Efeitos a longo prazo da cannabis: diferenças entre revisões

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A [[Universidade de Cambridge]] publicou um estudo em 2015 que mostrou o fato surpreendente de que, na [[Inglaterra]] e no [[País de Gales]], o uso de cannabis diminuiu. Embora tenha havido uma diminuição relatada no uso, a necessidade de tratamento anti-drogas eteve em aumento. O estudo analisou com mais profundidade como a potência da cannabis afetava a dependência de alguém da droga. Eles testaram três níveis diferentes de potência e descobriram que a cannabis mais potente tinha a maior quantidade de dependência. Os pesquisadores acreditam que isso se deve à sensação de euforia que os participantes sentiram após o uso. Os fios potentes inferiores não davam aos usuários o mesmo efeito, o que os fazia não desejar ou depender tanto desse fio.<ref>{{citar jornal | autor = Freeman TP, Winstock AR | titulo = Examining the profile of high-potency cannabis and its association with severity of cannabis dependence | jornal = Psychological Medicine | volume = 45 | edição = 15 | paginas = 3181–9 | data = Novembro de 2015 | pmid = 26213314 | pmc = 4611354 | doi = 10.1017/S0033291715001178 }}</ref>
A [[Universidade de Cambridge]] publicou um estudo em 2015 que mostrou o fato surpreendente de que, na [[Inglaterra]] e no [[País de Gales]], o uso de cannabis diminuiu. Embora tenha havido uma diminuição relatada no uso, a necessidade de tratamento anti-drogas eteve em aumento. O estudo analisou com mais profundidade como a potência da cannabis afetava a dependência de alguém da droga. Eles testaram três níveis diferentes de potência e descobriram que a cannabis mais potente tinha a maior quantidade de dependência. Os pesquisadores acreditam que isso se deve à sensação de euforia que os participantes sentiram após o uso. Os fios potentes inferiores não davam aos usuários o mesmo efeito, o que os fazia não desejar ou depender tanto desse fio.<ref>{{citar jornal | autor = Freeman TP, Winstock AR | titulo = Examining the profile of high-potency cannabis and its association with severity of cannabis dependence | jornal = Psychological Medicine | volume = 45 | edição = 15 | paginas = 3181–9 | data = Novembro de 2015 | pmid = 26213314 | pmc = 4611354 | doi = 10.1017/S0033291715001178 }}</ref>

== Memória e inteligência ==

Foi demonstrado que a intoxicação aguda por cannabis afeta negativamente a atenção, a capacidade de realizar tarefas psicomotoras e a memória de curto prazo. [15] [16] Estudos com usuários crônicos de cannabis demonstraram, embora de forma inconsistente, um efeito de longa duração sobre a capacidade de atenção, a função de memória e as habilidades cognitivas de usuários de doses moderadas a longo prazo. Uma vez que o uso de cannabis é interrompido por vários meses, esses efeitos desaparecem, a menos que o usuário comece a consumir durante a adolescência. Especula-se que isso se deve aos efeitos neurotóxicos da cannabis que interferem no desenvolvimento crítico do cérebro.<ref name="Dunedin Study">{{citar jornal | autor = Meier MH, Caspi A, Ambler A, Harrington H, Houts R, Keefe RS, McDonald K, Ward A, Poulton R, Moffitt TE | titulo = Persistent cannabis users show neuropsychological decline from childhood to midlife | jornal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 109 | edição = 40 | paginas = 2657-2664 | data = Outubro de 2012 | pmid = 22927402 | pmc = 3479587 | doi = 10.1073/pnas.1206820109 }}</ref><ref>{{citar jornal | autor = Schoeler T, Bhattacharyya S | titulo = The effect of cannabis use on memory function: an update | jornal = Substance Abuse and Rehabilitation | volume = 4 | paginas = 11–27 | data = 2013 | pmid = 24648785 | pmc = 3931635 | doi = 10.2147/SAR.S25869 }}</ref>

O uso crônico de cannabis durante a adolescência, época em que o cérebro ainda está em desenvolvimento, está correlacionado a longo prazo com menor QI e déficits cognitivos. Não está claro, porém, se o uso de cannabis causa os problemas ou se a causalidade é inversa. Estudos recentes mostraram que existiam déficits de QI em alguns indivíduos antes do uso crônico de cannabis, sugerindo que QI mais baixo pode ser um fator de risco para o vício em cannabis.<ref name="Zehra2018" /><ref>{{citar jornal | autor = Jackson NJ, Isen JD, Khoddam R, Irons D, Tuvblad C, Iacono WG, McGue M, Raine A, Baker LA | titulo = Impact of adolescent marijuana use on intelligence: Results from two longitudinal twin studies | jornal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 113 | edição = 5 | paginas = E500-8 | data = Fevereiro de 2016 | pmid = 26787878 | pmc = 4747759 | doi = 10.1073/pnas.1516648113 }}</ref><ref>{{citar jornal | autor = Ross JM, Ellingson JM, Rhee SH, Hewitt JK, Corley RP, Lessem JM, Friedman NP | titulo = Investigating the causal effect of cannabis use on cognitive function with a quasi-experimental co-twin design | jornal = Drug and Alcohol Dependence | volume = 206 | paginas = 107712 | data = Janeiro de 2020 | pmid = 31753729 | pmc = 7179798 | doi = 10.1016/j.drugalcdep.2019.107712 }}</ref>

