Discussão:Preservativo

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Último comentário: 12 de outubro de 2013 de Antero de Quintal no tópico Uso típico

Uso típico[editar código-fonte]

A informação de que preservativos têm eficácia de "10 a 18%" no seu uso "típico" não indica uma fonte. Na versão em inglês desta página, é apontada a seguinte fonte para esta informação:

Kippley, John; Sheila Kippley (1996). The Art of Natural Family Planning (4th addition ed.). Cincinnati, OH: The Couple to Couple League. p. 146. ISBN 0-926412-13-2., which cites: Guttmacher Institute (1992). "Choice of Contraceptives". The Medical Letter on Drugs and Therapeutics 34 (885): 111–114. PMID 1448019.


Porém, também na versão em inglês, esclarece-se que "uso típico" inclui tanto o uso inadequado, quanto o intermitente (pessoas que não utilizam preservativos em todas as relações sexuais).

Obviamente, não faz sentido afirmar que preservativos são "menos eficazes" devido a sua não utilização.

O trecho "uso típico - 10-18%" dá a entender que, em uma relação sexual comum, em que se usa um preservativo, as chances de gravidez ou transmissão de DSTs seriam de 10 a 18%, imprecisão grotesca e que, possivelmente, foi proposital (por razões ideológicas/religiosas).

Com a reformulação do texto, espero que esteja mais clara a diferença entre uso perfeito e uso típico. No entanto, os valores estão correctos e não correspondem a qualquer visão "ideológica".
Estas medidas dizem respeito ao método contraceptivo como um todo, e não à probabilidade em cada relação sexual. Ou seja, esta percentagem é avaliada ao longo de um ano para casais que escolhem o preservativo como método contraceptivo. Casais que usam o preservativo de "modo perfeito", isto é, em todas as relações sexuais e de forma correcta, têm 2% de probabilidade de ocorrência de uma gravidez.
No entanto, a realidade é que nem sempre se usa de forma "perfeita". Ao longo de um ano, o casal pode não querer usar em determinados dias, pode-se esquecer de comprar, pode decidir "arriscar" sem preservativo ou qualquer outro motivo. Por isso existe a taxa do "uso típico", que não leva em conta apenas a qualidade contraceptiva do produto em si, mas a atitude do utilizador perante o produto, incluindo as vezes em que não quer/se esquece de o usar. Isto faz com que a taxa seja mais aproximada da realidade, embora não reflita a qualidade do produto em si.
Noutros métodos contraceptivos, como por exemplo no Dispositivo intrauterino, a diferença de valores entre uso perfeito e uso típico é menor porque estão menos sujeitos ao utilizador se esquecer de usar, comprar, etc. Antero de Quintal (discussão) 04h58min de 12 de outubro de 2013 (UTC)Responder