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Sylvia (género): diferenças entre revisões

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'''''Sylvia''''' é uma género de [[aves]] [[passeriformes]], onde se classificam 24 espécies de [[felosa|'''felosas''']], '''papa-amoras''', '''papuxas''' e '''toutinegras'''. O grupo ocorre na [[Europa]], Sul e Sudeste [[Ásia|Asiático]], [[África]] e [[Península Arábica|Arábia]].
'''''Sylvia''''' é uma género de [[aves]] [[passeriformes]], onde se classificam entre 7 e 29 espécies de [[felosa|'''felosas''']], '''papa-amoras''', '''papuxas''' e '''toutinegras'''.<ref>{{Citar web|url=https://www.catalogueoflife.org/data/taxon/7QQP|titulo=Sylvia Scopoli, 1769 {{!}} COL|acessodata=2023-05-30|website=www.catalogueoflife.org}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.worldbirdnames.org/bow/sylvias/|titulo=Sylviid babblers, parrotbills, white-eyes – IOC World Bird List|acessodata=2023-05-30|website=www.worldbirdnames.org}}</ref> O grupo ocorre na [[Europa]], Sul e Sudeste [[Ásia|Asiático]], [[África]] e [[Península Arábica|Arábia]].


São aves de pequeno porte, muito activas, que se movimentam constantemente em busca dos [[insecto]]s de que se alimentam. Habitam zonas de bosque e floresta aberta, campos agrícolas e áreas urbanas. A maioria das espécies apresenta [[dimorfismo sexual]] e os machos distinguem-se, habitualmente, por manchas, riscas ou coroas pretas na cabeça.
São aves de pequeno porte, muito activas, que se movimentam constantemente em busca dos [[insecto]]s de que se alimentam. Habitam zonas de bosque e floresta aberta, campos agrícolas e áreas urbanas. A maioria das espécies apresenta [[dimorfismo sexual]] e os machos distinguem-se, habitualmente, por manchas, riscas ou coroas pretas na cabeça.


As espécies que nidificam em climas temperados são migratórias.
As espécies que nidificam em climas temperados são migratórias.

== Taxonomia e sistemática ==
O género ''Sylvia'' foi descrito em 1769 pelo naturalista italiano [[Giovanni Antonio Scopoli]].<ref>{{ cite book | last=Scopoli | first=Giovanni Antonio | author-link=Giovanni Antonio Scopoli | year=1769 | title=Annus I historico-naturalis | language=la | place=Lipsiae (Leipzig) | publisher= C.G. Hilscheri | page=154 | url=https://www.biodiversitylibrary.org/page/31117781 }}</ref>
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== Espécies ==
== Espécies ==
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* [[Toutinegra-sarda]], ''Sylvia sarda''
* [[Toutinegra-sarda]], ''Sylvia sarda''


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Em 2021, mudaram de género:
* [[Toutinegra-de-cabeça-preta]] ou toutinegra-dos-valados, ''Curruca melanocephala''
* [[Toutinegra-de-cabeça-preta]] ou toutinegra-dos-valados, ''Curruca melanocephala''
* [[Papa-amoras-comum]], ''Curruca communis''
* [[Papa-amoras-comum]], ''Curruca communis''
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* Toutinegra-tomilheira, ''[[Curruca conspicillata]]''
* Toutinegra-tomilheira, ''[[Curruca conspicillata]]''
* Toutinegra-real, ''[[Curruca hortensis]]''
* Toutinegra-real, ''[[Curruca hortensis]]''

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==Referências==
<references/>


[[Categoria:Sylviidae]]
[[Categoria:Sylviidae]]

Revisão das 09h32min de 30 de maio de 2023


Como ler uma infocaixa de taxonomiaSylvia
Sylvia borin
Sylvia borin
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Sylviidae
Género: Sylvia
Scopoli, 1769
Espécies
Ver texto

Sylvia é uma género de aves passeriformes, onde se classificam entre 7 e 29 espécies de felosas, papa-amoras, papuxas e toutinegras.[1][2] O grupo ocorre na Europa, Sul e Sudeste Asiático, África e Arábia.

São aves de pequeno porte, muito activas, que se movimentam constantemente em busca dos insectos de que se alimentam. Habitam zonas de bosque e floresta aberta, campos agrícolas e áreas urbanas. A maioria das espécies apresenta dimorfismo sexual e os machos distinguem-se, habitualmente, por manchas, riscas ou coroas pretas na cabeça.

