António Faria (artista plástico)

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António Faria nasceu em Lisboa (1966) e é um artista plástico português cuja obra incide, sobretudo, na prática do desenho. O seu trabalho foi já premiado por duas vezes a nível internacional, na Bienal Internacional Arte Olímpia, em Tóquio (2015 e 2019).[1]

Formação[editar | editar código-fonte]

Formou-se no IADE, em Design de Comunicação, tendo sido professor nesse instituto durante os anos de 1992 a 1998. Fez o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co, com a componente de Projeto. Ensinou na ETIC, no período de 2015 a 2019. Tem desenvolvido atividade contínua na área do desenho, preferencialmente em grandes formatos monocromáticos.

Atividade[editar | editar código-fonte]

Expôs a instalação Observatório (objeto/desenho) no Museu de Serralves, em 2019. Também expôs no Museu do Côa (“Desenho, uma Força que Nasce do Silêncio”)[2] e no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado - MNAC (“O Elogio da Melancolia”),[3] em 2020. Participou no círculo de exposições da associação Carpe Diem, expondo na Abreu Advogados, e também na exposição do Museu da Biodiversidade MHNC-UP (“Entre Folhas sobre Paredes”),[4] em 2021. Participou na exposição “(Im)materiality - Not a Museum”, em Lisboa e no Centro de Artes de Águeda, em 2022. No mesmo ano, marcou presença na exposição “Zoom In Zoom Out”, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em Lisboa, e no Centro Cultural Penedo da Saudade, em Coimbra, e esteve presente no “Drawing Room”, representado pela Galeria Trinta, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Ainda nesse ano, realizou a exposição “Olhares Modernos - O Retrato da Pintura, Escultura e Desenho”, no MACNA - Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves. Nos anos de 2022 e 2023 integrou o projeto “Portugal Entre Patrimónios”, com um ciclo de três exposições: “O Sopro do Silêncio”, no Centro Cultural Penedo da Saudade, em Coimbra, “O Sopro da Cinza”, na Reitoria da Universidade Nova, em Lisboa, e “O Sopro da Luz”, na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira. Também em 2023, participou na exposição internacional “PARAGONE – What’s with mediums today?”, organizada pela galeria This Is Not A White Cube. Neste ano, tiveram ainda lugar as exposições “Em Certas Estações Obsessivas”, no Auditório Augusto Cabrita (Barreiro) e “Este É o Lugar Onde as Árvores Cantam”, no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (Amarante).[5]

Prémios[editar | editar código-fonte]

Obteve o, 2.º prémio na Bienal Internacional Arte Olímpia, em Tóquio, no ano de 2015, e o Prémio de Excelência, na mesma Bienal, em 2019.[6][7]

Referências

  1. «A importante ideia de melancolia» (PDF). 2 de junho de 2020. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  2. «O Desenho, força que nasce do silêncio» 
  3. «O elogio da melancolia» 
  4. Santos, Anabela (4 de maio de 2021). «Galeria da Biodiversidade inaugura "Entre Folhas, Sobre Paredes"». Consultado em 9 de setembro de 2023 
  5. «Exposição "Este é lugar onde as árvores cantam"». 27 de junho de 2023. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  6. Lusa, Agência (27 de janeiro de 2021). «Museu do Chiado reforça atividade virtual com conversas, filmes e cursos de desenho». Observador. Consultado em 4 de setembro de 2023 
  7. Marques, Cláudia Alpendre (4 de março de 2021). «Leituras, desenhos, animais e outras paisagens: ideias para relaxar em família». PÚBLICO. Consultado em 4 de setembro de 2023