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Quatro Nobres Verdades: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h31min de 29 de junho de 2004

As Quatro Nobres Verdades

Assim foi dito por Buddha, o Iluminado:

Foi por não compreender e por não realizar quatro coisas que eu discípulos, da mesma forma que vocês, tive que vagar tão longamente através desta roda de renascimentos.

E quais são estas quatro coisas? São elas:

A Nobre Verdade do Sofrimento; A Nobre Verdade da Causa do Sofrimento; A Nobre Verdade da Extinção do Sofrimento, ou a Verdade da Felicidade; A Nobre Verdade da Senda que leva à extinção do Sofrimento, ou à realização da Felicidade.

Enquanto o absoluto e verdadeiro conhecimento e introspecção relativos a estas Quatro Nobres Verdades não estavam perfeitamente claros em mim, então eu não estava certo que eu tinha atingido esta suprema iluminação que é insuperável em todo o mundo com seus seres humanos e divinos, entre toda a hoste de ascetas, de pregadores e de monges.

Mas tão logo o absoluto e verdadeiro conhecimento e introspecção a respeito destas Quatro Nobres Verdades se tornaram perfeitamente claros em meu interior, então surgiu em mim a certeza de que eu tinha atingido esta Suprema Iluminação insuperável.

E eu descobri esta profunda verdade, difícil de perceber, difícil de compreender, tranquilizante e sublime, a qual não é para ser ganha por mero intelecto e é visível apenas ao sábio.

O mundo, entretanto, é dado aos prazeres, delicia-se com os prazeres, é encantado com os prazeres. Verdadeiramente, tais seres dificilmente irão compreender a lei da condicionalidade, a Origem Dependente de todos os fenómenos. Incompreensível será também para eles o fim de todas as formações, o abandono de todo substrato do renascimento, o desaparecimento do desejo, do apego, a extinção: Nibbana.

Entretanto, existem uns poucos, cujos olhos estão cobertos com uma leve camada de poeira; estes compreenderão a verdade.



A Primeira Nobre Verdade: A Verdade do Sofrimento Nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, morte é sofrimento, tristeza, lamentação, dor, pesar e desespero são sofrimentos. Não ter o que se deseja é sofrimento; unidos com aqueles que não gostamos é sofrimento; separados daqueles que amamos é sofrimento. Em resumo: os cinco agregados da existência são sofrimentos.

O que é Tristeza? A tristeza surge através desta ou daquela perda ou infortúnio que a pessoa depara. Aquilo que abate profundamente a pessoa, que leva a um estado mental alarmado, cheio de tristeza e mágoa: isto é chamado tristeza.

O que é Lamentação? Seja o que for que acontece com as pessoas, esta ou aquela perda ou infortúnio que as leva a lastimar e a lamentar, a reclamar e a protestar, o estado mental de mágoa, tristeza e lamentação. Isto é chamado lamentação.

O que é a Dor? É a dor corporal. São as sensações dolorosas e desagradáveis, produzidas pelas impressões corporais. Isto é chamado dor.

O que é o Pesar? É a dor mental. São as sensações dolorosas e desagradáveis produzidas pelas impressões mentais. Isto é chamado pesar.

O que é o Desespero? É a tristeza, lamentação e pesar em estágio mais profundo e doloroso que surge através deste ou daquele infortúnio que alguém depara em sua vida. Isto é chamado desespero.

Os cinco agregados da Existência São: corpo, sensação, percepção, formações mentais e consciência.

Corpo: É formado pelos quatro elementos e a corporealidade dependente deles. Os quatro elementos são: sólido, líquido, calor e ar.

Sensação: Existem três tipos de sensações: agradável, desagradável e neutra. Estas três se tornam dezoito porque ocorrem nas seis janelas dos sentidos: visão, audição, olfacto, paladar, corpo e mente.

Percepção: O que é? “Percebe-se meu amigo, portanto isto é percepção.” Existem seis classes de percepção: percepção das formas (visão) dos sons, odores, gosto, impressões corporais e objectos mentais.