As espécies que nidificam em climas temperados são migratórias.

Taxonomia e sistemática

O género Sylvia foi descrito em 1769 pelo naturalista italiano Giovanni Antonio Scopoli.[3] Scopoli não especificou uma espécie-tipo, tendo a Sylvia atricapilla sido designada por Charles Lucien Bonaparte em 1828.[4][5] O nome do género vem do Latim moderno silvia, um espírito da floresta, relacionado com silva o que quer dizer "um bosque".[6]

As toutinegras formam uma linhagem principal num clado contendo também os Paradoxornithidae, e alguns taxa anteriormente considerados parte dos Timaliídeos.[7][8] Outras espécies foram movidos para as suas próprias famílias, redelimitando a família Sylvidae.[9]

Uma análise filogenética molecular usando dados de sequências de DNA mitocondrial publicada em 2011 descobriu que as espécies no género Sylvia formam dois clados distintos[10] Baseados nestes resultados, os ornitólogos Edward Dickinson e Leslie Christidis decidiram, na quarta edição do Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World, dividir o género e moveram a maioria das espécies para o género Curruca que "ressuscitaram", retendo apenas a toutinegra (Sylvia atricapilla) e a felosa-das-figueira (Sylvia borin) no género Sylvia. Moveram também Sylvia abyssinica (originalmente no género Drymophila) e Sylvia dohrni (do género Horizorhinus) para Sylvia.[11]

Espécies

Em 2021, mudaram de género:

Referências

  1. «Sylvia Scopoli, 1769 | COL». www.catalogueoflife.org. Consultado em 30 de maio de 2023 
  2. «Sylviid babblers, parrotbills, white-eyes – IOC World Bird List». www.worldbirdnames.org. Consultado em 30 de maio de 2023 
  3. Scopoli, Giovanni Antonio (1769). Annus I historico-naturalis (em latim). Lipsiae (Leipzig): C.G. Hilscheri. p. 154 
  4. Bonaparte, Charles Lucien (1828). American Ornithology; or, The Natural History of Birds Inhabiting the United States, Not Given By Wilson. 2. Philadelphia: Carey, Lea & Carey. p. 17 
  5. Mayr, Ernst; Cottrell, G. William, eds. (1986). Check-list of Birds of the World. Volume 11. 11. Cambridge, Massachusetts: Museum of Comparative Zoology. p. 270 
  6. Jobling, James A (2010). The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. London: Christopher Helm. p. 376. ISBN 978-1-4081-2501-4 
  7. Alström, P.; Ericson, P. G. P.; Olsson, U.; Sundberg, P. (2006). «Phylogeny and classification of the avian superfamily Sylvioidea». Molecular Phylogenetics and Evolution. 38 (2): 381–397. PMID 16054402. doi:10.1016/j.ympev.2005.05.015 
  8. Cibois, Alice (2003). «Mitochondrial DNA phylogeny of babblers (Timaliidae)». The Auk. 120 (1): 35–54. JSTOR 4090138. doi:10.1642/0004-8038(2003)120[0035:MDPOBT]2.0.CO;2 
  9. Cai, T.; Cibois, A.; Alström, P.; Moyle, R.G.; Kennedy, J.D.; Shao, S.; Zhang, R.; Irestedt, M.; Ericson, P.G.P.; Gelang, M.; Qu, Y.; Lei, F.; Fjeldså, J. (2019). «Near-complete phylogeny and taxonomic revision of the world's babblers (Aves: Passeriformes)». Molecular Phylogenetics and Evolution. 130: 346-356. doi:10.1016/j.ympev.2018.10.010Acessível livremente 
  10. Voelker, Gary; Light, Jessica E. (2011). «Palaeoclimatic events, dispersal and migratory losses along the Afro-European axis as drivers of biogeographic distribution in Sylvia warblers». BMC Evolutionary Biology. 11 (163): 163. PMC 3123607Acessível livremente. PMID 21672229. doi:10.1186/1471-2148-11-163Acessível livremente 
  11. Dickinson, E.C.; Christidis, L., eds. (2014). The Howard & Moore Complete Checklist of the Birds of the World, Volume 2: Passerines 4th ed. Eastbourne, UK: Aves Press. ISBN 978-0-9568611-2-2