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Instituto Polis: diferenças entre revisões

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==== Construção de Narrativas ====
==== Construção de Narrativas ====
A técnica ''Story Building'' foi desenvolvida pela primeira vez por Greg Thomson (University of Alberta) em 2007 e está incluída no seu método ''Growing Participator Approach'' (GPA). A sua teoria baseia-se na apresentação de vinhetas que formam uma história consistente, na sua sucessão de imagens. Os alunos são então convidados a descrever as imagens apresentadas, utilizando o vocabulário que conhecem. Este exercício não só revigora a retenção dos conteúdos, como também permite a inserção de novas estruturas gramaticais vinculadas às imagens e ao vocabulário.
A técnica ''Story Building'' foi desenvolvida pela primeira vez por Greg Thomson ([[Universidade de Alberta|University of Alberta]]) em 2007 e está incluída no seu método ''[[:en:Growing_Participator_Approach|Growing Participator Approach]]'' (GPA). A sua teoria baseia-se na apresentação de vinhetas que formam uma história consistente, na sua sucessão de imagens. Os alunos são então convidados a descrever as imagens apresentadas, utilizando o vocabulário que conhecem. Este exercício não só revigora a retenção dos conteúdos, como também permite a inserção de novas estruturas gramaticais vinculadas às imagens e ao vocabulário.


Dentro do método Polis, a técnica de construção de histórias é frequentemente usada como forma de exercitar a mudança de tempo verbal do presente para o passado.
Dentro do método Polis, a técnica de construção de histórias é frequentemente usada como forma de exercitar a mudança de tempo verbal do presente para o passado.


==== Imagens e acessórios ====
==== Imagens e acessórios ====
Uma vez que a memória humana é amplamente dependente da experiência sensorial, o uso de imagens e adereços é uma ferramenta muito eficaz para apresentar novo vocabulário, permitindo aos alunos associar directamente uma nova palavra a uma experiência sensorial.
Uma vez que a [[memória humana]] é amplamente dependente da experiência sensorial, o uso de imagens e adereços é uma ferramenta muito eficaz para apresentar novo vocabulário, permitindo aos alunos associar directamente uma nova palavra a uma experiência sensorial.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15235882.2005.10162832 |titulo=Effective Teaching Strategies for English Language Learners |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1365-2729.2011.00445.x |titulo=How artefacts mediate small‐group co‐creation activities in a mobile‐assisted seamless language learning environment? |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>


==== Conversa a pares ou pequenos grupos ====
==== Conversa a pares ou pequenos grupos ====
O diálogo entre os alunos durante as aulas é uma característica comum no ensino de línguas modernas e que é aplicada, através do Método Polis, ao ensino de línguas antigas. Esta interacção é uma ferramenta muito eficaz em níveis mais avançados, pois à medida que o aluno pratica a produção de discurso, ele também progride na aquisição da linguagem. As conversas guiadas podem envolver entre dois a cinco alunos de cada vez e são cuidadosamente projectadas de forma a maximizar o tempo de fala de cada aluno e minimizar os erros.
O diálogo entre os alunos durante as aulas é uma característica comum no ensino de línguas modernas e que é aplicada, através do Método Polis, ao ensino de línguas antigas. Esta interacção é uma ferramenta muito eficaz em níveis mais avançados, pois à medida que o aluno pratica a produção de discurso, ele também progride na aquisição da linguagem. As conversas guiadas podem envolver entre dois a cinco alunos de cada vez e são cuidadosamente projectadas de forma a maximizar o tempo de fala de cada aluno e minimizar os erros.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.ascd.org/publications/books/108035/chapters/Why-Talk-Is-Important-in-Classrooms.aspx |titulo=Why Talk Is Important in Classrooms |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.academia.edu/32731873/Conversation_and_Language_Learning_in_the_Classroom |titulo=Conversation and Language Learning in the Classroom |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.edutopia.org/blog/in-language-classrooms-students-should-be-talking-sarah-wike-loyola |titulo=In Language Classrooms, Students Should Be Talking |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>