Formações Mentais: São os elementos formadores da consciência: contacto, volição e atenção. Há seis tipos de volição em relação à visão, audição, olfacto, paladar, corpo e mente.

O grupo da Consciência: Há seis tipos de consciência: consciência em relação à visão, audição, paladar, corpo e mente.

Origem dependente da Consciência O surgimento da consciência é dependente de condições e sem estas condições nenhuma consciência surge. E dependendo de tais condições surge um determinado tipo de consciência, assim ela é chamada:

Consciência cujo surgimento depende dos olhos e o mundo material, é chamada consciência visual. Consciência cujo surgimento depende dos ouvidos e os sons, é chamada consciência auditiva. Consciência cujo surgimento depende do nariz e dos odores, é chamada consciência olfactiva. Consciência cujo surgimento depende da língua e do paladar, é chamada consciência do paladar. Consciência cujo surgimento depende do corpo e tudo que toca o corpo, é chamada consciência do corpo. Consciência cujo surgimento depende da mente e objectos da mente, é chamada consciência da mente. A Consciência depende dos outros Quatro Agregados da Existência E é impossível que alguém possa explicar o passamento de uma para outra existência e a entrada para uma nova existência ou o crescimento, aumento e desenvolvimento da consciência, independentemente da corporealidade, sensação, percepção e formações mentais.

A Três Características da Existência Todas as formações são impermanentes; todas as formações são insatisfatórias e todos os fenómenos psico-físicos são vazios de um Ego. O corpo é transitório, sensação é transitória, percepção, formações mentais e consciência são transitórias.

E aquilo que é transitório é sujeito a sofrimento. E aquilo que é impermanente e sujeito a sofrimento e mudanças não se pode correctamente dizer: Isto pertence a mim; isto sou eu; isto é o meu Ego.

Portanto, em relação aos cinco agregados da existência, deve-se entender de acordo com a realidade e a verdadeira sabedoria:

Isto não sou eu Isto não pertence a mim Isto não é o meu Ego

A Doutrina do Não Eu (Anatta) A existência individual, da mesma forma que todo o mundo, é, na realidade nada, além de um processo fenoménico de ininterrupta mudança, o qual está todo compreendido nos cinco agregados da existência.

Este processo vem fluindo desde tempos imemoriais, antes do nosso nascimento e também após a nossa morte continuará por interminável período de tempo, enquanto e até quando houver condições para tal.

Os cinco agregados da existência, tomados separadamente ou em conjunto, em nenhuma maneira constitui um real Ego-entidade ou personalidade e igualmente nenhum subjectivismo, alma ou substância pode ser encontrada fora desses grupos como seu dono ou possuidor.

Em outras palavras; os cinco agregados da existência são "não-ego" nem eles pertencem a um Ego. Em vista da impermanência e condicionalidade de toda existência, a crença em qualquer forma de Ego ou Subjectivismo, eu ou pessoa, deve ser considerada como uma ilusão.

A designação pela palavra "casa", e meramente um nome conveniente para vários materiais colocados conjuntamente, como cimento, areia, pedras, tijolos, portas, janelas, telhas etc., após um certo modelo e deixando um espaço vazio entre as paredes, mas na realidade não há nada que eu possa tocar e dizer: “isto aqui é uma casa” além daqueles materiais. Da mesma forma aquilo que chamamos ser, indivíduo, pessoa, ou eu, não é nada, mas uma constante combinação de fenómenos psíquico-fisicos e que não têm existência real em si mesmo.

Esta é em resumo a doutrina do não-eu (Anatta) do Buddha, o ensinamento que toda a existência é vazia de uma entidade permanente ou substância.

Suponhamos que um homem, que não seja cego, observa as centenas de bolhas do rio Ganges, enquanto elas fluem rio abaixo, e ele as contempla e cuidadosamente as examina. E após este cuidadoso exame, elas aparecem para ele vazias, irreais e sem qualquer substância.

