Função motora: diferenças entre revisões

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'''Gênero''': o gênero desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança. As meninas são mais propensas a serem vistas realizando integração fina, estacionária e visual-motora onde, como meninos, predominantemente realizam habilidades de manipulação de objetos. Ao pesquisar o desenvolvimento motor em idade pré-escolar, as crianças eram mais propensas a serem vistas realizando habilidades como saltar ou habilidades com o uso de apenas mãos. Os meninos foram vistos para realizar habilidades grosseiras, como chutar ou jogar uma bola ou balançar um morcego.
'''Gênero''': o gênero desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança. As meninas são mais propensas a serem vistas realizando integração fina, estacionária e visual-motora onde, como meninos, predominantemente realizam habilidades de manipulação de objetos. Ao pesquisar o desenvolvimento motor em idade pré-escolar, as crianças eram mais propensas a serem vistas realizando habilidades como saltar ou habilidades com o uso de apenas mãos. Os meninos foram vistos para realizar habilidades grosseiras, como chutar ou jogar uma bola ou balançar um morcego.

'''Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade''' (TDAH): escolares com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade apresentam desempenho inferior aos escolares com bom desempenho acadêmico em relação às funções motoras fina, sensorial e perceptiva. Tais dificuldades podem causar impacto significativo sobre o desempenho acadêmico, uma vez que comprometem o desenvolvimento da linguagem escrita, ocasionando disgrafia nesses escolares.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/jsbf/a/vWQQrWVZdzgvngzjZ3fmKLg/?lang=pt |titulo=Função motora fina, sensorial e perceptiva de escolares com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade |data=2011-12 |acessodata=2021-07-20 |jornal=Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |ultimo=Okuda |primeiro=Paola Matiko Martins |ultimo2=Pinheiro |primeiro2=Fábio Henrique |paginas=351–357 |lingua=pt |doi=10.1590/S2179-64912011000400010 |issn=2179-6491 |ultimo3=Germano |primeiro3=Giseli Donadon |ultimo4=Padula |primeiro4=Niura Aparecida de Moura Ribeiro |ultimo5=Lourencetti |primeiro5=Maria Dalva |ultimo6=Santos |primeiro6=Lara Cristina Antunes dos |ultimo7=Capellini |primeiro7=Simone Aparecida}}</ref>


== Etapas da aprendizagem motora ==
== Etapas da aprendizagem motora ==

Revisão das 18h18min de 20 de julho de 2021

Uma função motora é uma habilidade aprendida para causar um resultado de movimento predeterminado com a máxima certeza. O aprendizado motor é a mudança relativamente permanente na capacidade de realizar uma habilidade como resultado de prática ou experiência. O desempenho é um ato de executar uma função motora. O objetivo das funções motoras é otimizar a capacidade de realizar a habilidade na taxa de sucesso, precisão e reduzir o consumo de energia necessário para o desempenho. A prática contínua de uma função motora específica resultará em um desempenho muito melhorado. Nem todos os movimentos são funções motoras.

Desenvolvimento

As crianças crescem continuamente ao longo de seus anos de infância. Especificamente, um período crítico para a aquisição de funções motoras é o pré-escolar, porque as funções motoras e a estrutura neuroanatômica fundamental mostram desenvolvimento, elaboração e mielinização significativos[1]. Muitos fatores contribuem para a capacidade e a taxa que as crianças desenvolvem suas funções motoras. A menos que tenha uma incapacidade severa, as crianças devem desenvolver uma ampla gama de ações básicas de movimento e funções motoras[2]. O desenvolvimento motor ocorre em 7 estágios ao longo da vida de um indivíduo. As fases incluem: reflexiva, rudimentar, fundamental, habilidade esportiva, crescimento e refinamento, desempenho máximo e regressão.

Existem 6 aspectos do desenvolvimento:

  1. Qualitativa: as mudanças no processo de movimento resultam em mudanças no resultado do movimento.
  2. Seqüencial: certos padrões de motor precedem os outros.
  3. Cumulativo: os movimentos atuais são construídos sobre os anteriores.
  4. Direcional: Cefalocaudal ou proximodistal.
  5. Multifatorial: impacto de muitos fatores.
  6. Individual: dependente de cada pessoa.

O desenvolvimento é relacionado à idade, mas não depende da idade. No que diz respeito à idade, verifica-se que os desenvolvimentos típicos devem atingir as funções motoras brutas utilizadas para controle postural e mobilidade vertical aos 5 anos de idade (Rosenbaum, Missiuna e Johnson, 2004).

