Célula amácrina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Células amácrinas são interneurônios da retina.[1] Esses neurônios inibitórios projetam suas árvores dendríticas até a camada plexiforme interna, onde interagem com células ganglionares da retina e/ou com células bipolares.[2]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Células amácrinas operam no nível da camada plexiforme interna (IPL), a segunda camada sináptica retinal, onde as células bipolares fazem sinapse com as ganglionares. Há pelo menos 33 subtipos diferentes de células amácrinas baseando-se apenas na morfologia dendrítica e estratificação. Assim como as células horizontais, as células amácrinas trabalham lateralmente, mas enquanto as células horizontais são conectadas ao "output" de cones e bastonetes, células amácrinas interferem com o "output" das células bipolares e são normalmente mais especializadas. Cada tipo de célula amácrina libera um ou diversos tipos de neurotransmissores nos locais de contato com outras células[2]

Elas são classificadas rotineiramente pela largura de seu campo de conexão, pela(s) camada(s) do extrato do IPL que elas se localizam e pelo tipo de neurotransmissor utilizado. A maioria delas é inibitória, utilizando GABA ou glicina.[carece de fontes?]

Referências

  1. Kolb, H; Kolb, H; Fernandez, E; Nelson, R (1995). «Roles of Amacrine Cells». PMID 21413397 
  2. a b PMID 25170430 (PubMed)