Da mesma forma, o discípulo contempla todos os fenómenos corporais, as sensações, percepções, formações mentais e estados de consciência, sejam eles do passado, presente ou futuro, próximo ou distantes. E ele observa com plena atenção e os examina cuidadosamente e após esta cuidadosa pesquisa, eles aparecem para ele como ocos, vazios, insubstanciais e sem um Ego.

As Três Advertências Velhice, doença e morte. Você nunca viu em sua vida, neste mundo, um homem ou mulher, 80, 90, 100 anos ou mais, frágil, encurvado como um telhado empenado, apoiando-se em muleta, com passos de criancinha, sem firmeza, a juventude há muito o deixou, com dentes quebrados, cabelos escassos ou calvo, rugados com membros manchados e o pensamento nunca veio em sua mente que você também está sujeito á velhice, que você também não escapará dela?

Você nunca viu neste mundo um homem ou mulher que esteja doente, atingido por grave doença, espojando-se nas suas próprias porcarias, levantado da cama por alguém e novamente colocado por outros? E o pensamento nunca veio em sua mente que você também está sujeito à doença, que você também não escapará dela?

Você nunca viu em sua vida o cadáver de um homem ou mulher, um, dois ou três dias após a morte e nunca o pensamento veio à sua mente que você também está sujeito à morte, e que não há fuga para isto?

Samsara: O Mar da Existência Inconcebível é o princípio deste Samsara, não para ser descoberto em qualquer primeira causa dos seres, os quais obstruídos pela ignorância e enganados pelo desejo, são levados de roldão através desta roda de renascimento.

Samsara, também chamado a Roda da Vida, é o contínuo processo de sempre repetidamente nascer, crescer, envelhecer e morrer. Na realidade, é a inquebrantável sequência da combinação dos cinco agregados da existência, os quais, constantemente mudando de momento a momento continuamente, um após o outro, através de inconcebíveis períodos de tempo.

O que você pensa que é mais? A torrente de lágrimas, na qual, chorando, pranteando e lamentando, você já verteu ao longo desta interminável caminhada, sendo levado de roldão através desta roda de renascimento, unidos com os indesejáveis e separados dos desejáveis - isto, ou as águas dos três grandes oceanos?

Por tanto tempo você tem sofrido a morte do pai e mãe, de filhos, filhas, irmãos, irmãs. E enquanto assim, você estava sofrendo, você verteu realmente mais lágrimas do que as águas dos três grandes oceanos.

Mas como isto é possível? Porque é inconcebível o princípio deste qualquer Samsara, não para ser descoberto em enganados pelo desejo, são levados de roldão através desta roda de renascimento.



A Segunda Nobre Verdade: A Nobre Verdade da Origem do Sofrimento Qual é a causa do sofrimento? É a ignorância, desejo e apego; cobiça, ódio e ilusão; orgulho, egoísmo, inveja e vaidade.

Três Tipos de Desejo Desejo para os prazeres dos sentidos. Desejo de eternalismo - existência eterna. Desejo de aniquilamento com a morte. Origem do Desejo

Mas onde o desejo surge, aonde ele encontra sua raiz? Aonde for que neste mundo existam coisas deliciosas e agradáveis, lá o desejo surge, lá ele toma raízes. Olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente são deliciosos e agradáveis; lá o desejo surge e toma raiz.

Objectos visuais, sons, cheiros, gostos, impressões corporais e objectos mentais são deliciosos e agradáveis; lá o desejo surge e toma raiz.

Consciência, impressões sensoriais, sensação nascida das impressões sensoriais, percepção, vontade, pensamento e reflexão são deliciosos e agradáveis: lá o desejo surge e toma raiz.