Nos estágios de desenvolvimento da infância, as diferenças de gênero podem influenciar muito a função motora. No artigo "Uma investigação das diferenças de idade e gênero nas funções motoras específicas para crianças pré-escolares", as meninas obtiveram resultados significativamente maiores do que os meninos nas tarefas gráficas de motor e grafomotores. No entanto, os meninos foram vistos como melhores na tarefa de equilíbrio. Os resultados deste estudo sugerem que as meninas alcançam destreza manual antes dos meninos.[3] A variabilidade dos resultados nos testes pode ser atribuída à multiplicidade de diferentes ferramentas de avaliação utilizadas[4]. Além disso, as diferenças de gênero nas funções motoras são afetadas por fatores ambientais. Em essência, "os pais e os professores muitas vezes encorajam as meninas a se dedicarem a atividades que requerem funções motoras finas, enquanto promovem a participação dos meninos em ações de movimento dinâmico"[5]. No artigo do diário, Diferenças de Gênero de função motora desde a Infância até a Adolescência por Lisa Barrett, a evidência de funções motoras com base no gênero é aparente. Em geral, os meninos são mais habilidosos no controle de objetos e habilidades de manipulação de objetos. Essas tarefas incluem habilidades de lançamento, chuteamento e captura. Essas habilidades foram testadas e concluíram que os meninos melhoram com essas tarefas. Não houve evidência da diferença na habilidade locomotora entre os gêneros, mas ambos são melhorados na intervenção da atividade física. Em geral, o predomínio do desenvolvimento das habilidades de equilíbrio (motor bruto) em meninos e habilidades manuais (motor fino) em meninas[6]. Componentes do Desenvolvimento: Crescimento: Aumento no tamanho do corpo ou suas partes à medida que o indivíduo avança em direção à maturidade. Variações estruturais quantitativas. Maturação: Refere-se a mudanças qualitativas que permitem avançar para níveis mais altos de funcionamento; é principalmente inato. Experiência/Aprendizagem: Refere-se a fatores dentro do ambiente que podem alterar ou modificar a aparência de várias características de desenvolvimento através do processo de aprendizagem. Adaptação: Refere-se à interação complexa ou interação entre forças dentro do indivíduo (natureza) e do meio ambiente (cultivar).

Influências no desenvolvimento

Estresse e excitação: o estresse e a ansiedade são o resultado de um desequilíbrio entre a demanda e a capacidade do indivíduo. A excitação é o estado de interesse na habilidade. O nível de desempenho ideal é o estresse moderado ou a excitação. Um exemplo de muito baixo estado de excitação é um trabalhador super qualificado que realiza trabalhos repetitivos. Um exemplo de nível de estresse muito alto é um pianista ansioso em um recital.

Fadiga: a deterioração do desempenho quando uma tarefa estressante é continuada durante muito tempo, semelhante à fadiga muscular experimentada quando exercida por uma taxa rápida ou longo período de tempo. A fadiga é causada por excesso de excitação. A fadiga afeta um indivíduo de várias maneiras: mudanças perceptivas nas quais diminui a acuidade visual ou a consciência, diminuição do desempenho (tempos de reação ou velocidade de movimentos), irregularidades no tempo e desorganização do desempenho.

Vigilância: o efeito da perda de vigilância é o mesmo que a fadiga, mas é causado pela falta de excitação. Algumas tarefas incluem empregos que exigem pouco trabalho e alta atenção.[7]

Gênero: o gênero desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança. As meninas são mais propensas a serem vistas realizando integração fina, estacionária e visual-motora onde, como meninos, predominantemente realizam habilidades de manipulação de objetos. Ao pesquisar o desenvolvimento motor em idade pré-escolar, as crianças eram mais propensas a serem vistas realizando habilidades como saltar ou habilidades com o uso de apenas mãos. Os meninos foram vistos para realizar habilidades grosseiras, como chutar ou jogar uma bola ou balançar um morcego.

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH): escolares com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade apresentam desempenho inferior aos escolares com bom desempenho acadêmico em relação às funções motoras fina, sensorial e perceptiva. Tais dificuldades podem causar impacto significativo sobre o desempenho acadêmico, uma vez que comprometem o desenvolvimento da linguagem escrita, ocasionando disgrafia nesses escolares.[8]

Etapas da aprendizagem motora

O aprendizado motor é uma mudança, resultante da prática. Muitas vezes, é necessário melhorar a precisão dos movimentos, simples e complexos, como as mudanças no ambiente. O aprendizado do sistema é uma habilidade relativamente permanente, pois a capacidade de responder adequadamente é adquirida e mantida.[9]

Os estágios da aprendizagem motora são a fase cognitiva, a fase associativa e a fase autônoma.