==== Expressão Sequencial ====
[[Living Sequential Expression]] (LSE) é a mais recente estratégia de ensino que os instrutores da Polis desenvolveram e que estão agora a começar a aplicar.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://medium.com/in-medias-res/living-sequential-expression-15b40a2d40b |titulo=Living Sequential Expression |data= |acessodata= |publicado=}}</ref> Esta abordagem foi inspirada no trabalho do educador francês e professor de línguas estrangeiras, François Gouin (1831-1896), que desenvolveu [[Método de Série]] de aquisição de línguas.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://educationalresearchtechniques.com/2016/10/24/series-method/ |titulo=Series Method |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo=Gouin |primeiro=François |url=https://books.google.pt/books?id=QQctAAAAMAAJ&pg=PA325&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false |titulo=The Art of Teaching and Studying Languages |data= |acessodata= |publicado=}}</ref> Na abordagem à técnixa LSE que a Polis faz, os alunos “aprendem a descrever e relatar sequências de acções logicamente conectadas”.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.polisjerusalem.org/about/the-polis-method/ |titulo=The Polis Method |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>


==== Outras actividades e técnicas ====
==== Outras actividades e técnicas ====
Uma vez que as actividades que exigem o idioma como o seu único veículo podem contribuir muito para a criação de uma experiência de imersão mais natural, os alunos são também incentivados a participar em actividades fora da sala de aula: como almoços em total imersão, nos quais alunos e professores tomam uma refeição juntos enquanto falam exclusivamente na língua alvo.
Uma vez que as actividades que exigem o idioma como o seu único veículo podem contribuir muito para a criação de uma experiência de imersão mais natural, os alunos são também incentivados a participar em actividades fora da sala de aula: como almoços em total imersão, nos quais alunos e professores tomam uma refeição juntos enquanto falam exclusivamente na língua alvo.


A música é também um outro recurso que auxilia os alunos da Polis a reter vocabulário e gramática. Durante o primeiro ano do curso de Grego Antigo, por exemplo, cerca de dez canções são ensinadas.<ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.researchgate.net/publication/312054146_The_Effect_of_Using_Songs_On_Young_Learners_and_Their_Motivation_for_Learning_English |titulo=The Effect of Using Songs On Young Learners and Their Motivation for Learning English |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042813049379 |titulo=The Effectiveness of Music in Grammar Teaching on the Motivation and Success of the Students at Preparatory School at Uludağ University |data= |acessodata= |publicado=}}</ref><ref>{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6279872/ |titulo=Combining Song—And Speech-Based Language Teaching: An Intervention With Recently Migrated Children |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>
A música é também um outro recurso que auxilia os alunos da Polis a reter vocabulário e gramática. Durante o primeiro ano do curso de Grego Antigo, por exemplo, cerca de dez canções são ensinadas.


== Oferta Académica ==
== Oferta Académica ==

Revisão das 16h00min de 6 de novembro de 2020

Polis Institute
Instituto Polis
Placa à entrada da Polis com o nome oficial do Instituto em inglês, hebraico e árabe.
Fundação 2011
Fundador(es) Prof. Dr. Christophe Rico
Locais Jerusalém, 8 HaAyin Het St.
Website oficial https://www.polisjerusalem.org

Polis – The Jerusalem Institute of Languages and Humanities é uma instituição académica sem fins lucrativos com sede em Jerusalém. Foi fundada em 2011 por um grupo internacional de académicos que pretendia uma renovação das humanidades através do estudo das fontes da Cultura Ocidental e do Oriental. Compartilhando a convicção de que as línguas são a chave que abre o tesouro que é a nossa herança cultural e espiritual, estes estudiosos perceberam a necessidade de mudança na maneira como as línguas antigas eram ensinadas desde o século XIX. Nesse sentido, desenvolveram um método de ensino que visa permitir uma profunda e verdadeira aquisição da linguagem.

Com base nos desenvolvimentos mais recentes em Linguística Aplicada e na experiência de ensino de Hebraico Moderno (o método Ulpan) em Israel, o método Polis tenta ensinar as chamadas "línguas mortas" da mesma forma que as línguas modernas geralmente são ensinadas: num ambiente monolingue e totalmente imersivo.

O instituto está localizado em Musrara, próximo à Cidade Antiga de Jerusalém.

História

O Instituto foi registado em 2011 (cfr. Registro de Organizações Sem Fins Lucrativos, em Hebraico) e iniciou com os cursos de Hebraico Moderno e Árabe juntamente com o de Grego Antigo, durante esse ano. A ideia principal era a de ensinar línguas antigas como línguas vivas e a de reunir professores de diferentes línguas e que compartilhassem metodologias e técnicas entre si. Rapidamente reconheceram a importância da total imersão no idioma ensinado durante as aulas, tanto nas línguas modernas, quanto nas as antigas. Recorreram sobretudo aos métodos de ensino do Hebraico Moderno em Israel e à experiência do Professor Doutor Christophe Rico no ensino do Grego Antigo.