Um [[estudo de coorte prospectivo]] realizado entre 1972 e 2012 investigou a associação entre o uso de cannabis e o declínio neuropsicológico. Os indivíduos foram testados em vários momentos de suas vidas, administrando vários [[Teste neuropsicológico|testes neuropsicológicos]] diferentes. Os autores concluíram que:<ref name="Dunedin Study" />

* usuários persistentes de cannabis apresentam declínio neuropsicológico desde a infância até a meia-idade;
* o impacto neuropsicológico do uso de cannabis é global, em vez de restrito a domínios cognitivos específicos;
* seus efeitos duram mais de uma semana
* os achados não podem ser explicados pela comorbidade com dependência de outras drogas.
* os achados não podem ser explicados pela comorbidade com esquizofrenia
* o uso de cannabis está relacionado a níveis mais baixos de educação
* o efeito negativo sobre a inteligência é maior do que o atribuível à falta de educação.
* cessar o consumo não restaura totalmente a função cognitiva dos adolescentes.

A intoxicação por cannabis não afeta apenas a atenção, a capacidade de tarefa psicomotora e a memória de curto prazo.<ref name="Andrade2016" /><ref name="Sagie2013" /> Também foi descoberto que usuários embriagados enfrentavam a dificuldade de ter memórias falsas.<ref>{{citar jornal | autor = Kloft L, Otgaar H, Blokland A, Monds LA, Toennes SW, Loftus EF, Ramaekers JG | titulo = Cannabis increases susceptibility to false memory | jornal = Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America | volume = 117 | edição = 9 | paginas = 4585–4589 | data = Março de 2020 | pmid = 32041881 | doi = 10.1073/pnas.1920162117 | pmc = 7060677 }}</ref>


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Revisão das 21h08min de 23 de setembro de 2021

A Cannabis inclui três variedades diferentes: Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis.[1]

Os efeitos a longo prazo da cannabis têm sido objeto de debate contínuo. Como a cannabis é ilegal na maioria dos países, sua pesquisa clínica apresenta um desafio e há poucas evidências que permitem tirar conclusões.[2] Em 2017, as Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos emitiram um relatório resumindo grande parte da literatura publicada sobre os efeitos da cannabis na saúde, em categorias consideradas conclusivas, substanciais, moderadas, limitadas e sem evidências ou insuficientes, visando apoiar uma associação com um determinado resultado.[3]

Dependência

Ver artigo principal: Transtorno por uso de cannabis

A cannabis é a droga ilícita mais amplamente usada no mundo ocidental.[4] Nos Estados Unidos, entre 10 a 20% das pessoas que começam a usar cannabis diariamente se tornarão dependentes em um período posterior.[5][6] O uso de cannabis pode levar ao vício, que é definido como "quando a pessoa não consegue parar de usar a droga, embora ela interfira em muitos aspectos de sua vida".[7][8][9][10] O transtorno por uso de cannabis é definido, na quinta revisão do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, como uma condição que requer tratamento.[4] Uma revisão de 2012 sobre o uso e dependência de cannabis nos Estados Unidos, feita por Danovitch e outros estudiosos, apontou que 42% das pessoas com mais de 12 anos usaram cannabis pelo menos uma vez na vida, sendo que 11,5% usaram no último ano e 1,8% preencheram os critérios de diagnóstico para abuso ou dependência de cannabis no último ano. Entre os indivíduos que já fizeram uso da cannabis, a dependência condicional (a proporção de pessoas que desenvolvem dependência) é de 9%. Embora nenhum medicamento seja conhecido por ser eficaz no combate à dependência, as combinações de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental e a terapia de aprimoramento motivacional, têm obtido algum sucesso.[11]

A dependência de cannabis se desenvolve em 9% dos usuários, significativamente menos do que a de heroína, cocaína, álcool e ansiolíticos prescritos, mas um pouco mais alta do que para a psilocibina, mescalina ou LSD.[12] A dependência de cannabis tende a ser menos severa do que a observada com cocaína, opiáceos e álcool.[13] Uma revisão acadêmica de 2018, publicada em parceria com a Canopy Growth, discutiu as limitações dos estudos atuais do uso terapêutico e não terapêutico de cannabis e afirmou ainda que a natureza da formação de dependência entre os consumidores regulares de maconha diminuiu desde 2002.[14]