Fase cognitiva: Quando um aluno é novo em uma tarefa específica, o processo de pensamento primário começa com "o que precisa ser feito?" é necessária uma atividade cognitiva considerável para que o aluno possa determinar estratégias adequadas para refletir adequadamente o objetivo desejado. Boas estratégias são mantidas e estratégias ineficientes são descartadas. O desempenho é muito melhor em um curto período de tempo.

Fase associativa: O aprendiz determinou a maneira mais eficaz de realizar a tarefa e começa a fazer ajustes sutis no desempenho. As melhorias são mais graduais e os movimentos se tornam mais consistentes. Esta fase pode durar muito tempo. As habilidades nesta fase são fluentes, eficientes e esteticamente agradáveis.

Existem diferenças específicas de gênero no desempenho de lançamento qualitativo, mas não necessariamente no desempenho quantitativo de lançamento. Atletas masculinos e femininos demonstraram padrões de movimento semelhantes nas ações do úmero e do antebraço, mas diferiram nas ações do tronco, pisar e retroceder.

Fase autônoma: Esta fase pode demorar de vários meses até anos. A fase é apelidada de "autônomo" porque o artista pode agora "automaticamente" completar a tarefa sem ter que prestar atenção para realizá-la. Exemplos incluem a leitura de caminhadas e de leitura ou visão enquanto faz aritmética simples.[10]

Referências

  1. Denckla, Martha Bridge (1 de dezembro de 1974). «Development of Motor Co-ordination in Normal Children». Developmental Medicine & Child Neurology (em inglês). 16 (6): 729–741. ISSN 1469-8749. doi:10.1111/j.1469-8749.1974.tb03393.x 
  2. Malina, Robert M. «Growth and maturation: basic principles and effects of training»: 137–161. doi:10.14195/978-989-26-0412-1_9 
  3. Junaid, Kathryn A.; Fellowes, Sandra (1 de janeiro de 2006). «Gender Differences in the Attainment of Motor Skills on the Movement Assessment Battery for Children». Physical & Occupational Therapy In Pediatrics. 26 (1-2): 5–11. ISSN 0194-2638. PMID 16938822. doi:10.1080/j006v26n01_02 
  4. Rigoli, Daniela; Piek, Jan P; Kane, Robert; Oosterlaan, Jaap (1 de novembro de 2012). «An examination of the relationship between motor coordination and executive functions in adolescents». Developmental Medicine & Child Neurology (em inglês). 54 (11): 1025–1031. ISSN 1469-8749. doi:10.1111/j.1469-8749.2012.04403.x 
  5. Vlachos, Filippos; Papadimitriou, Artemis; Fotini, Bonoti (2014). «An investigation of age and gender differences in preschool children's specific motor skills» (PDF). European Psychomotricity Journal 
  6. Vlachos, Filippos; Papadimitriou, Artemis; Fotini, Bonoti (2014). «An investigation of age and gender differences in preschool children's specific motor skills» (PDF). European Psychomotricity Journal 
  7. Kurt z; Lisa A. (2007). Understanding Motor Skills in Children with Dyspepsia, ADHAM, Autism, and Other Learning Disabilities: A Guide to Improving Coordination (KP Essentials Series) (KP Essentials). [S.l.]: Jessica Kingsley Pub. ISBN 1-84310-865-8 
  8. Okuda, Paola Matiko Martins; Pinheiro, Fábio Henrique; Germano, Giseli Donadon; Padula, Niura Aparecida de Moura Ribeiro; Lourencetti, Maria Dalva; Santos, Lara Cristina Antunes dos; Capellini, Simone Aparecida (dezembro de 2011). «Função motora fina, sensorial e perceptiva de escolares com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade». Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia: 351–357. ISSN 2179-6491. doi:10.1590/S2179-64912011000400010. Consultado em 20 de julho de 2021 
  9. Adams, J.A.(June, 1971). " A close-loop theory of motor learning" J Mot Behav 3(2):111-49 retrieved from doi:10.1080/00222895.1971.10734898
  10. Lee, Timothy Donald; Schmidt, Richard Penrose (1999). Motor control and learning: a behavioral emphasis. Champaign, IL: Human Kinetics. ISBN 0-88011-484-3