Discussão:Pretendente

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Cópia da argumentação exposta na página de proposta de eliminação.[editar código-fonte]

Estão agora a aparecer fontes e a informação que o termo é «revisionista», portanto, que há quem pretenda rever a semântica do termo. Porém, o que está no artigo, ainda que já modificado, continua a ser, em primeiro lugar, o sentido semântico revisonista, sem sequer a informação do sentido semântico comum. De facto, a expressão «trono vago», do sentido semântico comum, já foi delecionada, aniquilada, e substituída, sem qualquer base na realidade institucional dos países que aboliram a monarquia, pela expressão «trono abolido», que terá por única base as cabeças revisionistas de dois autores. Depois, a distorção agora também se manifesta na ordem dos sentidos, em inglês, vejamos, Dicionário de inglês-português, do Padre Júlio Albino Ferreira, Editorial Domingos Barreira, Porto, com prefácio de Junho de 1954 de Armando de Morais: «pretend», pretextar, fingir; pretender, intentar; alegar ou afirmar falsamente; aspirar a; «He pretends not to hear», «ele faz ouvidos de mercador» ... «pretender», «pretendente». Portanto, mesmo no Dicionário do Padre Albino o sentido de «pretextar», «fingir», vem antes do de «pretender» e de «intentar». Agora o The Royal English Dictionary de Thomas T. Maclagan, M.A., new edition, publicado por Thomas Nelson and Sons, LTD, London, Edinburgh, New York, Toronto and Paris, 1937: «Pretend, to seem to have what one has not, or to be what one is not; to put forward a claim; to put forward as true that wich is false. Sinónimos: Feign, profess, assume, simulate. Portanto, em ambos estes dois dicionários, já relativamente antiguinhos, não é verdade que Citação: significa "apresentar, professar ou reivindicar". Isso antecede o uso mais comum hoje em dia de pretend em inglês. Aliás, um dos títulos invocados para defender o sentido semântico revisionista fala por si só, «Monarcas à espera» (Monarchs-in-waiting), ou seja, o que alguns propagandistas da causa monárquica "descobriram" é que poderiam a começar a subverter a linguagem e promover, por essa via da subversão semântica, Tronos abolidos a Tronos vagos, pessoas que desejariam ser monarcas mas que vivem em Repúblicas, como seus comuns cidadãos, a «Monarcas à espera». É um fenómeno de transformação de desejos em realidades e da sua propagação em massa utilizando para tal os meios de comunicação disponíveis, entre os quais a Wikipédia, na esperança de que «Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade». Continuo a defender que não há razão para este artigo estar em Wikipédia, deve estar, sim, no Wikicionário, aliás, os revisionistas que pretendem alterar a semântica comum, delecionando-a, pelos vistos, dado os dicionários que são citados no artigo, ainda não escreveram nenhum dicionário próprio, revisionista, portanto nem sequer há razão para incluir no Wikicionário este tão almejado, ou pretendido, sentido semântico revisionista. Mas este fenómeno da subversão de termos semânticos por propagandistas monárquicos (Valynseele, Joseph. Les Prétendants aux trônes d'Europe. Paris, 1967, p. 11 (French). Curley, Jr., Walter J.P. Monarchs-in-Waiting. New York, 1973, pp. 4-6, 10. ISBN 0-396-06840-5), necessita de ser reportado na Wikipédia, até porque se liga a credos de parte do movimento monárquico europeu ou mesmo mundial, e os tem ademais largamente difundido e, provavelmente, até desenvolvido. São credos do género: nem os Tronos, nem os monarcas, nem os títulos nobiliárquicos deixam de existir por serem abolidos, eles têm umas realidade fáctica, sobrenatural, mágica, que é superior à vontade das pessoas, das sociedades e das suas organizações políticas (Estados). Aliás, no caso dos títulos nobiliárquicos, que é o que mais dá para vender "serviços", eles até são superiores aos Reis (os antigos), pois títulos que foram extintos já no tempo das próprias monarquias, mesmo esses, continuam a existir, por meio de uma outra "espécie" do revisionismo semântico monárquico e nobiliárquico: os «representantes do título». Quer dizer, as pessoas, que criam e abolem os títulos e todas e quaisquer outras realidades sociais, passam a ser meros objectos dos títulos, que existem de per si e se lhes impõem quer elas queiram ou não: elas bem podem dizer que não têm título nenhum, mais, que os títulos não existem, que são contra a sua reinstituição no futuro, que os nossos propagandistas não lhes dão qualquer hipótese: por mais que as pessoas protestem e gritem não interessa, pois elas são sempre «representantes dos títulos» (por obra e graça da vontade e da pena de escrever destes propagandistas). Isto tem manifestos contornos de ideologia totalitária e está na altura de deixar de fazer de conta que não temos milhares de verbetes aqui na Wikipédia (e noutras Wikipédias) infestados com tal propaganda. Vou começar a pôr em todos os que encontre o aviso de «parcialidade». Jorge alo (discussão) 13h55min de 21 de janeiro de 2013 (UTC)[responder]

  • Nota relacionada: O termo no Wikicionário, em inglês, já foi manipulado e, se não estou em erro, desde 2004 [1]. Estive a ver todos os dicionários desta primeira página do google [2] e não há um único caso em que a expressão «trono abolido» apareça, exceptuando o Wikicionário e a Wikipédia. Acho que estamos perante um caso evidente de manipulação intencional de informação, e que essa manipulação é feita, preferentemente, no nosso "território", a Wikipédia. Eis 31 dicionários de inglês [3]. Espero que o Don de Marco os leia todos e nos arranje um que nos refira os «pretendentes a um trono abolido» numa República. Eu só li os 5 ou 6 primeiros, e já me basta. Jorge alo (discussão) 16h08min de 21 de janeiro de 2013 (UTC)[responder]