Batalha de Suez (1541)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Batalha de Suez 1541
Conflitos Luso-Turcos

O ataque português a Suez, desenhado por D. João de Castro.
Data 26 de Abril 1541[1]
Local Suez
Desfecho Vitória Turca
Beligerantes
Império Português Império Otomano
Comandantes
D. Estevão da Gama
Cristóvão da Gama
Davud Pasha
Forças
16 navios de remo[2]
250 soldados.[2]
2000 cavaleiros.[3]
Baixas
Poucas Poucas

A Batalha de Suez de 1541 foi um ataque dos portugueses contra Suez, então controlada pelo Império Otomano.[4][5]

Em 1541 uma frota sob o comando do governador da Índia D. Estevão da Gama e o seu irmão Cristóvão da Gama penetrou no Mar Vermelho.[6] Era composta por 80 navios e 2 300 soldados. [4] Depois de saquear Suaquém, o governador destacou 16 barcos a remo ligeiros e 250 homens escolhidos com o objectivo de atacar Suez e destruir os estaleiros navais junto ao povoado, mas o ataque foi um fracasso porque a eficaz defesa e a oposição de Davud Pasha e a artilharia otomana obrigaram os portugueses a recuar.[5][4][7][6]

Durante a campanha de Suez de 1541, os portugueses mantiveram-se no Mar Vermelho por sete meses, não tendo nunca sendo confrontados pela marinha otomana, ao passo que o comércio muçulmano foi paralisado.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Frederick Charles Danvers: The Portuguese in India: A.D. 1481-1571 .H. Allen & Company, 1894, p.449.
  2. a b Saturnino Monteiro: Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa 1139-1975, volume III, p.39.
  3. Monteiro, 1991, p.41
  4. a b c Özbaran, Salih. Portekizli seyyahlar: İran, Türkiye, Irak, Suriye ve Mısır yollarında. Turkey: Kitap Yayınevi, 2007.
  5. a b Orhonlu, Cengiz. Osmanlı imparatorluğun̓un güney siyaseti Habeş eyaleti. Turkey: Edebiyat Fakültesi Matbaası, 1974.
  6. a b Peacock, A. C. S. "The Ottoman Empire and the Indian Ocean." In Oxford Research Encyclopedia of Asian History. 2018.
  7. Türk dünyası araştırmaları. Turkey: Türk Dünyası Araştırmaları Vakfı, 2003.
  8. Monteiro, 1991, p.43