Origem Dependente de Todos os Fenómenos Ignorância condiciona às formações kármicas. As formações kármicas condicionam a consciência. A consciência condiciona os fenómenos psico-físicos. Os fenómenos psico-físicos condicionam as seis bases. As seis bases condicionam o contacto. O contacto condiciona a sensação. A sensação condiciona o desejo. O desejo condiciona o apego. O apego condiciona o vir-a-ser. O vir-a-ser condiciona o nascimento. O nascimento condiciona a decadência e morte, tristeza, lamentação, dor, pesar, ressentimento e desespero. Assim surge toda esta imensa massa de sofrimento.

Futuro Resultado do Karma

As pessoas que tomam um mau caminho e agem erradamente pelos pensamentos, palavras e actos, quando ocorre a morte, eles caem em um inferior estado de existência, um estado de sofrimento, um infeliz destino no abismo do inferno.

Karma como Volição É a volição que eu chamo Karma. Tendo vontade, a pessoa age pelo corpo, palavra e mente. Existem karmas cujos resultados são no inferno, no reino animal, ou no domínio dos fantasmas, entre os homens ou nos mundos celestiais.

Os resultados kármicos são:

aqueles cujo retorno é na vida presente; aqueles cujo retorno é na próxima vida; aqueles cujo retorno é em vida futura. Herança das Acções Todos os seres são proprietários de suas acções, são herdeiros de suas acções; suas acções são o ventre do qual eles surgem; com suas acções eles estão ligados, suas acções são seus refúgios: sejam quais forem as acções que eles executam - boas ou mas - destas eles serão os herdeiros.

E onde quer que os seres novamente entrem na existência, lá suas acções irão amadurecer; e onde quer que suas acções amadureçam, lá eles irão colher os frutos daquelas acções, seja nesta vida, seja próxima vida ou em qualquer outra vida futura.



A Terceira Nobre Verdade: A Nobre Verdade da Extinção do Sofrimento, ou a Verdade da Felicidade O que é a Nobre Verdade da Extinção do Sofrimento? É o completo desaparecimento e extinção da ignorância do desejo, seu enfraquecimento e abandono, libertação e desapego dele.

Mas onde esta ignorância e desejo devem enfraquecer, onde devem eles extinguir. Onde que neste mundo existam coisas deliciosas e agradáveis, lá a ignorância e o desejo devem enfraquecer, lá eles devem extinguir.

Seja no passado, presente ou futuro qualquer que seja o monge ou discípulo que considera e enfoca as coisas deliciosas e agradáveis deste mundo como impermanentes, insatisfatórias e impessoais (sem um Ego), como sendo uma doença, é ele que vai superar a ignorância e o desejo.

Extinção Dependente de Todos os Fenómenos Do abandono e cessação da ignorância, a cessação das formações kármicas. Da cessação das formações kármicas, a cessação da consciência. Da cessação da consciência, a cessação dos fenómenos psico-físicos. Da cessação dos fenómenos psico-físicos, a cessação das seis bases. Da cessação das seis bases, a cessação do contacto. Da cessação do contacto, a cessação da sensação. Da cessação da sensação, a cessação do desejo. Da cessação do desejo, a cessação do apego. Da cessação do apego, a cessação vir-a-ser. Da cessação do vir-a-ser, a cessação do nascimento. Da cessação do nascimento, a cessação da decadência e morte, tristeza, lamentação, dor, pesar, ressentimento e desespero.

Assim se dá a cessação de toda esta imensa massa de sofrimento.

Se um fogo que está sendo alimentado por gravetos não obtém mais este combustível, ele irá, após consumir todo o velho combustível, tornar-se extinto.

Da mesma forma, o processo dos cinco agregados da existência, que no ignorante cria a ilusão de um Ego-entidade, é produzido e alimentado pela ignorância, desejo e apego e mantido pelo armazenamento desta energia vital. Após este combustível ter cessado e se um novo combustível (ignorância, desejo e apego) não mais impelir o processo dos cinco agregados da existência, a vida continuará enquanto e até quando existir energia vital acumulada, mas com a sua destruição na morte, os cinco agregados da existência alcançarão final extinção. Isto é Nibbana ou extinção do sofrimento.

