Cruzeiro do Sul (jornal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cruzeiro do Sul
Cruzeiro do Sul

Fachada da sede do Jornal Cruzeiro do Sul, em Sorocaba.
Periodicidade Diário
Formato Standard
Sede Sorocaba,SP,
 Brasil
País Brasil
Fundação 12 de junho de 1903 (120 anos)
Presidente Hélio Sola Aro
Editor-chefe Sérgio Henrique Coelho
Idioma Português
Página oficial www.jornalcruzeiro.com.br

O Cruzeiro do Sul é um jornal da cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo. Foi fundado em 12 de junho de 1903, pelos irmãos Joaquim Firmino de Camargo Pires (Nhô Quim Pires) e João Clímaco. Iniciou sua circulação no mesmo ano e tinha inicialmente quatro páginas, com circulação bissemanal. É de propriedade da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), que é mantenedora.

História[editar | editar código-fonte]

Nos primórdios, os objetivos do bissemanário foram políticos. Autodenominando-se "uma folha republicana e nada mais", fazia forte oposição ao Partido Republicano Paulista (PRP) e a seus líderes locais. Houve represália naquele ano de fundação, na noite de 30 de outubro, onde houve uma tentativa de incêndio e empastelamento do jornal. Em 1936, o jornal muda novamente de dono e é adquirido por Ignácio da Silva Rocha e Carlos Correia, que promovem melhorias. Em 1940, Orlando da Silva Freitas, diretor da Rádio Clube de Sorocaba, compra o jornal e inicia um profundo processo de modernização gráfica.

No ano de 1963, um grupo de 21 integrantes da Loja Maçônica Perseverança III adquire a editora Cruzeiro do Sul, dando início a um processo de modernização da empresa, que se torna uma entidade sem fins lucrativos. A primeira edição sob a nova administração se deu no dia 01 de agosto de 1965, em que informava na primeira página a seguinte nota:

AO PUBLICO

A partir do dia de hoje, o CRUZEIRO DO SUL passa a pertencer a novo proprietário. Constituída por um grupo de cidadãos que se responsabilizaram pela aquisição das ações da Edi'tora CRUZEIRO DO SUL S/A, organizou-se uma Fundação, de fins filantrópicos e culturais, que recebeu a denominação "FUNDAÇÃO UBALDINO DO AMARAL", inspirada na ação de um ilustre cidadão de Sorocaba, que tanto dignificou sua terra adotiva.

Conservando tôdas suas características de imprensa livre e independente, voltada para os grandes interesses da coletividade, sem qualquer vinculação político-partidária, ou religiosa sectária, verdadeira tribuna popular, o CRUZEIRO DO SUL vai, doravante, complementar sua missão. É assim que nos termos do próprio Estatuto da Fundação, todos os lucros porventura auferidos com a edição do jornal e damais atividades da emprêsa, serão empregados na sua melhoria, visando dotar a cidade de um matutino à altura do seu progresso e, também, destinados à distribuição a associações de caridade, à concessão de bolsas de estudocientíficos e técnicos a jovens necessitados e merecedores de apôio, bem como as outras atividades visando o benefício cultural e moral da cidade.

Trazendo esta comunicação à sociedade sorocabana, aos nossos leitores, assinantes e anunciantes, o Conselho Diretor da FUNDAÇÃO UBALDINO DO AMARAL, ao mesmo tempo em que agradece a preferência que vinha recebendo, expressa sua esperença de continuar merecendo esta preciosa atenção, assegurando de sua parte tudo fazer para manter a tradição do velho diário e dar amplo e cabal cumprimento às finalidades da novel instituição, para maior progresso de Sorocaba, nossa comum finalidade.

Da época da fundação até o momento - hoje pertencendo à Fundação Ubaldino do Amaral - o jornal se tornou um dos principais complexos da mídia do Estado de São Paulo[1]. Passados quase um século, o “Cruzeiro do Sul” ocupa hoje uma posição singular na imprensa diária brasileira, constituída por apenas 283 jornais. Destaca-se, inclusive, na imprensa diária de São Paulo, Estado em que, dos 625 municípios, apenas 52 - pouco mais de 8% do total - dispõem de jornal diário. Destes, a maioria não diários na plena acepção da palavra, circulando, na realidade seis dias na semana. O Cruzeiro do Sul circula todos os dias, é auditado pelo IVC (Instituto Verificador da Circulação) e lidera a circulação no interior, de segunda a domingo, sendo ultrapassado somente aos domingos pelo Correio Popular de Campinas, em razão da grande venda avulsa daquela publicação.

Editorias[editar | editar código-fonte]

  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Esportes
  • Exterior
  • Fatos & Opiniões
  • Mais Cruzeiro
  • Política

Canais[editar | editar código-fonte]

  • Agropecuária
  • Casa & Acabamento
  • Ciência & Tecnologia
  • Classificados
  • Cruzeirinho
  • CruzeiroCard
  • Educação
  • Especiais
  • Motor
  • Presença
  • Promoções
  • Projeto Memória
  • Revista
  • Saúde
  • Turismo

Colunas[editar | editar código-fonte]

  • Aposentados
  • Artigo
  • Canal 1
  • Celso Ming
  • Cinemas
  • Cruzeiro de Olho
  • Defesa do Consumidor
  • Do Leitor
  • Dora Kramer
  • Editorial
  • Fim de Jogo
  • Há 100 anos
  • Horóscopo
  • Informação Livre
  • Indicadores Econômicos
  • Loterias
  • Luis Nassif
  • Sabores
  • Necrologia
  • Pergunte ao INSS
  • Roteiro TV
  • Tempo
  • Toque de Leve

Sucursais[editar | editar código-fonte]

Edições[editar | editar código-fonte]

O Jornal Cruzeiro do Sul teve a média de 21.806 exemplares em circulação em 2014, sagrando-se o oitavo jornal mais lido do Estado de São Paulo e o 45º de todo o Brasil [2].

Referências

  1. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 23 de abril de 2011. Arquivado do original (PDF) em 27 de setembro de 2011 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 14 de outubro de 2015. Arquivado do original em 11 de outubro de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre meios de comunicação é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.