArt. Consultado em 22 de setembro de 2017 
  14. Hutchinson, John R.; Bates, Karl T.; Molnar, Julia; Allen, Vivian; Makovicky, Peter J. (12 de outubro de 2011). «A Computational Analysis of Limb and Body Dimensions in Tyrannosaurus rex with Implications for Locomotion, Ontogeny, and Growth». PLOS ONE. 6 (10): e26037. ISSN 1932-6203. doi:10.1371/journal.pone.0026037 
  15. «Manchester Prepares For The Appearance Of Lindow Man | Culture24». www.culture24.org.uk. Consultado em 22 de setembro de 2017 
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