Batalha de Tobruque (1911)

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Batalha de Tobruque
Guerra Ítalo-Turca

O jovem Kemal Atatürk lendo uma carta durante a batalha.
Data 1911
Local Tobruque, Líbia
Desfecho Vitória Otomana
Beligerantes
Reino de Itália Império Otomano Império Otomano
Comandantes
Carlo Caneva Kemal Atatürk
Baixas
Desconhecidas Desconhecidas

A Batalha de Tobruque[1][2] ou Batalha da Montanha Nadura, foi um conflito durante a Guerra Ítalo-Turca.

Fundo[editar | editar código-fonte]

A Primeira Frota das forças navais italianas, comandada pelo almirante Aubry, Aproximou-se de Tobruque em 3 de Outubro de 1911 e invadiu a cidade no dia seguinte, sem qualquer oposição séria. Forças turcas e Líbias foram organizados por İsmail Enver, após confrontos triviais em 9 de Novembro de 1911. O líder da Líbia e das forças árabes foi Sheik Muberra, que era apoiado pela Tribo Meryem.

A Batalha[editar | editar código-fonte]

soldados italianos estavam contra voluntários turcos e árabes que haviam capturado as montanhas Nadura e Valley em Mureyra. Os soldados se ocuparam com reforços e cavaram trincheiras.

O Capitão Mustafa Kemal (Atatürk), era comandante na região de Tobruque e previa a consolidação das forças italianas. Ele ordenou que Xeique Muberra atacasse os italianos, o mais depressa possível para superar um possível reforço dos italianos sobre a estratégica montanha Nadura. Sob a aprovação de Etem Paxá, soldados turcos, o tenente Necip Efendi e voluntários da Líbia receberam a ordem de captura da colina. As forças turco-árabes se aproximaram da montanha pouco antes do amanhecer e cercaram o morro, seguido de fogo pesado e um ataque total. Soldados italianos ficaram surpresos e reagiram de forma desorganizada, sem a vigilância de fogo de canhão. Posições italianas foram capturadas, e em duas horas o comandante italiano escapou para Tobruque, deixando 3 metralhadoras entre outras munições.

Resultado[editar | editar código-fonte]

Este foi um passo importante para impedir o avanço italiano em Tobruque, em Dezembro de 1911. No entanto, os italianos em 1912 voltaram a invadir estes locais estratégicos com forças superiores.

Referências

  1. Fernandes 1941, p. 72; 400.
  2. Editores 1950s, p. 803.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Editores (1950s). Grande enciclopédia portuguesa e brasileira Vol. XXXI. Lisboa: Editorial Enciclopédia 
  • Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.