A principal razão para desenvolver esta actividade como uma organização sem fins lucrativos foi a de promover, para o maior número de pessoas possível, a cultura do diálogo através das diferentes línguas. Depressa esta tornou-se uma contribuição para uma melhor compreensão dos diferentes grupos étnicos e religiosos presentes em Jerusalém.

Em 2013, o Instituto Polis inaugurou um plano de estudos de Filologia Antiga, que reunia diversos alunos e académicos dos Estados Unidos e Europa. O programa hoje conta com alunos da Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul.

Com o objectivo de divulgar o método Polis e o interesse pela línguas, literaturas e culturas antigas noutros países, a Polis e seu corpo docente tem organizado cursos intensivos, seminários e palestras em Itália[1], Peru, Argentina[2], Estados Unidos[3], Espanha[4], Marrocos, Finlândia[5], Suécia[6] e Filipinas[7].

O Método Polis

Princípios Teóricos

O método Polis[8] engloba uma variedade de abordagens e técnicas que se unificam sob dois princípios maiores.

Total imersão

Abundantes pesquisas[9][10] têm corroborado o princípio de que a aprendizagem das línguas é tanto mais proveitosa quando ocorre num ambiente de total imersão, isto é, onde apenas o idioma de destino é ouvido, lido, falado e escrito. Este princípio teórico marca a diferença essencial entre o método Polis e os métodos tradicionais de tradução de base gramatical, e é o principal pilar para inclusão de determinadas técnicas práticas na nossa metodologia.

Desenvolvimento de linguagem dinâmica

A Polis defende que as estruturas gramaticais devem ser aprendidas de acordo com sua ordem natural de aquisição. Deste modo, reconhece não só a progressão contínua do aluno na aquisição da linguagem com base nas quatro habilidades linguísticas básicas (ouvir, falar, ler e escrever), mas também os modos de discurso ou géneros literários (diálogo > narração > argumentação > poesia) historicamente envolvidos no progressivo processo de aquisição de linguagem.

Com base nestes princípios, a Polis reúne e adapta uma ampla gama de abordagens e técnicas de ensino que foram desenvolvidas desde os anos 70 nos Estados Unidos e no Canadá[11] e, mais recentemente, na França[12]. De acordo com um de seus principais proponentes e promotores, o linguista Christophe Rico: "A principal inovação do método Polis é a aplicação destes dois princípios, para ensinar as chamadas línguas mortas como se fossem vivas."[13]

Técnicas Práticas de Ensino

Resposta Física Total

Total Physical Response (TPR) é uma técnica de ensino de línguas desenvolvida pelo psicólogo James John Asher (San José State University) baseada nas suas observações de aquisição de linguagem em crianças pequenas. Embora a teoria por detrás da TPR e o próprio termo apenas tenham alcançado o público em geral no final dos anos 70, quando o professor Asher publicou um livro intitulado Learning Another Language through Actions[14], muitas das ideias de Asher se aproximam daquelas defendidas no final do século 19 e início do século 20 por W. H. D. Rouse, conhecido por seu Método Directo ou Natural.

No contexto do Método Polis, a TPR inicia-se desde logo na primeira aula e permanece presente em todas as etapas do processo de aprendizagem. Na primeira sessão, o aluno apenas reage fisicamente a uma série de comandos dados pelo instrutor e nenhuma interacção verbal é esperada. Os alunos mais avançados, no entanto, são solicitados a descrever suas acções à medida que são realizadas, para antecipar verbalmente as acções ou para descrever o que acabaram de ver. Embora as actividades de TPR tendam a diminuir à medida que o curso avança, isso tem se mostrado bastante frutífero mesmo nos estágios mais avançados, quando os alunos se deparam com algumas estruturas particularmente complexas, como o Genitivo absoluto em Grego ou o Accusativus cum infinitivo.

