Discussão:Dialética

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Último comentário: 8 de dezembro de 2017 de Moreti Barros no tópico Pergunta Simples:



Observando o artigo a respeito da dialética, vemos duas posições a respeito de sua natureza:

A primeira afirma que ela seria um método, ou seja, um modo de explicar uma realidade. Essa definição entende que a dialética é um meio de interpretar o mundo, visando entendê-lo. Nesta definição, haveria uma realidade e, diante dela, diversas formas de entendê-la, dentre as quais a dialética seria apenas uma dessas formas.

Já a segunda posição afirma que a dialética não é visa interpretar a realidade, mas refleti-la, uma vez que já haveria uma dialética nas coisas que seria apenas constatada pelo sujeito. Para esta posição, realidade e conhecimento são idênticos, de modo que a dialética existiria tanto na mente do sujeito quanto na realidade.

Pelas regras da Wikipedia, a primeira posição parece devidamente imparcial, como vemos aqui em:

"Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas.".

No entanto, o mesmo não pode ser dito a respeito da segunda visão. Por não haver recebido o mesmo tratamento, ela aparece como se fosse a visão oficial do artigo, corrigindo a primeira posição. Veja-se:

"A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir a realidade mesma. Por isto, seus três momentos (tese, antítese e síntese) não são um método, mas derivam da dialética mesma, da natureza das coisas." (...) "Tudo se desenvolve pela oposição dos contrários: arte, filosofia, religião e história são vivos devido a esta dialética."

Temos aqui um impasse: na primeira posição, a dialética é vista como um modo de pensar o mundo; já na segunda, o mundo é, em si, dialético.

Entendo que tal lógica deveria ser invertida, ou que ao menos o texto recebesse a devida equiparação entre ambas as posições. A primeira opção parece ser mais adequada, pois ao afirmar que a dialética é um dos modos de explicar a realidade, admite a existência de outros e fomenta o espírito pluralista de opiniões, de modo que a segunda posição se mostra como um mero exemplo da adoção deste modo de pensar. A segunda opinião apresenta a visão justamente daquele que adota o modo dialético como visão de mundo, pois afirma que a realidade é, ela mesma, dialética. Esta posição restringe a possibilidades de pensamento, pois o condiciona ao pressuposto de que o mundo é dialético.

Lucaskuhn

Artigo não parcial[editar código-fonte]

O artigo foi explícito ao dizer: "O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto." Eu coloquei a frase em que se diz que a dialética após Hegel passou a significar a contradição da própria realidade e não apenas como um método interpretativo, é idêntico nele o ser e o pensamento, para aclarar melhor (o artigo dizia apenas Ver Hegel, quando devia dizer "a partir de Hegel"). Com isso não resta dúvida da imparcialidade do artigo, em face do fato de que nele apenas se está descrevendo uma sumária história das posições dialéticas que, após Hegel, são significativa e metodológicamente diferentes. O artigo é muito bom por sinal.

Joelton Nascimento 21:45, 6 Junho 2006 (UTC)

Dúvida e aperfeiçoamento[editar código-fonte]

Caro(s) wiki-autor(es),

Permita(m)-me duas apreciações sobre o presente artigo:

  • Por que um "logossímbolo" alusivo ao Comunismo aparece em destaque aqui? Qual é a conexão necessária que o justifique?
  • O texto do artigo está, em princípio, bom. Pode, no entanto, ser aperfeiçoado pela introdução estrutural de — digamos — escolas [filosóficas/do pensamento] dialéticas. Vamos conversar a respeito?

EgídioCampos 18:19, 8 Janeiro 2007 (UTC)

Concordo com Egidio. Não vejo qualquer ligação entre comunismo e dialética.

Por isso, tomei a liberdade de retirar a predefinição.

PauloFassina =) 14:50, 25 Janeiro 2007 (UTC) Solon: Concordo com Pfassina,perfeitamente, que não se retire,pois:"A base do pensamento Comunista visto de uma perspectiva científica tem em sua estrutura o elemento essencial a Dialética. Sem a contribuição da dialética de Marx e Engels o Comunismo estaria desprovido de base científica."Grato. Caros Colaboradores:

A base do pensamento Comunista visto de uma perspectiva científica tem em sua estrutura o elemento essencial a Dialética. Sem a contribuição da dialética de Marx e Engels o Comunismo estaria desprovido de base científica.

