Pirapora do Curuçá, 1826 (hoje Tietê): diferenças entre revisões
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'''''Pirapora do Curuçá, 1826 (Hoje Tietê)''''' é uma pintura de [[Zilda Pereira]]. A obra não tem uma data de criação definida, mas é declarada ser do |
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[[século XX]]. É do gênero [[pintura histórica]] e encontra-se sob a guarda do [[Museu do Ipiranga|Museu Paulista]].<ref>{{citar web|url=https://artsandculture.google.com/asset/pirapora-do-curu%C3%A7%C3%A1-1826-hoje-tiet%C3%AA-zilda-pereira/YgFoI7VPyenRnQ|título=Pirapora do Curuçá, 1826 (Hoje Tietê)|publicado=[[Google Arts & Culture]]|acessodata=19/06/2020}}</ref> A obra apresenta o [[Rio Tietê]] como cenário, na região de [[Porto Feliz]], além de alguns moradores pescando à beira do rio e uma canoa.<ref name="pardim">{{citar tese|url=http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/284780|título=Imagens de um Rio: um olhar sobre a iconografia do Rio Tietê|último=Pardim|primeiro=Sonia Leni Chamon|data=2005|acessodata=19/06/2020|página=121}}</ref> |
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== Contexto == |
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==Ver também== |
==Ver também== |
Revisão das 18h35min de 26 de fevereiro de 2021
Pirapora do Curuçá, 1826 (hoje Tietê) | |
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Autor | Zilda Pereira |
Data | século XX |
Técnica | tinta a óleo |
Dimensões | 56 centímetro x 80 centímetro |
Localização | Museu do Ipiranga |
Em Pirapora do Curuçá, 1826 (hoje Tietê), concebida em 1945 em função das comemorações do cinquentenário do Museu Paulista, Zilda Pereira reproduz a vista da margem do rio Tietê com base em um desenho de Hercule Florence. Dois indivíduos, localizados na margem mais próxima do observador, parecem preparar ferramentas de navegação enquanto o rio está em movimento. Na margem oposta aos dois barqueiros do primeiro plano, observa-se uma canoa e um povoado situado em relevo montanhoso, que atualmente é a cidade de Tietê.[1][2][3]
Descrição
A obra de Zilda Pereira, feita em óleo sobre tela em 1945, foi encomendada por Afonso Taunay, então diretor do Museu Paulista, e pertence ao Fundo Museu Paulista sob o número de inventário 1-19428-0000-000. O quadro, que teve como base o desenho Pirapora de Hercule Florence, possui as seguintes medidas: 56 centímetros de altura e 80 centímetros de largura. [2]
Análise
Na obra, Pereira baseou-se em um desenho de Hercule Florence, o qual pertence à Biblioteca Nacional da França e foi fotocopiado para o arquivo do Museu Paulista. Composta em óleo e assinada no canto inferior esquerdo por “Pereira”, a pintura oferece uma vista da margem do rio Tietê.[1][2]
No primeiro plano, há dois indivíduos, muito provavelmente barqueiros, visto que empunham instrumentos caros a esse ofício (11). O rio está em movimento e o contato da água com as pedras dispostas em meio à correnteza reafirmam essa sensação. Há também uma canoa, transporte bastante comum às monções, próxima ao povoado situado em relevo montanhoso e oposto aos dois indivíduos em primeiro plano.[3]
Contexto
Compondo a sala B-7, “Monções”, a obra foi encomendada por Afonso Taunay a Zilda Pereira no contexto da comemoração do cinquentenário do Museu Paulista e data de 1945.[4]
Ver também
Referências
- ↑ a b «História». www.tiete.sp.gov.br. Consultado em 26 de fevereiro de 2021
- ↑ a b c Pardim, Sonia Leni Chamon (2005). «Imagens de um Rio : um olhar sobre a iconografia do Rio Tiete». Consultado em 26 de fevereiro de 2021
- ↑ a b Borrego, Maria Aparecida De Menezes; Andrade, Bernardo Luís Rodrigues De; Ceccantini, Gregório Cardoso Tápias; Veiga, Milena De Godoy; Esteves, Fillipe Rocha; Bulla, Pedro Henrique; Valente, Gabriel Bustani; Borrego, Maria Aparecida De Menezes; Andrade, Bernardo Luís Rodrigues De (2019). «Trajetória e reconstituição digital de uma canoa do Museu Paulista - USP». Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material. ISSN 0101-4714. doi:10.1590/1982-02672019v27e18d1. Consultado em 26 de fevereiro de 2021
- ↑ «Jornal do Commercio (RJ) - 1940 a 1949 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 26 de fevereiro de 2021