Leitura ou Narração de Histórias

Teaching Proficiency through Reading and Storytelling (TPRS) ou simplesmente Storytelling é uma técnica criada nos anos 90 pelo professor de espanhol Blaine Ray, inspirada na teoria de Steven Krashen sobre a aquisição de uma língua estrangeira, que enfatiza o papel do "input compreensível" com vista a um domínio da elocução (output) por parte do aluno. Segundo Krashen, é fundamental que os alunos sejam expostos a frases cujo significado possam compreender plenamente. Característica esta que exige um controlo estrito de como e quando são apresentadas novas palavras e estruturas, com a finalidade de limitar as novas palavras a uma pequena percentagem da mensagem inteira.[15]

A fim de proporcionar aos alunos um ambiente de ensino onde um "input compreensível" pudesse ocorrer, Blaine Ray criou uma série de histórias e narrações nas quais os alunos se pudessem envolver activamente. Ao longo da narração, os alunos são apresentados a mensagens que correspondem ao seu nível linguístico, o que permite a introdução de novo vocabulário.[16]

Adaptando a prática de contar histórias, o Método Polis exclui completamente traduções e explicações em qualquer idioma diferente daquele que está a ser ensinado. Outro desenvolvimento do Método Polis consiste em pedir frequentemente aos alunos que respondam numa frase completa em vez de apenas palavras isoladas, incentivando-os a interiorizar as competências discursivas.

Construção de Narrativas

A técnica Story Building foi desenvolvida pela primeira vez por Greg Thomson (University of Alberta) em 2007 e está incluída no seu método Growing Participator Approach (GPA). A sua teoria baseia-se na apresentação de vinhetas que formam uma história consistente, na sua sucessão de imagens. Os alunos são então convidados a descrever as imagens apresentadas, utilizando o vocabulário que conhecem. Este exercício não só revigora a retenção dos conteúdos, como também permite a inserção de novas estruturas gramaticais vinculadas às imagens e ao vocabulário.

Dentro do método Polis, a técnica de construção de histórias é frequentemente usada como forma de exercitar a mudança de tempo verbal do presente para o passado.

Imagens e acessórios

Uma vez que a memória humana é amplamente dependente da experiência sensorial, o uso de imagens e adereços é uma ferramenta muito eficaz para apresentar novo vocabulário, permitindo aos alunos associar directamente uma nova palavra a uma experiência sensorial.[17][18]

Conversa a pares ou pequenos grupos

O diálogo entre os alunos durante as aulas é uma característica comum no ensino de línguas modernas e que é aplicada, através do Método Polis, ao ensino de línguas antigas. Esta interacção é uma ferramenta muito eficaz em níveis mais avançados, pois à medida que o aluno pratica a produção de discurso, ele também progride na aquisição da linguagem. As conversas guiadas podem envolver entre dois a cinco alunos de cada vez e são cuidadosamente projectadas de forma a maximizar o tempo de fala de cada aluno e minimizar os erros.[19][20][21]

Expressão Sequencial

Living Sequential Expression (LSE) é a mais recente estratégia de ensino que os instrutores da Polis desenvolveram e que estão agora a começar a aplicar.[22] Esta abordagem foi inspirada no trabalho do educador francês e professor de línguas estrangeiras, François Gouin (1831-1896), que desenvolveu Método de Série de aquisição de línguas.[23][24] Na abordagem à técnixa LSE que a Polis faz, os alunos “aprendem a descrever e relatar sequências de acções logicamente conectadas”.[25]

Outras actividades e técnicas

Uma vez que as actividades que exigem o idioma como o seu único veículo podem contribuir muito para a criação de uma experiência de imersão mais natural, os alunos são também incentivados a participar em actividades fora da sala de aula: como almoços em total imersão, nos quais alunos e professores tomam uma refeição juntos enquanto falam exclusivamente na língua alvo.

A música é também um outro recurso que auxilia os alunos da Polis a reter vocabulário e gramática. Durante o primeiro ano do curso de Grego Antigo, por exemplo, cerca de dez canções são ensinadas.[26][27][28]

Oferta Académica

Mestrado em Filologia Antiga

O Mestrado em Filologia Antiga (Master of Arts in Ancient Philology) é um programa de dois anos dedicado ao estudo do Grego Antigo e ao Hebraico Bíblico, com o percurso opcional, Ênfase no Ensino de Línguas Antigas e Modernas, focado em particularidades do ensino de línguas antigas num ambiente de total imersão. O programa do curso abrange as áreas de Linguística, Filologia, Filosofia, Paleografia, História e Literatura.

Este programa é ideal para interessados em seguir carreira como professores de grego e hebraico, bem como para académicos interessados em: Antiguidade, Filosofia Clássica, Filologia Clássica, Estudos Religiosos ou na relação entre a Antiguidade Grega e a herança Judaico-Cristã.

