Caio Cássio Longino Varo (cônsul em 73 a.C.)
Caio Cássio Longino Varo (em latim, Gaius Cassius L.f. Longinus [Varus][1]) foi um cônsul e comandante romano, provável pai do assassino de Júlio César, Cássio Longino.[2]
De origem incerta,[carece de fontes] obteve o consulado em 73 a.C., com Marco Terêncio Varrão Lúculo como colega;[1] esse ano ambos aprovaram a Lei Terência Cássia frumentar que ordenava ao Estado comprar alimento na Sicília para o vender a um preço razoável na capital.[3] Como procônsul da Gália Cisalpina (72 a.C.) durante o levantamento de Espártaco tentou deter o trácio nas imediações de Mutina (Módena), mas caiu derrotado, salvando a sua vida por pouco.[4][5]
Em 70 a.C. compareceu como testemunha da acusação durante o juízo de Caio Verres, e em 66 a.C. apoiou a lex Manilia[6] que concedia o comando do conflito contra Mitrídates do Ponto a Cneu Pompeu Magno; Cícero também apoiou esta lei mediante um discurso que ainda se conserva na atualidade.[7]
Suspeita-se que faleceu em 43 a.C.. O consular de nome Varus que foi banido e assassinado em Minturnae esse ano, pode ter sido Caio Cássio, pois não se conhece nenhum cônsul com este sobrenome[8]
Referências
- ↑ a b Fasti Capitolini [em linha]
- ↑ Cfr. Kleiner Pauly sobre Cássio 15.
- ↑ Cícero In Verrem livro i. 23, livro iii. 41
- ↑ Plutarco. Vidas Paralelas; Vida de Crasso 9.7
- ↑ Tito Lívio, Epítome 96; Floro, Epítome da história de Tito Lívio livro iii. 20; Orósio, Historiarum adversus paganos livro v. 24, o qual assinala que resultou morto em batalha
- ↑ Cícero. Manílio 68.
- ↑ Cícero. Pro legem Manilia 23; De imperio Cn. Pompei.
- ↑ Apiano, De bellis civilibus livro iv. 28.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Gayo Casio Longino (cónsul 73 a. C.)».
Precedido por: Lúcio Licínio Lúculo e Marco Aurélio Cota |
Cônsul da República Romana com Marco Terêncio Varrão Lúculo 73 a.C. |
Sucedido por: Lúcio Gélio Publícola e Cneu Cornélio Lêntulo Clodiano |