Discussão:Chapéu de cozinheiro

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Último comentário: 27 de agosto de 2014 de Soldano no tópico Referências

"pintura"?[editar código-fonte]

O texto diz q a imagem q ilustra esta matéria é uma "pintura de William Open". Está certo isso? É de fato uma pintura? Parece ser uma foto!! --Betty VH (discussão) 14h17min de 19 de abril de 2013 (UTC)Responder

Protesto por causa de reversão[editar código-fonte]

Venho apresentar um protesto relativo ao presente artigo, fundado no seguinte:

O Código de Processo Civil (brasileiro) no seu Artigo 334.º dispõe o seguinte: Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos, no processo, como incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

O Código de Processo Civil (português) no seu Artigo 412.º (artigo 514.º CPC 1961) enuncia os factos que não carecem de alegação ou de prova: 1 - Não carecem de prova nem de alegação os factos notórios, devendo considerar-se como tais os factos que são do conhecimento geral. 2 - Também não carecem de alegação os factos de que o tribunal tem conhecimento por virtude do exercício das suas funções; quando o tribunal se socorra destes factos, deve fazer juntar ao processo documento que os comprove.

A palavra alegação significa acto ou efeito de alegar; alegar significa aduzir em defesa; citar (um facto ou razão) para prova; fazer em juízo alegação de prova.

Se um determinado editor da Wikipédia expande um artigo acrescentando um texto em que cita um facto notório ou uma razão que é de conhecimento geral para provar que o facto é notório, em seguida vem alguém que o lê e estabelece de forma prepotente e arbitrariamente que este trecho (todo o texto acrescentado) é opinativo, esse alguém está tentando afirmar em contraditório, por absurdo que seja, que o editor autor do texto expressou uma opinião (modo de ver pessoal). Nos tribunais o que é opinativo são os pareceres jurídicos, estes sim expressam o modo de ver ou interpretação pessoal do jurista que dá o parecer, não os factos notórios. Então como é possível que, ao contrário do que sucede nos tribunais (brasileiros e portugueses), na Wikipédia alguém aí sim por simples opinião pessoal, só porque não concorda com os factos notórios e alegações respectivas, retroverta todo o texto acrescentado e utilize para isso a qualificação de que a parte acrescentada é um trecho opinativo. Quando é de conhecimento geral através de toda a comunicação soial do Brasil que o chapéu de cozinheiro, sem qualquer dúvida, também é chamado chapéu de mestre cuca e igualmente em Portugal também é notório que o mesmo adereço profissional se chama barrete de cozinheiro. A locução mestre cuca contudo é completamente desconhecida em Portugal. Toda a gente no Brasil sabe que o mestre cuca é um simples cozinheiro e que esta designação pode ser atribuído até a uma simples cozinheira dona de casa. Por causa disso, toda a gente no Brasil também sabe que o mestre cuca é um habilidoso, mas modesto cozinheiro, logo não se pode confundi-lo e nem qualificá-lo com o pomposo nome chef de cuisine, excepto pontualmente, caso ocupe de alguma forma desconhecida (e.g. interinamente) o cargo de chef para o qual não está qualificado profissionalmente, senão seria o chef em vez de um mestre-cuca. Através dos jornais publicados durante a década de 1880 – 1889, quando se pesquisa na Hemeroteca Digital Brasileira [1] [1] [2] [3], sabe-se que era notório haver no Rio de Janeiro pelo Carnaval quase sempre algum grupo carnavalesco que se fantasiava de mestre cuca, obviamente caracterizado sempre com o respectivo adereço. Antes da referida década não se faz qualquer referência à locução mestre cuca, por isso se pode concluir que esta designação ainda não era conhecida e nem estava popularizada, logo o imprescindível acessório de quem se diz mestre cuca (cozinheiro doméstico ou profissional) também ainda não estava suficientemente conhecido. Quem introduziu entre 1814/1815 o dito acessório profissional de cozinheiro tal como o conhecemos hoje em dia foi o chef de cuisine Marie-Antoine Carême, conforme se pode verificar, entre outros, no livro intitulado Le roi Carême, escrito pela francesa Béatrix de L'Aulnoit em colaboração com Philippe Alexandre (editor Albin Michel), 2003, página 19, ISBN: 2-253-11453-7 - EAN13: 9782253114536 (em francês), acessível também pelo Google Books. Alguns artigos da Wikipédia em outras línguas também citam a inovação feita pelo chef Antonin Carême, a qual se caracterizava em pôr dentro do modelo de toque blanche[4] (touca branca em francês) até então existente um aro ou argola feita em papel rígido (cartão) para alçar a sua parte superior e ao mesmo tempo pregueá-la.