Mestrado em Línguas do Médio Oriente

O Mestrado em Línguas do Médio Oriente (Master of Arts in Near Eastern Languages) é um programa de dois anos dedicado ao estudo intensivo de línguas modernas e antigas, bem como ao estudo de História, Filosofia e Literatura do Oriente Próximo antigo e contemporâneo. O programa foi delineado para aqueles que desejam seguir uma carreira em Filologia Semítica, Jornalismo, História, Línguas ou dedicar-se ao estudo da história do Médio Oriente, Cristianismo Oriental, Judaísmo ou Islamismo. Os licenciados e alunos inscritos no segundo ano do MA podem candidatar-se ao percurso opcional Ênfase no Ensino de Línguas Antigas e Modernas.

Este programa é ideal para interessados nas áreas da Bíblia Hebraica, Herança árabe e estudos de manuscritos.

Programas de um ano

A Polis também oferece versões mais reduzidas dos Mestrados em Filologia Antiga e em Línguas do Médio Oriente. Os programas de um ano estão abertos a qualquer pessoa com diploma de licenciatura ou superior. Os alunos que concluírem o programa com sucesso receberão um certificado em One Year Program (OYP) pelo Instituto Polis.

Programa de Fluência em Grego Antigo

O programa de Fluência em Grego Antigo (Fluency in Ancient Greek) tem a duração de dois anos e foca-se exclusivamente no Grego Antigo. Este programa oferece a alunos de licenciatura, pós-graduação, professores e académicos de qualquer área a possibilidade de dominar uma das línguas mais importantes da Antiguidade. Os alunos serão capazes de atender todos os níveis do idioma, desde o nível 0 de iniciação total, a fim de adquirir proficiência na leitura, escrita e conversação, com a opção de fazer também cursos teóricos e práticos adicionais intimamente ligados ao seio cultural a que o Grego Antigo nos permite aceder.

Programas de Verão

Durante o Verão, a Polis oferece vários cursos, tanto em Jerusalém, como no exterior[29]. Esta oferta consiste em cursos intensivos de idioma, que permite ao aluno completar um nível de aprendizagem num curto período, e em seminários sobre a metodologia de ensino.

Cursos de Línguas em Jerusalém

Todos os nossos cursos de línguas são dados usando o Método Polis, onde os alunos interagem com seus professores apenas na língua-alvo. O objectivo é criar um ambiente onde os alunos aprendam também com os seus colegas e entendam melhor o idioma. A Polis também oferece cursos online para alunos que não podem vir ao nosso campus em Jerusalém.

O ano lectivo é dividido em dois semestres — o de Outono e o de Primavera. Os cursos de idiomas são leccionados durante um semestre inteiro permitindo que os alunos avancem um nível ao longo de quatro meses.

A nossa oferta de cursos regulares e singulares consiste nos idiomas: Grego Antigo, Hebraico Bíblico, Hebraico Moderno, Latim, Árabe moderno padrão, Árabe falado (dialecto palestino), Siríaco Clássico, Cóptico e Sumério.

Conferências

O Instituto Polis acolhe conferências internacionais sobre vários temas da área das Humanidades.

2013 - As Origens do Alfabeto[30] (The Origins of the Alphabet)

2015 - A Biblioteca de Alexandria[31] (The Library of Alexandria)

2016 - O Cours de Linguistique Générale revisitado: 1916-2016[32] (The Cours de Linguistique Générale revisited: 1916-2016)

2018 - A Transmitir uma Herança[33] (Transmitting a Heritage)

Localização

O bairro de Musrara era anteriormente um local de conflitos étnicos. Ao longo dos anos foi se renovando e atraindo artistas, intelectuais e voluntários internacionais. A localização central do bairro, no cruzamento de várias culturas diferentes, a sua história e beleza pitoresca são outras suas características.

Obras Publicadas

  • Christophe Rico (2015). Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level One, Student's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press. [34]
  • Christophe Rico (2015). Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level One Teacher's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press. [35]
  • Christophe Rico (2020). Polis: Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level Three (Part One), Student's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press. [36]
  • Christophe Rico, Stéphane Morassut, Blanchard Daniel (2017). Forum: Lectiones Latinitatis Vivae. Jerusalem: Polis Institute Press [37]
  • Christophe Rico, Marcel Sigrist, Maria Vittoria Tonietti, Emile Puech, Orly Goldwasser, Pascal Vernus, Clotilde Pontecorvo, Franca Rossi, Aaron Demsky (2015). Origins of the Alphabet. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing.[38]
  • Christophe Rico, Christophe Cusset, Anca Dan, Daniela Dueck, Hélène Fragaki, Emmanuel Friedheim, Sylvie Honigman, Jan Joosten, Jane L. Lightfoot, Étienne Nodet (2017). The Library of Alexandria: A Cultural Crossroads of the Ancient World. [S.l.]: Polis Institute Press. [39]
  • Christophe Rico, Pablo Kirchuk (2018). The Cours de Linguistique Générale Revisited: 1916-2016. Jerusalem: Polis Institute Press.[40]