Acrescento que tão errado quanto dizer que a dialética "não possui qualquer ligação com o comunismo" é dizer que o comunismo prescende da dialética! Ou seja, há dialética sem comunismo sim e sou a favor de que se retire o símbolo do comunismo, mas não desqualifiquem uma doutrina política que, pelo visto, vocês não conhecem.

O que seria, ter uma visão dialética?[editar código-fonte]

 Sou leigo nesse asunto e gostaride de respotas.

Mas tenhu uma opinião

Ter uma visão dialetica, seria ter a compreenção da causa, horigem e consequência de algo ou de uma ideia em sua totalidade, como se uma ideia fosse a semente de uma arvore e que a cada nova reflexão sobre a mesma fosse brotando até se ápice do desenvolvimento, ou infinitamnte.

--Brunolion 18h51min de 24 de Outubro de 2007 (UTC)


SOBRE A DIALÉTICA[editar código-fonte]

Como definição para dialética, um dicionarinho escolar que possuo diz o seguinte: “A arte do diálogo”. Bem, na Wikipédia existem inúmeras definições, com cada pensador determinando o que é dialética, de uma forma ou de outra. Mas prefiro ficar com a definição do meu dicionarinho, e a partir dela alcançar minha própria definição – que não será, estou certo, a definição definitiva. Mas vamos a isso:

Se a dialética é a arte do diálogo, e se a arte é aceita como tal por alguns, e para outros não passa de lixo – pois há inúmeras definições particulares também para arte – logo a dialética, como conceito, é algo que poderíamos chamar de subjetivo. Dois sujeitos discutindo não estarão tendo um embate dialético ao mesmo nível, devido às diferenças que para eles há nesse embate, conseqüência de suas próprias circunstâncias mentais. Portanto, um deles se aproxima da real dialética, enquanto que outro se afasta dela.

Mas é demasiado simplista colocar a coisa assim, pois o próprio subjetivismo da questão não permite que sejam usados termos como ‘verdadeiro’ ou ‘falso’, ‘certo’ ou ‘errado’. Seria melhor definir assim: há uma dialética boa, e outra ruim. A boa seria aquela que lida com clareza com os fatos, tentando extrair deles conclusões que permitam compreende-los melhor. A ruim se encarregaria do contrário, ou seja, deturpar a verdade, fazendo da realidade algo incompreensível, complicar o que é simples, tornar o inteligível ininteligível, etc. Quem se afasta demais do concreto das coisas poderia ser julgado um mau dialético.

É arriscado condenar a dialética como um todo, pois sem ela não haveria desenvolvimento mental. Sem ela ainda viveríamos em cavernas e iríamos às compras na selva, munidos de lanças. Nada do que temos seria possível, pois sem a capacidade dialética não há como formar associações – e é das associações que advém o progresso espiritual. Inclusive a má dialética, que não leva a nada, girando em torno de abstrações que não definem nem concretizam, é um bom instrumento para a formação de parâmetros de pensamento; pois se não mergulhássemos em areia movediça, jamais saberíamos o quanto isso é perigoso.

Assim, chego à seguinte conclusão: A dialética é a arte do diálogo, que pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. Tal definição depende de quem a utiliza, e como, e com quais objetivos: se for alguém dedicado ao esclarecimento de uma idéia, e tiver por objetivo sua compreensão, poderá ser chamada de boa dialética; se, ao contrário, for usada por alguém dedicado a obscurecer uma idéia, com o objetivo de complicá-la e torná-la ininteligível, poder-se-á denominá-la má dialética. Isso, acredito, esclarece um pouco a questão – tornando-me, espero, um bom dialético.

Assolados pela Díada, nada entre nós é exclusivamente uno – tudo é dúbio, tudo é bifurcado. Esta é a nossa natureza – em tudo vemos dois caminhos a seguir. Cabe a nós optar como usaremos aquilo de que faremos uso: a dialética, a razão, o mundo... e mesmo nossos próprios egos. Está em nossas mãos sermos bons ou maus. Mas agora, para destroçar minha recém conquistada fama de bom dialético, coloco a questão: o que haverá de mau em ser bom – e o que haverá de bom em ser mau? Ou melhor: alguém que seja mau não verá a maldade como um bem, e vice-versa? Santo Nietzsche! Como nossa ética é tênue... como nossas certezas são incertas! Nenhuma dialética esclareceria isso – fosse ela boa ou má. Porém ainda sou pela dialética, pois sem ela só nos resta a alternativa bélica.