A Universidade de Cambridge publicou um estudo em 2015 que mostrou o fato surpreendente de que, na Inglaterra e no País de Gales, o uso de cannabis diminuiu. Embora tenha havido uma diminuição relatada no uso, a necessidade de tratamento anti-drogas eteve em aumento. O estudo analisou com mais profundidade como a potência da cannabis afetava a dependência de alguém da droga. Eles testaram três níveis diferentes de potência e descobriram que a cannabis mais potente tinha a maior quantidade de dependência. Os pesquisadores acreditam que isso se deve à sensação de euforia que os participantes sentiram após o uso. Os fios potentes inferiores não davam aos usuários o mesmo efeito, o que os fazia não desejar ou depender tanto desse fio.[15]

Memória e inteligência

Foi demonstrado que a intoxicação aguda por cannabis afeta negativamente a atenção, a capacidade de realizar tarefas psicomotoras e a memória de curto prazo. [15] [16] Estudos com usuários crônicos de cannabis demonstraram, embora de forma inconsistente, um efeito de longa duração sobre a capacidade de atenção, a função de memória e as habilidades cognitivas de usuários de doses moderadas a longo prazo. Uma vez que o uso de cannabis é interrompido por vários meses, esses efeitos desaparecem, a menos que o usuário comece a consumir durante a adolescência. Especula-se que isso se deve aos efeitos neurotóxicos da cannabis que interferem no desenvolvimento crítico do cérebro.[16][17]

O uso crônico de cannabis durante a adolescência, época em que o cérebro ainda está em desenvolvimento, está correlacionado a longo prazo com menor QI e déficits cognitivos. Não está claro, porém, se o uso de cannabis causa os problemas ou se a causalidade é inversa. Estudos recentes mostraram que existiam déficits de QI em alguns indivíduos antes do uso crônico de cannabis, sugerindo que QI mais baixo pode ser um fator de risco para o vício em cannabis.[7][18][19]

Um estudo de coorte prospectivo realizado entre 1972 e 2012 investigou a associação entre o uso de cannabis e o declínio neuropsicológico. Os indivíduos foram testados em vários momentos de suas vidas, administrando vários testes neuropsicológicos diferentes. Os autores concluíram que:[16]

  • usuários persistentes de cannabis apresentam declínio neuropsicológico desde a infância até a meia-idade;
  • o impacto neuropsicológico do uso de cannabis é global, em vez de restrito a domínios cognitivos específicos;
  • seus efeitos duram mais de uma semana
  • os achados não podem ser explicados pela comorbidade com dependência de outras drogas.
  • os achados não podem ser explicados pela comorbidade com esquizofrenia
  • o uso de cannabis está relacionado a níveis mais baixos de educação
  • o efeito negativo sobre a inteligência é maior do que o atribuível à falta de educação.
  • cessar o consumo não restaura totalmente a função cognitiva dos adolescentes.

A intoxicação por cannabis não afeta apenas a atenção, a capacidade de tarefa psicomotora e a memória de curto prazo.[20][21] Também foi descoberto que usuários embriagados enfrentavam a dificuldade de ter memórias falsas.[22]

