Equus giganteus

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O cavalo gigante (Equus giganteus) foi um dos parentes mais próximos dos cavalos atuais. Viveu há aproximadamente 25 mil anos no leste dos Estados Unidos durante o Pleistoceno.[1][2] Seus hábitos não se diferiam muito dos cavalos de hoje, já que viviam em grupos de até cinquenta integrantes, com apenas um macho dominante.[3] Apesar das semelhanças, o seu tamanho era bem distinto dos cavalos atuais: era maior, mais pesado, robusto e forte. Suas pernas longas e finas terminavam em cascos muito duros e fortes, capazes de quebrarem com facilidade os ossos de um predador, como os grandes felinos, os cães e os ursos que existiam em sua época. Como defesa, na luta territorial e pelas fêmeas, esses cavalos ainda usavam de sua rapidez e a força de sua mordida.

Sua pelagem era mais espessa do que a do cavalo atual, pois vivia nas planícies temperadas da América do Norte. Este cavalo foi uma das maiores espécies da família Equidae: mediam em média 3 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesavam cerca de 1 tonelada. Sua longevidade atingia os trinta anos. Sua maturidade sexual era atingida entre os quatro e cinco anos. A reprodução ocorria durante a primavera, período de abundância alimentar. Por viverem em grupos, a procriação tornou-se mais fácil e eficiente, já que seus indivíduos conseguiam se desenvolver com relativa segurança. A gestação durava em média um ano e resultava em apenas um filhote.

Seu comportamento é descrito como errante, pois vivia na busca de pastos verdes e de proteção contra os predadores.

Referências

  1. Equus giganteus em Fossilworks
  2. «Equus giganteus». www.mindat.org. Consultado em 28 de maio de 2020 
  3. «Equus giganteus Gidley, 1901». www.gbif.org (em espanhol). Consultado em 28 de maio de 2020 

Ver também[editar | editar código-fonte]