Aviso: Esse texto é meu!!!

Ass: Fred Teixeira, vulgo Damnus Vobiscum - recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=1514o comentário precedente não foi assinado por 189.57.59.11 (discussão • contrib.) 14h29min de 18 de Junho de 2008 (UTC, 14 de junho de 2009)

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Cuidado para não diminuir a Dialética[editar código-fonte]

Colocar a Dialética somente como "A arte do discurso" é pouco, incompleto e errado em função de tantos teóricos a abordarem desde a antiguidade. Dialética é (entre tantas coisas) uma ação intelectual no sentido de verificação (olhar) filosófico, e como resultado, temos a constatação de como a realidade histórica, o cosmo, a natureza e as sociedades se transformam. A Dialética não pode ser separada das ideias e dos conceitos de: movimentos, transformações, contradições, devir, fluxo de mudanças e interconectividade das coisas e dos processos que ocorrem continuamente. --APRENDIZFILÓSOFO (discussão) 03h35min de 11 de abril de 2010 (UTC)Responder

O artigo está caótico[editar código-fonte]

Este artigo está caótico, e não há, na língua portuguesa melhor adjetivo para qualificá-lo.

No objetivo de introduzir uma correlação (de veracidade incerta para mim) entre a dialética e o comunismo, surge diante de nossos olhos um texto caótico, de difícil, se não impossível compreensão.

Assim, não se encontra absolutamente nada acerca das contribuições escolásticas, e apenas uma breva menção a Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant, e Hegel, predominando apenas a visão comunista do assunto. Afirmo, como forma de sustentação à essa minha frase, que temos (e confiram) dois subtítulos "Método Dialético", o último deles se limitando ao viés comunista.

Na maior parte do artigo temos uma infindável e tortuosa sucessão de Engels, Marx, Lenin, Stalin, e outros famosos nomes comunistas e suas ações contra e a favor da dialética. Mas novamente o resto fica na obscuridade.

Um bom artigo está aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Dialectic, na wikipédia anglófona, e para não nos mantermos numa fonte apenas, temos a germânica http://de.wikipedia.org/wiki/Dialektik. Somente pude conferir as línguas que compreendo, mas tenho certeza que outros artigos nas outras wikipédias serão de semelhante qualidade.

Acredito que com base nisso, pode-se REFAZER o artigo, inicialmente com uma tradução, e em seguida usando-se do método descrito no [futuro] artigo para aperfeiçoá-lo.

POST SCRIPTUM: Já prevendo uma muito rubra tempestade sobre o meu comentário pouco imparcial, e se me permitem dizer, muito sosso (mas não tenho a obrigação de mascarar minhas idéias no politicamente correto relativismo moral...), afirmo que espero que prevaleça o diálogo, e que não se esqueçam, não estamos aqui debetendo (mas não parem de debater!) comunismo, e sim o artigo da dialética.

Portanto, esqueçam que são comunistas ou anti comunistas (meu caso), e defendam o artigo, que está muito pobre e caótico.

Sem guerra de edição[editar código-fonte]

Sejam imparciais e não iniciem uma guerra de edição para remover as criticas de Karl Popper a dialética Marxista. Popper é uma dos filósofos modernos mais importantes a discutir o assunto e tentar definir precisamente a ciência, fez a mais importante e conhecida critica a dialetica marxista e tentar omitir isso na wikipedia é simplesmente absurdo, tanto que a critica consta inclusive na edição em inglês sobre o mesmo tema. Ninguém aqui está tentando remover os textos marxistas sobre a dialetica, então sejam imparciais e mantenham constando a critica feita ao assunto. Não só a critica a dialetica marxista deve constar, como alguém com maiores conhecimentos de Immanuel Kant deve postar a critica pré-marxismo que ele faz sobre o assunto.

Pergunta Simples:[editar código-fonte]

Olá pessoal, Por favor, "dialética" não seria "retórica" num embuste? Moreti Barros (discussão) 14h34min de 8 de dezembro de 2017 (UTC)Responder