Discussão:Herbert Marcuse

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Último comentário: 26 de janeiro de 2015 de Max51 no tópico Texto retirado de outro artigo

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Retirei o texto abaixo de outro verbete, nesta edição.

Herbert Marcuse (1898-1979)[editar código-fonte]

Segundo Marcuse a redenção total do homem só é possível a partir da revolução, que nasce da necessidade frente à perda total da humanidade, ou seja, que a defesa da vida na sociedade moderna só pode efetivar-se com a utilização da violência. Historicamente, a tendência objetiva das grandes revoluções dos tempos modernos consistiu na ampliação do espaço social da liberdade e na ampliação da satisfação das necessidades. Independentemente de quão diferentes possam ser as interpretações sociais das revoluções inglesa e francesa, elas parecem concordar em que ocorreu uma redistribuição de riqueza social, de tal modo que as classes anteriormente oprimidas ou prejudicadas foram às beneficiárias dessa mudança, econômica e/ou politicamente.[1]

No seu ensaio de 1965 "Repressive Tolerance" no qual ele afirma que democracias capitalistas podem ter aspectos totalitários,[2] Marcuse argumenta que tolerância genuína não permite o apoio à "repressão", devido esta provocar que as vozes marginalizadas permanecem inéditas. Ele caracteriza a tolerância do discurso repressivo como "inautêntica". Em vez disso, ele defende uma forma de tolerância que é intolerante com os movimentos políticos de direita:

Liberando a tolerância, então, significaria intolerância contra os movimentos da direita e tolerância aos movimentos de esquerda.[3]

Análise do capitalismo de Marcuse deriva parcialmente de um dos principais conceitos de Karl Marx: objetificação,[4] o qual, sob o capitalismo torna-se alienação. Marx acreditava que o capitalismo estava explorando os seres humanos, que através da produção de objetos, os trabalhadores tornaram-se alienados e isso acaba desumanizado-los em objetos. Marcuse expandiu esta crença, argumentando que o capitalismo e a industrialização iludiu os trabalhadores com tanta intensidade que eles começaram a ver-se como extensões dos objetos que eles estavam produzindo. No inicio do livro One-Dimensional Man Marcuse escreve:

"As pessoas se associam com as mercadorias, pois elas realizam seus desejos em adquirir seu automóvel, a casa de dois andares, e os equipamentos de cozinha.[5]

e afirmou sobre a tecnologia ela serve para instituir formas novas, mais eficazes e mais agradáveis de controle social e coesão social..[6]
  1. Marcuse, Herbert (1998). Ética e Revolução no livro Cultura e Sociedade, Vol.1 (PDF). Rio de janeiro: Paz e Terra. p. 147. Consultado em 30 dezembro 2013 
  2. http://www.marcuse.org/herbert/booksabout/haters/haters.htm
  3. «Repressive Tolerance, by Herbert Marcuse (1965)». Marcuse.org. Consultado em 6 de setembro de 2013 
  4. «Glossary of Terms: Ob». Marxists.org. Consultado em 6 de setembro de 2013 
  5. http://www.marcuse.org/herbert/quotes/QuotRedThread.html#Capitalism
  6. MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro, Zahar, 1982, pg 18.

- Max51diga! 18h21min de 26 de janeiro de 2015 (UTC)Responder