Livor mortis: diferenças entre revisões
m Desfeita a edição 56838463 de 2804:D57:133A:2C00:CC65:34E7:97EF:301E - cópia (violação de direitos autorais) Etiqueta: Desfazer |
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Ficheiro:Пятна трупные.jpg|thumb|''Livor mortis'' em um [[cadáver]]]] |
|||
{{Sem-fontes|data=janeiro de 2017}} |
|||
{{sinais de morte}} |
{{sinais de morte}} |
||
O ''livor mortis'' (ou manchas de hipóstase) representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua posição original. Apesar de sofrer a influência de múltiplos fatores, o processo se inicia quase imediatamente à cessação da circulação sanguínea. |
O '''''livor mortis''''' (ou manchas de hipóstase) representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua posição original. Apesar de sofrer a influência de múltiplos fatores, o processo se inicia quase imediatamente à cessação da circulação sanguínea. |
||
Pode tornar-se perceptível, em condições ideais, entre 20 a 45 minutos ''post-mortem''. Em média, aparecem entre 1 a 3 hs, fixando-se (fixação das hipóstases) definitivamente em torno de 8 a 12 horas ''post-mortem'', ocupando o plano inferior da posição do corpo. |
Pode tornar-se perceptível, em condições ideais, entre 20 a 45 minutos ''post-mortem''. Em média, aparecem entre 1 a 3 hs, fixando-se (fixação das hipóstases) definitivamente em torno de 8 a 12 horas ''post-mortem'', ocupando o plano inferior da posição do corpo.<ref>{{cite news|title=Hypostasis|url=http://www.thefreedictionary.com/hypostasis|work=The Free Dictionary}}</ref><ref>{{cite news|title=Hypo-|url=http://www.thefreedictionary.com/hypo-|work=The Free Dictionary}}</ref> |
||
Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue estagnado fica sujeito apenas à ação da gravidade, acumulando-se nas zonas mais baixas do corpo, com exceção das áreas de pressão, ou contato. O cadáver adquire uma tonalidade descolorada em algumas áreas (áreas de pressão com as superfícies), e perifericamente arroxeada onde se deu a acumulação do sangue. Com o passar do tempo a mesma vai se tornando mais ampla e evidente. |
Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue estagnado fica sujeito apenas à ação da gravidade, acumulando-se nas zonas mais baixas do corpo, com exceção das áreas de pressão, ou contato. O cadáver adquire uma tonalidade descolorada em algumas áreas (áreas de pressão com as superfícies), e perifericamente arroxeada onde se deu a acumulação do sangue. Com o passar do tempo a mesma vai se tornando mais ampla e evidente. |
||
Ao pressionar um ponto numa área de hipóstase e verificar-se que a mesma não se torna lívida, demonstra-se a "fixação das hipóstases". O sangue acumulado e já em processo de degradação infiltra-se nos tecidos, consequente ao desarranjo da estrutura celular dos capilares e da perda da integridade das membranas de glóbulos vermelhos e brancos (liberação de enzimas líticas). |
Ao pressionar um ponto numa área de hipóstase e verificar-se que a mesma não se torna lívida, demonstra-se a "fixação das hipóstases". O sangue acumulado e já em processo de degradação infiltra-se nos tecidos, consequente ao desarranjo da estrutura celular dos capilares e da perda da integridade das membranas de glóbulos vermelhos e brancos (liberação de enzimas líticas). |
||
Razão pela qual pode-se determinar que um corpo, encontrado em dada posição, pode não corresponder à sua posição original, evidenciando que o mesmo foi movido, ou até removido, de alguma forma. O que implica valiosa informação circunstancial. |
Razão pela qual pode-se determinar que um corpo, encontrado em dada posição, pode não corresponder à sua posição original, evidenciando que o mesmo foi movido, ou até removido, de alguma forma. O que implica valiosa informação circunstancial. |
||
{{referências}} |
|||
== Bibliografia == |
|||
* Calixto Machado, "Brain death: a reappraisal", Springer, 2007, {{ISBN|0-387-38975-X}}, p. 74 |
|||
* Robert G. Mayer, "Embalming: history, theory, and practice", McGraw-Hill Professional, 2005, {{ISBN|0-07-143950-1}}, pp. 106–109 |
|||
*Anthony J. Bertino "Forensic Science: Fundamentals and Investigations" South-Western Cengage Learning, 2008, {{ISBN|978-0-538-44586-3}} |
|||
{{esboço-morte}} |
{{esboço-morte}} |
||
{{controle de autoridade}} |
|||
{{Portal3|Biologia}} |
|||
{{DEFAULTSORT:Livor Mortis}} |
{{DEFAULTSORT:Livor Mortis}} |
Revisão das 22h27min de 14 de abril de 2021
Estágios da morte |
---|
Pallor mortis |
O livor mortis (ou manchas de hipóstase) representa a mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres, decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua posição original. Apesar de sofrer a influência de múltiplos fatores, o processo se inicia quase imediatamente à cessação da circulação sanguínea. Pode tornar-se perceptível, em condições ideais, entre 20 a 45 minutos post-mortem. Em média, aparecem entre 1 a 3 hs, fixando-se (fixação das hipóstases) definitivamente em torno de 8 a 12 horas post-mortem, ocupando o plano inferior da posição do corpo.[1][2]
Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue estagnado fica sujeito apenas à ação da gravidade, acumulando-se nas zonas mais baixas do corpo, com exceção das áreas de pressão, ou contato. O cadáver adquire uma tonalidade descolorada em algumas áreas (áreas de pressão com as superfícies), e perifericamente arroxeada onde se deu a acumulação do sangue. Com o passar do tempo a mesma vai se tornando mais ampla e evidente.
Ao pressionar um ponto numa área de hipóstase e verificar-se que a mesma não se torna lívida, demonstra-se a "fixação das hipóstases". O sangue acumulado e já em processo de degradação infiltra-se nos tecidos, consequente ao desarranjo da estrutura celular dos capilares e da perda da integridade das membranas de glóbulos vermelhos e brancos (liberação de enzimas líticas). Razão pela qual pode-se determinar que um corpo, encontrado em dada posição, pode não corresponder à sua posição original, evidenciando que o mesmo foi movido, ou até removido, de alguma forma. O que implica valiosa informação circunstancial.
Referências
- ↑ «Hypostasis». The Free Dictionary
- ↑ «Hypo-». The Free Dictionary
Bibliografia
- Calixto Machado, "Brain death: a reappraisal", Springer, 2007, ISBN 0-387-38975-X, p. 74
- Robert G. Mayer, "Embalming: history, theory, and practice", McGraw-Hill Professional, 2005, ISBN 0-07-143950-1, pp. 106–109
- Anthony J. Bertino "Forensic Science: Fundamentals and Investigations" South-Western Cengage Learning, 2008, ISBN 978-0-538-44586-3