América Brasileira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

América Brasileira foi uma revista lançada no Rio de Janeiro em dezembro de 1921, editada e dirigida pelo alagoano Elísio de Carvalho, antigo chefe do Gabinete de Identificação da Polícia do Rio de Janeiro.[1]

Diferente de outras publicações da época, não se originou de um grupo de intelectuais vinculado a corrente estética ou artística, mas publicou 36 números completos, com assuntos variados, com temas como “crítica dos problemas nacionais; defesa militar e econômica; resenha da vida internacional; estudo das possibilidades e realizações brasileiras; expoente da cultura nacional em suas várias modalidades”.[2]

Era propriedade da empresa Monitor Mercantil e contava com a colaboração de inúmeros intelectuais que, inspirada em Alberto Torres, buscava soluções para problemas nacionais e refletia sobre a identidade da nação, com Diego Carbonell, Rufino Blanco-Fombona e Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Renato Almeida e Ribeiro Couto, chamados por Mário de Andrade de "essa gente do Rio...". [3]

Entre os anunciantes, o Biotônico Fontoura, veiculos Buick, a Livraria Garnier e diversas casas bancárias. Entre os ilustradores, Fernando Correia Dias, Di Cavalcanti, Jorge Barradas e Zina Aita.[4]

Referências

  1. Elysio de Carvalho (1922). «América Brasileira nº4». Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Consultado em 16 de julho de 2020 
  2. Clarice Caldini Lemos e Maria de Fátima Fontes Piazza (dezembro de 2013). «América Brasileira: resenha da actividade nacional (1921-1924)». Brasiliana USP. Consultado em 10 de janeiro de 2014 
  3. Antonio Arnoni Prado (2004). Trincheira, palco e letras: crítica, literatura e utopia no Brasil. [S.l.]: Cosac Naify. 33 páginas. ISBN 85-7503-354-9 GB 
  4. No site Brasiliana podem ser consultados vários exemplares