Baqui de Sao

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Baqui de Sao (em francês: Baki) foi um nobre senufô do século XIX, ativo no Reino de Quenedugu durante o reinado do fama Tiebá Traoré (r. 1866–1893).

Vida[editar | editar código-fonte]

Baqui era pai de Bala.[1] Aparece em 1891, quando convence Tieré a rebelar-se contra o Reino de Quenedugu. Uma força de 3 000 infantes e 3 000 cavaleiros saiu de Sicasso com o tenente Machand. Baqui foi ao resgate de Tieré com soldados de Guan, Songuela, Sugumba e Sadiala. Na batalha subsequente, Baqui foi atingido e abatido por Topé. Baqui foi decapitado e Topé levou sua cabeça para Tiebá, que ordenou que ela fosse enviada para Sicasso, onde foi exposta enfincada numa espada no mercado da cidade.[2] As vilas que o apoiaram foram atacadas e seus partidários foram executados.[3]

Referências

  1. Colheaux 1924, p. 158.
  2. Colheaux 1924, p. 148.
  3. Colheaux 1924, p. 149.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Colheaux, Par A. (1924). «Contribution a L'Étude de L'Histoire de L'Ancien Royaum de Kénédougou (1825-1898)». Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. Boletim do Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. 1–4