Almanaque Capivarol: diferenças entre revisões
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Tais publicações, distribuídas em farmácias de todo o país, atendiam não apenas ao público urbano, mas levavam entretenimento também às pequenas cidades e zona rural; as propagandas visavam convencer a tomar suas pílulas, xaropes e elixires, para atender aos apelos de uma publicidade que mostrava as vantagens da boa aparência e corpo saudável.<ref name=imagens>{{citar web|url= |
Tais publicações, distribuídas em farmácias de todo o país, atendiam não apenas ao público urbano, mas levavam entretenimento também às pequenas cidades e zona rural; as propagandas visavam convencer a tomar suas pílulas, xaropes e elixires, para atender aos apelos de uma publicidade que mostrava as vantagens da boa aparência e corpo saudável.<ref name="imagens">{{citar web|url=https://www.scielo.br/j/hcsm/a/gBm69TsGmDD7Ccnrb9CKDNR|título=Vendendo Saúde! - Revisitando os antigos almanaques de farmácia|data=out.–dez. 2006|acessodata=|publicado=Imagens, v. 13, n. 4, p. 1007-18|autor=Mario Luiz Gomes}}</ref> Além disto, por vezes substituíam as cartilhas escolares e serviam de iniciação ao hábito da leitura.<ref name=ciencia/> |
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Numa desses textos de divulgação do ''Capivarol'', em 1933, lia-se: "''Sonhei com Nossa Senhora Aparecida e ela me mostrou um vidro de remédio para a maleita. Graças a Deus minha filha melhorou''".<ref name=ciencia/> |
Numa desses textos de divulgação do ''Capivarol'', em 1933, lia-se: "''Sonhei com Nossa Senhora Aparecida e ela me mostrou um vidro de remédio para a maleita. Graças a Deus minha filha melhorou''".<ref name=ciencia/> |
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Edição atual tal como às 16h46min de 14 de novembro de 2023
| Almanaque Capivarol | |
|---|---|
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| Idioma | português |
| País |  Brasil
|
| Assunto | almanaque, Brasil |
| Editora | Institucional capivarol |
| Lançamento | 1919 |
Almanaque Capivarol foi uma publicação institucional distribuída gratuitamente nas farmácias brasileiras no século XX, contendo propagandas de remédios e diversas curiosidades, tais como feriados e datas comemorativas, anedotas, períodos favoráveis da lavoura (plantio, colheita, etc.) ou de pesca, excertos literários, sabedoria popular, etc.[1]
Teve sua primeira publicação em 1919,[2] a partir da cidade do Rio de Janeiro,[3] e visava divulgar o tônico chamado Capivarol.[1]
O exemplar da foto a seguir é de data desconhecida, ilustra vários lugares turísticos do Rio de Janeiro.
Análise histórica[editar | editar código-fonte]
Tais publicações, distribuídas em farmácias de todo o país, atendiam não apenas ao público urbano, mas levavam entretenimento também às pequenas cidades e zona rural; as propagandas visavam convencer a tomar suas pílulas, xaropes e elixires, para atender aos apelos de uma publicidade que mostrava as vantagens da boa aparência e corpo saudável.[3] Além disto, por vezes substituíam as cartilhas escolares e serviam de iniciação ao hábito da leitura.[1]
Numa desses textos de divulgação do Capivarol, em 1933, lia-se: "Sonhei com Nossa Senhora Aparecida e ela me mostrou um vidro de remédio para a maleita. Graças a Deus minha filha melhorou".[1]
Referências
- ↑ a b c d Enio R. Barbosa Silva (2009). «Ciência e Saúde: da charlatanice ao profissionalismo». Ciência e Cultura. vol.61 no.3 São Paulo, ISSN 0009-6725
- ↑ Almanach do Capivarol, edição de 1931.
- ↑ a b Mario Luiz Gomes (out.–dez. 2006). «Vendendo Saúde! - Revisitando os antigos almanaques de farmácia». Imagens, v. 13, n. 4, p. 1007-18
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- PARK, Margareth Brandini. Histórias e leituras de almanaque no Brasil. Campinas, SP:
- Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1999.