Nibbana Isto verdadeiramente é paz, isto é o mais elevado, a saber, o fim de todas as formações kármicas, o abandono de todo substrato de novo nascimento, o fim da ignorância, desejo, apego, extinção, Nibbana.

Assim é Nibbana, imediato, visível nesta vida, convidativo, atractivo e compreensível pelo sábio. A extinção da ignorância, desejo e apego; da cobiça, ódio e ilusão; isto verdadeiramente é chamado Nibbana.

Arahat: O Santo, Sábio e Iluminado E para o discípulo assim livre, em cujo coração reina a paz, não há nada mais a ser acrescentado àquilo que ele já fez nem nada mais resta para ele a fazer. Como uma sólida massa de rocha permanece inabalável pelo vento, do mesmo modo, nem formas visuais ou som, nem odores ou gosto, nem o contacto de qualquer natureza, nem o desejável ou o indesejável poderão fazê-lo entrar em vibração. Inabalável está a sua mente, foi ganha a libertação.

E ele que já considerou todos os contrastes deste mundo, não é mais perturbado por nada, seja o que for, pacífico por excelência, livre da raiva, da tristeza e da saudade, ele passou além do nascimento, da decadência e da morte.

O Imutável Verdadeiramente, existe um Reino, onde não há nem o sólido ou líquido, nem o elemento calor e nem o ar, nem este mundo nem outro mundo, nem o sol ou a lua.

Isto eu chamo, nem surgimento ou passamento, nem permanecer imóvel, nem nascimento ou morte. Não há nenhum apoio para os pés, nenhum desenvolvimento ou qualquer base. Isto é o fim do sofrimento.

Existe o não-nascido, o não-originado, o não-criado e não-formado. Se não existisse este não-nascido, o não-originado, o não-criado e não-formado, a libertação do mundo do nascido, do originado, do criado e do formado não seria possível.

Mas desde que existe o não-nascido, o não-originado, o não-criado e o não-formado, consequentemente, é possível a libertação do mundo do nascido, do originado, do criado e do formado.



A Quarta Nobre Verdade:

A Nobre Verdade da Senda que 

Leva à Extinção do Sofrimento Os Dois Extremos e o Caminho do Meio Entregar-se a si mesmo nos prazeres sensuais, o comum, vulgar, mundano sem qualquer proveito para a vida santa ou entregar-se às duras práticas ascéticas de mortificação do como, que é doloroso, e também sem qualquer proveito para a vida santa.

Estes dois extremos o Iluminado rejeitou e descobriu a Senda do Meio, a qual proporciona a qualquer um a capacidade de ver e de conhecer, que leva à paz, ao discernimento, à iluminação e ao Nibbana.

E qual é este Caminho do Meio? É a Nobre Senda Óctupla. É a Quarta Nobre Verdade, o Caminho que leva à extinção do sofrimento.

Palavra Correcta Acção correcta Meio de Vida Correcto Moralidade Esforço Correcto Plena Atenção Mental Correcta Concentração Correcta Cultura Mental Correcta Compreensão Correcto Pensamento Sabedoria


Este é o Caminho do Meio, descoberto pelo Abençoado, o qual proporciona a qualquer um a ver e a compreender que leva à paz, ao discernimento, à iluminação e ao Nibbana.

Livre da dor e da tortura é esta senda, livre de lamento e sofrimento: é uma senda perfeita. Verdadeiramente, como esta senda, não existe outra para a purificação dos seres. Se você seguir esta senda, porá um fim ao sofrimento.

Mas cada um tem que se esforçar por si mesmo, os Iluminados apenas apontam o Caminho.

Dê ouvidos a isto, pois a imortalidade foi descoberta. Eu revelo, eu proclamo a verdade. Desde que eu revele para vocês, assim ajam. E o supremo objetivo da vida santa, para a realização da qual, filhos de boas famílias abandonam seus lares para uma vida de renúncia sem lar, e muitos nesta própria vida atingiram a meta final.