Ver Também

Referências

  1. «Master & Summer courses | Pontificia Università della Santa Croce». en.pusc.it. Consultado em 16 de outubro de 2020 
  2. «Language, Writing and Alphabet: an Interview with Christophe Rico» 
  3. «Wayback Machine» (PDF). web.archive.org. 2 de outubro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2020 
  4. «UIC» 
  5. «Reason and Religious Recognition.» 
  6. «The Polis Method: Speaking Ancient Greek as a Living Language» 
  7. «CRC Research Catalog» 
  8. «The Polis Method» 
  9. «The Immersion Approach: Principle and Practice.» 
  10. «What the Research Says About Immersion» 
  11. Nauka jezyka starogreckiego w sposob czynny - metoda POLIS (Michal Kabat), pages 134-136, Nowy Filomata XIX 2015
  12. «Living Sequential Expression» 
  13. «Interviews with Communicative Greek Teachers: Christophe Rico» 
  14. «Learning Another Language Through Actions» 
  15. «Comprehensible and Compelling: The Causes and Effects of Free Voluntary Reading» 
  16. «Current Perspectives on Vocabulary Learning and Teaching» 
  17. «Effective Teaching Strategies for English Language Learners» 
  18. «How artefacts mediate small‐group co‐creation activities in a mobile‐assisted seamless language learning environment?» 
  19. «Why Talk Is Important in Classrooms» 
  20. «Conversation and Language Learning in the Classroom» 
  21. «In Language Classrooms, Students Should Be Talking» 
  22. «Living Sequential Expression» 
  23. «Series Method» 
  24. Gouin, François. «The Art of Teaching and Studying Languages» 
  25. «The Polis Method» 
  26. «The Effect of Using Songs On Young Learners and Their Motivation for Learning English» 
  27. «The Effectiveness of Music in Grammar Teaching on the Motivation and Success of the Students at Preparatory School at Uludağ University» 
  28. «Combining Song—And Speech-Based Language Teaching: An Intervention With Recently Migrated Children» 
  29. «Polis Institute: Conversational Ancient Greek». Society for Classical Studies. 16 de maio de 2017. Consultado em 18 de outubro de 2020 
  30. «Origins of the Alphabet « Polis». Polis (em inglês). Consultado em 18 de outubro de 2020 
  31. «The Library of Alexandria « Polis». Polis (em inglês). Consultado em 18 de outubro de 2020 
  32. «The Cours de Linguistique Générale Revisited: 1916-2016 « Polis». Polis (em inglês). Consultado em 18 de outubro de 2020 
  33. «Polis - The Jerusalem Institute of Languages and Humanities». www.facebook.com. Consultado em 18 de outubro de 2020 
  34. Christophe Rico (2015). Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level One, Student's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press 
  35. Christophe Rico (2015). Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level One Teacher's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press 
  36. Christophe Rico (2020). Polis: Speaking Ancient Greek as a Living Language: Level Three (Part One), Student's Volume. Jerusalem: Polis Institute Press 
  37. Christophe Rico, Stéphane Morassut, Blanchard Daniel (2017). Forum: Lectiones Latinitatis Vivae. Jerusalem: Polis Institute Press 
  38. Christophe Rico, Marcel Sigrist, Maria Vittoria Tonietti, Emile Puech, Orly Goldwasser, Pascal Vernus, Clotilde Pontecorvo, Franca Rossi, Aaron Demsky (2015). Origins of the Alphabet. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing 
  39. Christophe Rico, Christophe Cusset, Anca Dan, Daniela Dueck, Hélène Fragaki, Emmanuel Friedheim, Sylvie Honigman, Jan Joosten, Jane L. Lightfoot, Étienne Nodet (2017). The Library of Alexandria: A Cultural Crossroads of the Ancient World. [S.l.]: Polis Institute Press 
  40. Christophe Rico, Pablo Kirchuk (2018). The Cours de Linguistique Générale Revisited: 1916-2016. Jerusalem: Polis Institute Press