Referências

  1. «Cannabis sativa information from NPGS/GRIN». www.ars-grin.gov. Consultado em 13 de novembro de 2012 
  2. «Challenges and Barriers in Conducting Cannabis Research». The Health Effects of Cannabis and Cannabinoids: The Current State of Evidence and Recommendations for Research. [S.l.]: National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine/National Academies Press. 2017 
  3. National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine: Health and Medicine Division; Board on Population Health and Public Health Practice; Committee on the Health Effects of Marijuana: An Evidence Review and Research Agenda (2017). The Health Effects of Cannabis and Cannabinoids: The Current State of Evidence and Recommendations for Research. [S.l.]: National Academy of Sciences. ISBN 978-0-309-45304-2. PMID 28182367. doi:10.17226/24625 
  4. a b Gordon AJ, Conley JW, Gordon JM (Dezembro de 2013). «Medical consequences of marijuana use: a review of current literature». Current Psychiatry Reports. 15 12 ed. 419 páginas. PMID 24234874. doi:10.1007/s11920-013-0419-7 
  5. Borgelt LM, Franson KL, Nussbaum AM, Wang GS (Fevereiro de 2013). «The pharmacologic and clinical effects of medical cannabis». Pharmacotherapy. 33 2 ed. pp. 195–209. PMID 23386598. doi:10.1002/phar.1187 
  6. National Institute on Drug Abuse (Julho de 2020). «Marijuana Research Report; Is marijuana addictive?». Consultado em 5 de março de 2021 
  7. a b Zehra A, Burns J, Liu CK, Manza P, Wiers CE, Volkow ND, Wang GJ (Dezembro de 2018). «Cannabis Addiction and the Brain: a Review». Journal of Neuroimmune Pharmacology. 13 4 ed. pp. 438–452. PMC 6223748Acessível livremente. PMID 29556883. doi:10.1007/s11481-018-9782-9 
  8. Wenger T, Moldrich G, Furst S (Julho de 2003). «Neuromorphological background of cannabis addiction». Brain Research Bulletin. 61 2 ed. pp. 125–128. PMID 12831997. doi:10.1016/S0361-9230(03)00081-9 
  9. National Institute on Drug Abuse (Julho de 2020). «Is marijuana addictive?» (em inglês). National Institute on Drug Abuse. Consultado em 28 de março de 2021 
  10. Maldonado R, Berrendero F, Ozaita A, Robledo P (Maio de 2011). «Neurochemical basis of cannabis addiction». Neuroscience. 181. pp. 1–17. PMID 21334423. doi:10.1016/j.neuroscience.2011.02.035 
  11. Danovitch I, Gorelick DA (Junho de 2012). «State of the art treatments for cannabis dependence». The Psychiatric Clinics of North America. 35 2 ed. pp. 309–26. PMC 3371269Acessível livremente. PMID 22640758 
  12. Wilkie G, Sakr B, Rizack T (Maio de 2016). «Medical Marijuana Use in Oncology: A Review». JAMA Oncology. 2 5 ed. pp. 670–675. PMID 26986677. doi:10.1001/jamaoncol.2016.0155 
  13. Budney AJ, Roffman R, Stephens RS, Walker D (Dezembro de 2007). «Marijuana dependence and its treatment». Addiction Science & Clinical Practice. 4 1 ed. pp. 4–16. PMC 2797098Acessível livremente. PMID 18292704. doi:10.1151/ASCP07414 
  14. Walsh Z, Gonzalez R, Crosby K, S Thiessen M, Carroll C, Bonn-Miller MO (Fevereiro de 2017). «Medical cannabis and mental health: A guided systematic review». Clinical Psychology Review. 51. pp. 15–29. PMID 27816801. doi:10.1016/j.cpr.2016.10.002 
  15. Freeman TP, Winstock AR (Novembro de 2015). «Examining the profile of high-potency cannabis and its association with severity of cannabis dependence». Psychological Medicine. 45 15 ed. pp. 3181–9. PMC 4611354Acessível livremente. PMID 26213314. doi:10.1017/S0033291715001178 
  16. a b Meier MH, Caspi A, Ambler A, Harrington H, Houts R, Keefe RS, McDonald K, Ward A, Poulton R, Moffitt TE (Outubro de 2012). «Persistent cannabis users show neuropsychological decline from childhood to midlife». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 109 40 ed. pp. 2657–2664. PMC 3479587Acessível livremente. PMID 22927402. doi:10.1073/pnas.1206820109 
  17. Schoeler T, Bhattacharyya S (2013). «The effect of cannabis use on memory function: an update». Substance Abuse and Rehabilitation. 4. pp. 11–27. PMC 3931635Acessível livremente. PMID 24648785. doi:10.2147/SAR.S25869 
  18. Jackson NJ, Isen JD, Khoddam R, Irons D, Tuvblad C, Iacono WG, McGue M, Raine A, Baker LA (Fevereiro de 2016). «Impact of adolescent marijuana use on intelligence: Results from two longitudinal twin studies». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 113 5 ed. pp. E500–8. PMC 4747759Acessível livremente. PMID 26787878. doi:10.1073/pnas.1516648113 
  19. Ross JM, Ellingson JM, Rhee SH, Hewitt JK, Corley RP, Lessem JM, Friedman NP (Janeiro de 2020). «Investigating the causal effect of cannabis use on cognitive function with a quasi-experimental co-twin design». Drug and Alcohol Dependence. 206. 107712 páginas. PMC 7179798Acessível livremente. PMID 31753729. doi:10.1016/j.drugalcdep.2019.107712 
  20. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Andrade2016
  21. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Sagie2013
  22. Kloft L, Otgaar H, Blokland A, Monds LA, Toennes SW, Loftus EF, Ramaekers JG (Março de 2020). «Cannabis increases susceptibility to false memory». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 117 9 ed. pp. 4585–4589. PMC 7060677Acessível livremente. PMID 32041881. doi:10.1073/pnas.1920162117