A palavra chapéu nesse contexto é imprópria por uma razão muito simples, esta palavra é um galicismo (origem ou adaptação do francês) que entrou na linguagem corrente do português, e se os próprios franceses não a usam é porque ela não é apropriada. Eles diziam toque blanche (touca branca). Os portugueses dizem barrete de cozinheiro. Os brasileiros, há mais de um século, bem ou mal, também dizem chapéu de mestre cuca para nomear o mencionado adereço e há até alguns exagerados no Brasil que dizem o(a) toque (em francês). Então onde está a opinião pessoal ao citar ou aduzir factos que são notórios e de conhecimento geral.

Porquê então se reconverte o trabalho de quem colabora correspondendo ao exposto no artigo chapéu de cozinheiro, em cujo cabeçalho é solicitada a inserção de fontes confiáveis e no rodapé onde se faz o apelo para se expandir o artigo.
Quem é então que pode procurar fontes de confiança para expandir artigos na Wikipédia perante estas circunstâncias. Se quem o faz está o tempo todo com a espada de dâmocles ao pescoço correndo o risco de ver retrovertido qualquer trecho que tenha redigido em boa fé ao ser incluído liminarmente sem qualquer contraditório na conta de trecho opinativo mesmo que não seja, assim consequentemente também ver todo o seu trabalho e esforço invalidado.

Referências

  1. A primeira menção está no jornal Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro, terça-feira, 8 de Janeiro de 1884), onde consta um aviso da Sociedade M. R. de São Cristóvão em que se assina (provavelmente o chefe de um grupo carnavalesco) o mestre cuca.
  2. A segunda menção está no jornal da tarde Pacotilha (Maranhão, sábado, 9 de Novembro de 1889), onde consta um aviso da sociedade Serra Lima & Piedade – Restaurante Piedade ao Outeiro da Cruz, Recreio n.º 5, Bandeira Branca, em que se anuncia a aquisição de um (forno e fogão do tipo) mestre cuca.
  3. A terceira menção está no jornal Diário de Notícias (Rio de Janeiro, domingo, 7 de Março de 1886), onde consta uma banda de avisos carnavalescos em que se vaticina no patrocínio da abolição a necessidade de um mestre cuca para fazer Vatapá Cotegipano Assaraivado (clara alusão ao barão de Cotegipe e ao seu antecessor José Antônio Saraiva no cargo de Presidente do Conselho de Ministros no tempo do Império do Brasil, por ter aprovado em Conselho de Ministros a Lei dos Escravos Sexagenários).
  4. O modelo de toque blanche (touca branca), cuja criação é atribuída ao chef de cuisine Marie-Antoine Carême, está referenciado no foodtimeline por excertos dos seguintes livros em inglês:
    • Chef's Manual of Kitchen Management, John Fuller [Batsford:London] 1962 (p. 19-20)
    • "The Chef's Uniform," The Culinary Institute of America, Gastronmica, Winter 2001 (p. 89-90)
    • "La Toque Blanche," Alfred G. Wagner, Chef, Culinary Review, January 1939 (p. 27)
    • The Curious Cook, Harold McGee [Macmillan:New York] 1990 (p. 28+)
    • Cooking for Kings: The Life of the First Celebrity Chef, Ian Kelly [Walker & Company:New York] 2003 (p. 188-9)

Fica aqui o protesto de --Soldano (discussão) 11h49min de 27 de agosto de 2014 (UTC)Responder